quarta-feira, 27 de maio de 2009

SP pretende instalar 11 mil câmeras em escolas

Além das câmeras é importante ações pedagógicas que atendam as necessidades dos alunos e das escolas, afim de diminuir os índices de violência. É imperativo ações que deem condições dignas para que os professores possam de fato realizar seu ofício, que ultimamente tem sido muito difícil de ser posto em prática.
Fonte: 26/05/2009 - 19h07 - Agência Estado
Após dois episódios de quebra-quebra em escolas estaduais de São Paulo em seis meses, a Secretaria da Educação do Estado anunciará na sexta-feira um plano de combate à violência nas unidades da rede pública. O programa prevê a instalação de câmeras nas escolas - serão 11 mil aparelhos em 2,2 mil unidades -, a distribuição de manuais de segurança e a criação de um sistema online de registros de ocorrências. A Secretaria da Educação passará a contar ainda com a assessoria de um oficial da PM (Polícia Militar), estabelecendo uma ligação com a secretaria da Segurança Pública de São Paulo.As informações são do secretário da Educação, Paulo Renato Souza. Ele fez a declaração após participar de evento de assinatura de convênios para a abertura de nove mil vagas no ensino técnico estadual, em cerimônia realizada numa escola estadual na zona sul da capital paulista. Segundo Paulo Renato, o plano é começar em agosto com a instalação das câmeras de segurança nas unidades de ensino. A secretaria está finalizando a licitação para adquirir os equipamentos e contratar uma empresa de monitoramento.A ideia de um plano de combate à violência no ambiente escolar voltou a ganhar força no governo Serra depois da ocorrência de dois incidentes de quebra-quebra em unidades de ensino na cidade. O primeiro deles ganhou destaque em novembro, quando uma briga generalizada entre alunos da Escola Estadual Amadeu Amaral, no Belém, zona leste, terminou com uma jovem ferida e o prédio depredado.O segundo foi no último dia 14, quando houve quebra-quebra na Escola Estadual Professor Antônio Firmino de Proença, na Mooca, zona leste da capital. Os jovens que provocaram a confusão seriam traficantes de drogas, segundo afirmou na época Paulo Renato, e teriam entrado no prédio sem autorização da direção da escola. O governador do Estado, José Serra (PSDB), concluiu o ensino médio nessa instituição de ensino.

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