sexta-feira, 4 de setembro de 2009

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

O PÍOR É QUE OS GOVERNANTES DIZEM SEMPRE QUE O PROBLEMA DA VIOLÊNCIA É PONTUAL. VEJAM TRÊS CASOS SÉRIOS E QUE DIFICILMENTE RESULTARÁ EM ALGUMA PENALIDADE AOS AGRESSORES. ATÉ PORQUE SE BOBEAR ELES SERÃO CONSIDERADOS VÍTIMAS. A IMPUNIDADE NÃO SE MANIFESTA APENAS NA SOCIEDADE, NO AMBIENTE ESCOLAR ELE FAZ PARTE DA ROTINA. FICO PENSANDO QUE SOCIEDADE TEREMOS, POIS O LOCAL ONDE SE PREPARA E SE FORMA PARA A SOCIEDADE NÃO POSSUI JUSTIÇA (EQUIDADE DE VALORES ENTRE DIREITOS E DEVERES), SENDO ASSIM TEMOS A SOCIEDADE COMO SE MANIFESTA HOJE, E NÃO ADIANTA CULPAR OS PROFESSORES, QUANDO O SISTEMA LIMITA E INTIMIDA A AÇÃO DE FORMAÇÃO ATRAVÉS DE EXEMPLO.
Fonte: 03/09/2009 - 16h40 - Folha Online
Aluno explode bomba dentro da sala e fere professora em Belo Horizonte (MG)
Uma professora da escola estadual Melo Viana, em Belo Horizonte (MG), ficou ferida nas pernas na manhã desta quinta-feira após um aluno de 15 anos explodir uma bomba de fabricação caseira em sua mesa, na sala de aula. Segundo a Polícia Militar, que socorreu a professora, ela foi levada a um hospital com queimaduras leves em ambas as pernas e liberada após atendimento médico. A família do adolescente foi avisada e a polícia o encaminhou à Delegacia da Criança e do Adolescente. A Secretaria Estadual de Educação informou que uma inspetora foi enviada para acompanhar o caso, mas ainda não sabe a qual punição o garoto pode ser submetido. A PM informou que a bomba tinha baixo potencial explosivo.
Fonte: 03/09/2009 - 20h15 - Folha Online
Estudante joga agrotóxico em escola e intoxica colegas em Agudos (SP)
Uma "brincadeira" de um aluno da Escola Estadual Maria Bataglin Delazari, em Agudos (a 313 km de São Paulo), fez com que quatro estudantes tivessem de ser encaminhadas a um hospital da cidade. O aluno espalhou um agrotóxico usado em plantações de melancia dentro da instituição, intoxicando as colegas. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, o incidente ocorreu nesta quarta-feira (2) e, devido ao forte odor do veneno, as alunas passaram mal e as aulas na escola tiveram de ser suspensas ontem e hoje. As estudantes --que não tiveram as idades reveladas-- deixaram o hospital ontem mesmo, segundo a secretaria. O aluno autor da "brincadeira", que também não teve a identidade revelada, foi encaminhado ao conselho escolar. Nesta quinta, as aulas continuaram suspensas para que fosse feita uma limpeza no local. Segundo a secretaria, a previsão é que as aulas sejam retomadas nesta sexta-feira (4).
Fonte: 03/09/2009 - 22h11 - Renata Baptista da Agência Folha
Estudantes forçam garoto a beber dentro de escola em Votorantim (SP)
Um adolescente de 13 anos foi parar no hospital após ter sido forçado a ingerir bebida alcoólica dentro de uma escola da rede estadual, em Votorantim (102 km de São Paulo). O caso aconteceu por volta das 15h, durante o horário de aula, no final do mês passado. Segundo a Polícia Civil, a mãe do garoto foi chamada à Escola Comendador Pereira Inácio e encontrou o filho passando mal e semiacordado nos braços de um inspetor. "Por pouco o rapaz não chegou a coma alcoólico", disse o delegado do setor de investigações gerais de Votorantim, João Galdino. O garoto afirmou que foi obrigado por outros dois adolescentes que estudam na mesma classe que ele, na 7ª série, a beber uma garrafa com pinga e refrigerante. Ele disse ainda que foi agredido após se negar a beber a mistura. A mãe do garoto o levou ao pronto atendimento municipal e relatou a ocorrência à polícia na última sexta. De acordo com Galdino, o garoto afirmou estar traumatizado. Ele não está frequentando as aulas por estar com medo e vergonha do ocorrido. O garoto foi submetido a exames no Instituto Médico Legal. O laudo deve sair em até 30 dias. A polícia vai intimar os supostos agressores e encaminhar o caso ao Juizado de Infância e Juventude. A Secretaria Estadual de Educação afirmou que o Conselho de Ensino tem se reunido com os pais dos envolvidos para discutir quais medidas serão adotadas. De acordo com o órgão, é expressamente proibida a entrada de bebida alcoólica nas escolas. Os funcionários, no entanto, não têm autorização para revistar as mochilas dos alunos.

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