sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Avaliação do PLC 29/09 feita pela Diretoria Central da Udemo;

Apenas o governo e os deputados da base governistas acreditam no sucesso da meritocracia, sendo uma prática altamente excludente e seletiva, não atendendo a grande massa pelo menos. O governo tende a provocar um declínio ainda maior no que chama de qualidade na educação. Os profissionais ficarão desmotivados, o que acarretará um menor interesse pela já falida profissão. O píor que o governo utiliza os meios de comunicação para mostrar para a sociedade uma situação de engodo, pq o governo não explica de fato quantos terão aumento e mesmo que atinjam as notas estabelecidas apenas uma parcela terá o aumento incorporado. E que os aumentos somente existirão através das provas, e então os aposentados sofrem ainda mais, pois já existe um descaso do governo com as pessoas que por muitos anos ajudaram a formar as pessoas, mas que qando aposentam ficam a margem e o governo nem lembra que estas pessoas existem.
Fonte: Udemo
Se o PLC 29 for aprovado da forma como está redigido: 1- Haverá a exclusão dos temporários estáveis e celetistas das provas durante 4 anos, e, não se sabe se, realmente, em algum momento, eles poderão participar do processo. Possivelmente, não participarão.
2- Praticamente, não mais haverá reajustes salariais para o magistério, uma vez que os recursos serão alocados para o pagamento do Bônus - IDESP e dos percentuais estabelecidos pelo PLC 29.
3- Os decantados benefícios aos efetivos, dado o porcentual anual de 20% para cada segmento do magistério, serão concedidos a conta-gotas, num espaço de tempo que pode variar de 13 a 26 anos. Por outro lado, o afunilamento do processo impedirá que a esmagadora maioria atinja a faixa 5. Assim como será pequeno o número dos que alcançarão a faixa 3 e 4. Nosso temor é que sequer os 20% de aprovados terão garantido o direito de receber os percentuais anunciados. Basta apenas que o governo declare que seus recursos serão insuficientes para atender aquele contingente, que o número de beneficiados diminuirá.
4- A Licença Prêmio, com certeza, deixará de ser gozada por aqueles que pretenderem participar das provas, posto que diretores, supervisores e professores terão de se fixar em suas escolas, sob pena de exclusão do processo. Aliás, parece que o PLC 29 foi feito justamente para dificultar a remoção dos profissionais;
5- O mesmo se poderá dizer das licenças gestante e médica, uma vez que a freqüência também será levada em conta, para que os profissionais possam participar das provas.
6- Os aposentados serão novamente prejudicados, uma vez que, não podendo participar do processo, e sem receberem reajustes salariais, em poucos anos seus proventos não cobrirão sequer despesas domésticas mínimas, como já vem ocorrendo para grande parte deles, atualmente;
7- Não existe qualquer garantia de que os sucessores do atual Governador mantenham o sistema em funcionamento, posto que cada governo tem um plano diferente para a rede estadual de ensino.Tem sido assim em todos os governos do PSDB, de Covas a Serra, nesses últimos15 anos.
8- Finalmente, dado o minúsculo número de profissionais que poderiam alcançar a faixa 5, o resultado da proposta governamental acabará por desestimular grande contingente de profissionais. Dessa forma, o tiro de Serra, com certeza, sairá pela culatra.
Simulação do processo, envolvendo os diretores de escola.
Dos 5.340 diretores efetivos, aplicando-se os critérios de tempo de exercício na unidade escolar (3 anos) e 80% de assiduidade durante aquele período, em tese reduz-se em cerca de 10% o número de postulantes numa primeira prova para diretores, supervisores e professores. Lembre-se que a partir da vigência da Lei, aqueles que se removerem só poderão participar de nova avaliação após 3 anos de exercício em sua nova unidade escolar.Evolução dos 5.340 diretores, que forem aprovados e promovidos em todas as avaliações, no interstício mínimo de 13 anos

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