quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SP quer construir 1,5 mil creches em 4 anos; governo federal levará menos tempo e gastará mais

Fonte: 24/02/2011 - 00h01 Da Redação UOL educação Em São Paulo
O secretário da Educação de São Paulo, Herman Voorwald, anunciou nesta quarta-feira (23) que o governo do Estado deve gastar R$ 1 bilhão na construção de até 1,5 mil creches em quatro anos. A proposta foi feita durante uma reunião do Ceesp (Conselho Estadual de Educação de São Paulo).
Caso sejam construídas 1,5 mil creches, o valor médio de cada uma será de R$ 666 mil; se somente a meta mínima (1 mil unidades) for atingida, cada uma sairá por R$ 1 milhão, em média. Este valor é menor do que o governo federal gasta no Proinfância –que repassa verbas para esse tipo de construção–, em torno de R$ 1,2 milhão. Uma das explicações para o valor é a especificidade dos projetos do programa federal
Em compensação, a meta da gestão Dilma Rousseff é construir quatro vezes mais creches no mesmo período de tempo proposto por Voorwald –1,5 mil por ano, 6 mil até 2015. Apesar da meta, estipulada no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) 2, o governo federal não cumpriu nem a proposta de fazer 800 creches no ano passado.
O dinheiro para construção das creches nas cidades de São Paulo deverá sair do FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação). Os locais prioritários serão definidos pelas secretarias da Educação e Desenvolvimento Social.
O UOL Educação tentou durante toda a tarde desta quarta contato com a Secretaria da Educação de São Paulo, mas não obteve retorno.
De acordo com o presidente do Ceesp, Hubert Alquéres, ainda não é possível precisar se a meta da pasta é viável: "a gente não teve tempo para se debruçar nessa questão, mas ele foi muito feliz em jogar luz numa área que é importante e que tem uma demanda reprimida", ressalta. Ele diz que há um "movimento da sociedade" que pede a universalização das creches.
Além de anunciar as novas vagas, o secretário também pediu ao conselho auxílio na elaboração do Plano Estadual de Educação, na revisão do modelo de supervisão das escolas da rede estadual e nos convênios entre municípios e o Estado.

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