segunda-feira, 20 de abril de 2009

Prefeitura de SP recebe professores e categoria decide esperar para definir sobre greve

É esperar as cenas dos prócimos capítulos...
Fonte: 17/04/2009 - 17h52 - da Folha Online Uma comissão representando os professores da rede municipal de ensino de São Paulo foi recebida nesta sexta-feira pela Secretaria de Gestão após um ato em frente ao prédio do órgão. Os professores reivindicam aumento salarial real, incorporação de gratificações, entre outros itens. A categoria decidiu aguardar o prazo pedido para a secretaria para analisar as reivindicações, até o dia 30. De acordo com a decisão do órgão, a categoria definirá sobre a paralisação. Hoje os professores realizaram uma paralisação para um dia de protesto, no centro de São Paulo, para reivindicar aumento salarial. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), 300 pessoas se reuniram na rua Líbero Badaró, onde fica a secretaria. Segundo a categoria, 800 professores participaram do protesto. Segundo o presidente do Sinpeem (sindicato dos professores), Claudio Fonseca, e também vereador pelo PPS, ao todo a pauta da categoria tem 62 itens, mas os principais envolvem a remuneração e a valorização do trabalho. A principal reivindicação da classe é a aplicação de 17,5% de aumento agora. Na questão funcional, segundo Fonseca, os professores querem o direito de carreira do quadro de apoio. "Como fixaram até o final do mês para dar resposta, nós votamos aqui para, no dia 30, realizar uma outra reunião. Se o governo apresentar a resposta antes nós vamos usar uma reunião que faremos dia 27 para avaliar a resposta do governo. Se não apresentar nada até dia 30, estaremos aqui novamente e vamos deliberar sobre a greve. Por enquanto estamos em campanha, para pressionar o governo", afirmou o presidente do sindicato. Atualmente, um professor de ensino fundamental, em início de carreira, recebe R$ 1.121 (jornada de 30 horas). Projeto da gestão Kassab aprovado no ano passado prevê reajuste de 37,5% do salário-base até o ano que vem, por meio de incorporação de gratificação --os 17,5% estão dentro dessa previsão. Esse aumento permite reajuste aos aposentados (que não recebem gratificações) e ganho em alguns benefícios dos servidores da ativa, calculados em cima do salário-base. Apesar da queda da arrecadação por conta da crise econômica, a prefeitura tem afirmado que dará parte da incorporação das gratificações neste ano. O Sinpeem (sindicato dos professores) alega que há espaço para aumento salarial, uma vez que a prefeitura tem gastado menos de 40% de suas receitas com folha de pagamento.

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