quarta-feira, 1 de abril de 2009

TROCA DE SECRETÁRIOS DA EDUCAÇÃO - SÃO PAULO

COLEGAS, O QUE ACHAM DA SUBSTITUIÇÃO? Governo de SP confirma saída da secretária da Educação Maria Helena será substituída pelo ex-ministro Paulo Renato.Segundo o governo, ela pediu demissão nesta quinta-feira (26). PORTAL G1, em São Paulo O ex-ministro Paulo Renato de Souza assume a Secretaria de Educação de São Paulo (Foto: Maira Soares/Folha Imagem) A secretária de Educação de São Paulo, Maria Helena Guimarães, pediu demissão nesta quinta-feira (26) e será substituída pelo deputado federal e ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza. A troca do comando foi confirmada pouco depois das 12h desta sexta-feira (27) pelo governo estadual. Segundo nota divulgada pela Secretaria de Comunicação, o pedido de demissão se deve "por motivos estritamente pessoais" e Maria Helena continuará prestando assessoria para a secretaria. Na semana passada, o governo divulgou os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp). Quase 20% das escolas da rede estadual não apresentaram melhora. A concessão de bônus para os servidores, baseada no desempenho no Idesp, também causou polêmica. Só iriam receber professores e funcionários de instituições que tivessem apresentado alguma melhor no índice. No entanto, na quarta-feira (25), o governo anunciou uma mudança na regra para premiar as boas escolas, mesmo que não tivessem tido uma evolução. A secretaria também foi alvo de críticas após a divulgação de que havia erros em cerca de 500 mil livros de geografia distribuídos na rede. Um mapa da América do Sul mostrava dois Paraguais. Maria Helena ainda enfrentou uma greve de professores que durou quase um mês. Leia a íntegra da nota: "A secretária estadual da Educação Maria Helena Guimarães de Castro manifestou ao governador José Serra seu desejo de deixar o cargo na noite de ontem, quinta-feira (26), por motivos estritamente pessoais. Ela será substituída no cargo pelo atual deputado federal Paulo Renato Souza (PSDB-SP), a quem continuará prestando assessoria especial. Essa decisão também foi tomada ontem. Durante oito anos, Maria Helena foi secretária-executiva do Ministério da Educação, comandado por Paulo Renato no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Entre ambos, a identidade de pensamento sobre a Educação é total. A mesma equipe e a mesma orientação imprimida por Maria Helena na secretaria serão mantidas, e a secretária continuará à frente da pasta até o dia 15 de abril, quando ocorrerá a substituição. A esse respeito declarou o governador José Serra: “O trabalho da Maria Helena e seu time à frente da Secretaria da Educação em São Paulo é excepcional. Promoveram mudanças que, a médio e longo prazos, representam uma verdadeira revolução na Educação estadual. Basta citar o programa Ler e Escrever, o sistema de metas por escola, os bônus de incentivo aos profissionais da Educação ligados a resultados, os programas de formação de professores e de recuperação de alunos defasados". “Maria Helena é uma das maiores especialistas do Brasil na construção de indicadores de educação. Sua colaboração para a reformulação do SARESP, a criação e implantação do IDESP e da política de bônus por merecimento foi fundamental. Sua gestão, voltada à valorização do professor e à melhora do aprendizado na sala de aula, terá pleno seguimento com o novo secretário. Paulo Renato foi durante oito anos ministro da Educação, quando criou o FUNDEF, os exames nacionais de avaliação, e comandou um imenso programa de inclusão de crianças e jovens nas escolas". "Maria Helena dedicou-se de forma integral ao um trabalho, que, sem dúvida, está entre os mais absorventes e exigentes da administração estadual em termos de esforço pessoal. São Paulo e o governo devem muito a ela que, por sorte, continuará colaborando de perto com a Educação estadual, prestando assessoria especial ao novo secretário.” Secretaria de Comunicação"

2 comentários:

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  2. Quero manifestar minha indignação em relação à tal "remuneração por desempenho". Não nos foi esclarecido que receberíamos pela média do ciclo e sim pelo total alcançado pela escola. Colegas, como eu, que não têm a opção de trabalhar em outro ciclo - EM, ficaram prejudicados. Tenho consciência do meu esmero no trabalho, portanto me senti desvalorizada pela "avaliação" do meu desempenho. Não posso ser responsabilizada por fracassos que não são meus. É muito fácil atribuir ao professor a culpa por todos os insucessos, pois a categoria já está tão massacrada que não tem forças sequer para contestar. Unamo-nos, colegas!!!!!
    Sinto que a secretaria está destruindo, em mim, o encantamento pela educação...

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