sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Prefeitura prevê salas com 25 alunos em creche

Os eleitores do Sr Prefeito, poderiam agora cobrar o que ele prometeu. Mas isso é só em época de campanha, depois esquece o povo e o pior e que o povo esquece também. E depois querem índices de primeiro mundo, conta outra...
Fonte: 05/11/2010 Fernanda Barbosa do Agora
A Prefeitura de São Paulo aumentou para 25 o número recomendado de crianças por educador em salas de alunos de três anos em creches municipais. Até o ano passado, a quantidade mínima era de 18 por professor --7 a menos. Em 2008, uma das promessas de campanha do prefeito Gilberto Kassab (DEM) era zerar a fila de espera nas unidades.
As crianças que começaram 2010 com dois anos dividem hoje um educador com 11 colegas. No ano que vem, esses alunos, com três anos, passarão a ter o mesmo professor que outros 24 amiguinhos --mais que o dobro do que neste ano.
Esse é o caso de Henrique Castro Arruda, 2 anos, que estuda na Barra Funda (zona oeste de SP). "Temo a perda de qualidade do trabalho", diz a sua mãe, a professora Elizamar de Castro, 35 anos."
Limite será reduzido de 35 para 25
De acordo com a Secretaria Municipal da Educação, as portarias anteriores previam, para as crianças de três anos, um mínimo de 18 crianças e um máximo de 35 por educador. "O que estamos fazendo é reduzir o limite máximo, que era de 35 para 25."
A pasta informa que a média de alunos por professor já é, hoje, de 25 crianças. Segundo a secretaria, a mudança foi feita para atender "a totalidade das crianças" e oferecer seis horas de aula por dia para os alunos da pré-escola, e dez para os das creches.
A secretaria ressalta que os alunos serão acomodados de acordo com a capacidade física das salas e que não haverá superlotação de salas. A pasta informa que segue as determinações do Conselho Municipal de Educação, que indicam a necessidade de 1,5 metro quadrado de espaço para cada aluno de berçário e de 1,2 metro quadrado para as demais crianças.
A pasta diz que a reorganização do ensino infantil atende o que a Promotoria defende e que não haverá corte de vagas no berçário.

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