quinta-feira, 2 de abril de 2009

Faltas de docente estadual por atestado caem 56%

COMO SEMPRE O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO É O PROFESSOR, AFINAL DE CONTAS ESTA CATEGORIA SÓ PODE FICAR DOENTE SEIS VEZES POR ANO E NO MÁXIMO 1 VEZ POR MÊS, NÃO SEI SE É PARA RIR OU CHORAR COM TAMANHA HIPOCRISIA. EDUCADORES O QUE PENSAM SOBRE AS DECLARAÇÕES ABAIXO? Foram 7.000 em fevereiro, ante 15.800 no mesmo mês do ano passado, segundo governoLimite de ausências sem desconto e critérios de bônus causaram redução, diz pasta; para sindicato, governo não combate razões de faltas DA REPORTAGEM LOCAL (Folha de São Paulo) A Secretaria Estadual da Educação informou ontem que o número de faltas de professores em fevereiro justificadas com atestados médicos caiu 56% em relação ao mesmo mês de 2008. Foram 7.000, ante 15.800 -a rede tem 230 mil docentes.O governo José Serra (PSDB) afirma que a redução ocorreu por conta da aprovação da lei, em 2008, que limitou as faltas sem desconto no salário, e pelos critérios do bônus anual por desempenho (cada falta é descontada). Já a Apeoesp (sindicato dos professores) diz que desconfia dos dados e que o governo não atua nas causas das ausências -as condições de trabalho, segundo o sindicato.A secretaria afirma que o índice deste ano é o menor da história da rede, mas mostrou dados apenas a partir de 2001 (quando foram 22 mil faltas).Em janeiro deste ano, o governo apresentou estudo que aponta que um ponto percentual a mais no índice de absenteísmo dos docentes representa perda para os alunos da quarta série do ensino fundamental de 7,5% na nota de língua portuguesa e 8,5% de matemática.A secretaria afirmou ontem que não fechou o balanço geral atualizado das ausências (considerando também as não justificadas com atestados).Antes da mudança na lei, em abril de 2008, os servidores podiam faltar até metade do ano sem desconto dos dias perdidos, desde que as ausências fossem em dias alternados e com atestado médico. Para licenças médicas ou ausências em dias seguidos por problemas de saúde, era preciso passar por perícia (regra ainda em vigor).A alteração ocorreu após a Folha mostrar que, diariamente, cerca de 30 mil professores faltavam às aulas, por várias razões. Serra propôs a alteração alegando que muitas ausências eram desnecessárias."Não há confiabilidade nesses dados. Tudo parece marketing", afirmou a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha. "O governo não mexe nas causas das faltas, que são as classes superlotadas, os baixos salários e as jornadas estafantes. O professor adoece."(FÁBIO TAKAHASHI)

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