terça-feira, 13 de abril de 2010

Confussões no 1 ano do Ensino Fundamental no Estado - SEE

É importante lembrar que a partir de 2009 que a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo começou a levar a sério o EF de 9 anos, então não faz anos como o secretário adjunto esta dizendo, é só observar as datas das legislações que estabelecem a mudança de fato, pareceres do CEE já falava sobre o assunto, mas começar a colocar em prática apenas em 2009, talvez por isso a confusão, esse governo quer deixar tudo para depois, é só observar o que vai acontecer com o Espanhol na rede a partir do 2 semestre, o governo teve 5 anos para isso, e só depois de 4 anos e meio que o governo começou a procurar caminhos para a implementação, pois só em agosto e que veremos de fato o que acontecerá, e apenas uma informação, em agosto finda o prazo de 5 anos dado pelo MEC para implantar o espanhol nas escolas públicas, isso é mais uma prova que esse governo faz tudo de qualquer jeito e com isso temos qualquer resultado, o que é muito triste, o resuldado é a péssima qualidade de ensino e depois esse governo tenta colocar a culpa e responsabilidade nos professores. Senhores pais, olhem mais pela escola que seu filho estuda e cobrem mesmo, mas a quem de direito.
Fonte: Fábio Takahashi da Reportagem Local - Folha de São Paulo 13/04/2010
SP muda aluno de série durante o ano letivo
Cerca de 13 mil alunos da rede estadual de São Paulo que cursavam o primeiro ano do ensino fundamental foram transferidos para o segundo ano semanas depois do início das aulas.
As escolas têm consultado os pais para saber se eles querem que o filho mude de série.
O governo permitiu a mudança alegando estar pressionado pelo Ministério Público, devido à alteração em 2010 no ensino fundamental, que passou de oito para nove anos.
Segundo o Executivo, diversas famílias procuraram a Promotoria reclamando que o filho na casa dos sete anos deveria estar no atual segundo ano (considerado equivalente à primeira série no antigo fundamental) em vez de frequentar o primeiro ano (equivalente à antiga pré-escola).
O imbróglio ocorreu devido à polêmica sobre a data de aniversário usada para definir em qual série cada criança deveria ser matriculada na capital paulista. Determinou-se, inicialmente, que aquelas nascidas até fevereiro de 2003 deveriam estar no primeiro ano.
Nos anos anteriores, porém, escolas haviam estipulado junho como o mês de corte. Ou seja, uma criança de sete anos, nascida em março de 2003, pela regra adotada em 2010 está no primeiro ano. Mas, pela lógica anterior, estaria no segundo ano (antiga primeira série).
Segundo o governo, muitas famílias recorreram ao Ministério Público pedindo que a rede adotasse a lógica antiga.
Ainda na gestão José Serra (PSDB), em 25 de março, a Secretaria de Estado da Educação divulgou comunicado dizendo que poderia pular de ano a criança que já tenha cursado o ensino infantil e tenha nascido até 30 de junho de 2003, desde que os pais concordem e que a escola avalie que ela está apta para a transferência.
Cerca de 28 mil estudantes estão na faixa dos que, em tese, podem mudar de ano, mas as escolas já vetaram parte dos pedidos de mudança.
Críticas
"É um remendo pretendido por aqueles que não tomaram providências em prazo adequado", diz o presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, Cesar Callegari.
A lei de ampliação do ensino fundamental foi aprovada em 2005, com validade para todo o país. Este ano foi o prazo limite para que os Estados se adaptassem às novas regras.
"Imagine a criança que está começando a frequentar escola neste ano e já ser jogada, no meio do ano, para uma outra turma, com um outro currículo, que traumas pode sofrer."
O presidente do Conselho Estadual da Educação, Arthur Fonseca Filho, disse que, "ao se encontrar um problema, é preferível que ele seja corrigido."
Comunicado foi mal redigido, afirma secretário-adjunto
O secretário-adjunto da Educação de São Paulo, Guilherme Bueno, afirmou ontem em entrevista à Folha que o comunicado enviado às direções de escolas sobre a possibilidade de alunos da rede estadual pularem uma série no meio do ano letivo deveria tratar apenas de casos específicos, "de pais que procuraram algum órgão público".
Ele admitiu, no entanto, que o texto foi mal redigido e deu a entender que a data de corte para definir as matrículas havia mudado.
Bueno disse que a intenção da Secretaria da Educação era padronizar o procedimento que estava sendo exigido pelo Ministério Público. "Não achamos essa mudança boa. Mas tem sido a posição do Ministério Público", disse o representante da pasta.
Guilherme Bueno negou que tenha havido atraso na implementação do novo ensino fundamental. "Em todo o Estado, isso já vem acontecendo há anos", afirmou.
FOLHA - Por que a secretaria divulgou o comunicado?
GUILHERME BUENO - Por ser uma regra nova, tivemos muitas consultas, ofícios e pedidos de pais no Ministério Público para mudar a série dos filhos. Quisemos organizar os procedimentos. Em qualquer lugar do mundo, é preciso estabelecer um corte. Isso causa discussões como essa. Mas a redação do comunicado não ficou boa. Deu a entender que havíamos mudado toda a regra. Era para tratar apenas de casos específicos, de pais que procuraram algum órgão público.
FOLHA - O sr. não conhecia o texto do comunicado?
BUENO - Não. Foi feito pela Cogsp (coordenadoria da Grande São Paulo) e pelo CIE (centro de informações, ambos órgãos da Secretaria da Educação). Hoje [ontem] conversei com eles, e faremos uma nova redação.
FOLHA - Mas diversas escolas já completaram a mudança.
BUENO - É verdade.
FOLHA - Não é prejudicial ao aluno mudar de série durante o ano letivo?
BUENO - Pior seria ele ficar numa série inadequada. Veja, não achamos essa mudança boa. Mas tem sido a posição do Ministério Público.
FOLHA - O governo demorou para implementar a ampliação do ensino fundamental?
BUENO - Discordo. Em todo o Estado, isso já vem acontecendo há anos. Na capital, por ser um caso específico [as redes estadual e municipal têm quase o mesmo tamanho], demorou mais. Prefeitura da capital critica medida estadual
A Prefeitura de São Paulo criticou a flexibilização feita pelo governo do Estado na data de corte para definir a distribuição dos alunos entre as séries da rede de ensino.
Município e Estado têm um sistema integrado de matrículas na capital paulista.
A gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) manteve rígido o corte em fevereiro, enquanto a gestão do ex-governador José Serra (PSDB), que acaba de passar o cargo para o vice, Alberto Goldman (PSDB), para disputar a Presidência da República, esticou para junho em alguns casos.
"O perfil dos alunos nas séries será diferente, o que não é nada bom. Vai atrapalhar as matrículas conjuntas no ano que vem", afirmou o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider.
"E como vamos explicar aos pais que, dependendo da rede pública, o filho dele vai estar em uma série diferente? Eles não entenderão os critérios diferentes", complementou Schneider.
Antes da entrevista do representante da prefeitura à Folha, o secretário-adjunto estadual da Educação, Guilherme Bueno, disse que o critério conjunto estava mantido. "O comunicado serve para exceções, não como regra. Estamos acordados com a prefeitura."

Golpe usa nome do MEC para premiar escola

Existe picareta em todos os llugares, pq não usar esta imaginação toda para coisas boas.
Fonte: RICARDO GALLO - DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de São Paulo 13/04/2010
Um instituto da Grande São Paulo vende, por R$ 2.000, um prêmio educacional baseado em um ranking inexistente do Ministério da Educação. Anualmente, 150 escolas, supletivos e faculdades compram desse instituto o direito de ser premiadas como as "melhores instituições de ensino do Brasil", à revelia do ministério.
Entre as premiadas, estão ao menos seis instituições de ensino superior reprovadas pelo MEC, além de colégios sem expressão e/ou mal colocados no Enem -exame que avalia o ensino médio. Elas propagandeiam o prêmio como se fosse oficial e disseram não saber que não era do MEC.
Não há ranking nacional que junte escolas e universidades -elas são avaliadas por exames diferentes.
O ministério pedirá que a Polícia Federal investigue o caso e tomará as "providências judiciais cabíveis". Por meio da assessoria de imprensa, o ministro Fernando Haddad se disse perplexo. O MEC afirmou que fará campanha para divulgar em todo o Brasil índices oficiais, de modo a evitar o uso indevido de dados federais.
O Prêmio Nacional de Excelência em Qualidade no Ensino existe desde 2005, promovido pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa de Qualidade Gomes Pimentel, de Guarulhos.
Receberam o título de melhores do país escolas como o Qui-Mimo, de Guanambi (BA), o Jardim Escola Vovô Lima, de São Pedro da Aldeia (RJ), e o supletivo Supla, de Timbó (SC), além dos centros universitários Unieuro (DF) e Unibahia (BA).
A premiação foi em novembro, em um bufê no Tatuapé (zona leste de SP). Quem paga pelo prêmio tem direito a jantar, DVD, troféu e um certificado com brasão da República e o logotipo do governo federal ("Brasil, um país de todos").
Além de usar indevidamente o nome do ministro, o instituto colocou em seu site uma foto de Haddad como se ele estivesse presente em uma das edições do prêmio. Trata-se, na realidade, de imagem retirada do Google, de uma entrevista do ministro dada à TV UFMG.
Abordagem
É o Gomes Pimentel que procura as instituições para oferecer o prêmio, segundo relato de quatro "vencedores" à Folha. Primeiro, envia uma carta em que aponta o destinatário como potencial homenageado. São cinco critérios, quatro deles vagos: filosofia educacional, prática operacional, respeito ao aluno, responsabilidade social e qualidade de ensino.
Apenas o último item é medido pelo MEC, embora o instituto assegure se basear em dados oficiais.
Em seguida, vem a cobrança dos R$ 2.000, que podem ser parcelados em até oito vezes. O instituto chama o pagamento de "adesão" e diz aos 150 premiados que o dinheiro corresponde aos custos do evento. O informativo, a que a Folha teve acesso, é claro: só recebe o troféu e o certificado de qualidade quem estiver na "solenidade".
A negociação pode, em alguns casos, resultar em desconto. A Folha falou com uma instituição que disse ter pago R$ 1.700. Nos últimos dois anos, a relação de instituições "vencedoras" aumentou -em 2007, eram 120. A edição de 2010, marcada para 29 de novembro, já tem 18 instituições homenageadas, informa o site do instituto.

sábado, 10 de abril de 2010

Instrução Conjunta Cenp/DRHU de 9.4.2010 - Sistema de Proteção Escolar

Fonte:D.O. 10/4/2010 pg. 105-107 Seção I
DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
Instrução Conjunta Cenp/DRHU de 9-4-2010
A Coordenadora da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas - CENP e o Diretor do Departamento de Recursos Humanos - DRHU, à vista da publicação da Resolução SE nº 19, em 12-02-2010, que institui o Sistema de Proteção Escolar na rede estadual de ensino paulista, e considerando a necessidade de orientar as autoridades educacionais quanto aos procedimentos a serem adotados pela Diretoria de Ensino para a seleção das unidades escolares que contarão com docentes para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário, expedem a presente instrução:
1 - da lista inicial de escolas prioritárias
1.1 - o total de unidades escolares estaduais que, ao longo de 2010, contarão com docentes para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário será de 1000 (mil) escolas.
1.2 - o Anexo a desta instrução define o número total de escolas que poderão ser contempladas em cada Diretoria de Ensino e o Anexo B identifica as escolas que, manifestando interesse, terão prioridade para contar com docentes para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário.
1.3 - a identificação das escolas prioritárias foi estabelecida pelos órgãos centrais da SEE a partir da análise das ocorrências registradas no Sistema Eletrônico de Registro de Ocorrências Escolares - ROE.2 - da manifestação de interesse pelas escolas
2.1 - para que possam contar com docente para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário, as escolas identificadas no Anexo B como prioritárias, deverão efetivar sua candidatura junto à respectiva Diretoria de Ensino, por meio de simples manifestação de interesse, até o dia 23 de abril de 2010.
2.2 - As escolas não constantes do Anexo B desta instrução também poderão candidatar-se, encaminhando à respectiva Diretoria de Ensino, até o dia 23 de abril de 2010:
a) manifestação de interesse acompanhada de exposição de motivos que contemple o histórico da unidade escolar no que se refere à existência e recorrência de situações de conflito ou grave indisciplina; e
b) plano básico de trabalho a ser desenvolvido pelo docente que irá exercer as atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário, observado o definido nos incisos I a VI do artigo 7º da Resolução SE nº 19, de 12-02-2010, e em consonância com os objetivos e metas estabelecidos pela unidade escolar em sua proposta pedagógica.
3 - da lista final de escolas
3.1 - a lista final das 1.000 (mil) escolas que serão contempladas com docentes para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário em 2010 será definida pela Diretoria de Ensino com base na avaliação das escolas interessadas e na disponibilidade de docentes candidatos com perfil aprovado.
3.2 - As escolas identificadas no Anexo B desta instrução, após efetivação de candidatura, serão atendidas prioritariamente pela Diretoria de Ensino na seleção de docentes para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário.
3.3 - As demais escolas interessadas serão contempladas dentro do limite estipulado para cada Diretoria de Ensino no Anexo a desta instrução, conforme a classificação que obtiverem na avaliação realizada pela Diretoria de Ensino, depois de atendidas as escolas prioritárias que efetivaram candidatura e em substituição às escolas prioritárias que não efetivaram candidatura.
3.4 - a Diretoria de Ensino divulgará, até o dia 07 de maio de 2010, a lista final de escolas de sua região que serão contempladas com docentes para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário, observado o limite estipulado para cada Diretoria de Ensino, conforme Anexo a desta instrução.
4 - da seleção do Professor Mediador Escolar e Comunitário
4.1 - a seleção dos docentes candidatos ao exercício de Professor Mediador Escolar e Comunitário será realizada pelas Diretorias de Ensino, por meio da avaliação de perfil do docente candidato e posterior classificação.
4.2 - Os docentes interessados no exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário deverão inscreverse na Diretoria de Ensino a que pertence a unidade escolar a qual estão vinculados, até o dia 23 de abril de 2010.
4.3 - para efetivar sua inscrição, o candidato deverá encaminhar à Diretoria de Ensino:a) carta de motivação em que apresente exposição sucinta das razões pelas quais opta por exercer as funções de Professor Mediador Escolar e Comunitário, considerando as atribuições elencadas nos incisos I a VI do artigo 7º da Resolução SE nº 19, de 12-02-2010;
b) certificados de cursos ou comprovação de prévia participação em ações ou projetos relacionados aos temas afetos à Proteção Escolar, tais como mediação de conflitos, Justiça Restaurativa, bullying, articulação comunitária, entre outros.
4.4 - Os gestores do Sistema de Proteção Escolar na Diretoria de Ensino, instituídos no “caput” do artigo 6º da Resolução SE nº 19, de 12-02-2010, analisarão os documentos indicados no item anterior e, ouvido o Dirigente Regional, aprovarão ou não o perfil do candidato.
5 - da classificação dos candidatos
5.1 - Após aprovação do perfil dos candidatos ao exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário, a Diretoria de Ensino procederá à classificação dos aprovados, com vistas à seleção, obedecendo a ordem de prioridade estabelecida no § 1º do artigo 7º da Resolução SE nº 19, de 12-02-2010, e observado o disposto na Resolução SE nº 29, de 19-03-2010, conforme segue:
a) titular de cargo docente, da própria escola, que se encontre na condição de adido, sem descaracterizar essa condição;
b) titular de cargo docente, de outra unidade escolar da mesma Diretoria de Ensino, que se encontre na condição de adido, sem descaracterizar essa condição;
c) docente readaptado, da própria escola, com perfil adequado à natureza das atribuições de que tratam os incisos I a VI do artigo 7º da Resolução SE nº 19, de 12-02-2010, portador de histórico de bom relacionamento com alunos e com a comunidade, e desde que respeitado o rol de atribuições estabelecido pela Comissão de Assuntos de Assistência à Saúde – CAAS;
d) docente ocupante de função-atividade da mesma Diretoria de Ensino, de que trata o inciso V do artigo 1º das Disposições Transitórias da Lei Complementar 1.093, de 16-07-2009;
e) docente abrangido pelo artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010, de 01-06-2007, aprovado no processo seletivo; e f) demais docentes e candidatos, a que se refere a Resolução SE nº 29, de 19-03-2010.
5.2 - a Diretoria de Ensino divulgará, até o dia 07 de maio de 2010, a classificação dos docentes aprovados para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário.
6 - da atribuição de aulas
6.1 - Divulgada a lista final de escolas que serão contempladas com docentes para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário e de acordo com a classificação dos docentes selecionados, o Diretor de Escola procederá, até o dia 14 de maio de 2010, à atribuição da carga horária de acordo com o estabelecido na Resolução SE nº 19, de 12-02-2010, verificando os requisitos e concedendo o exercício ao docente.
6.2 - o Professor Mediador Escolar e Comunitário cumprirá a carga horária de 24 (vinte e quatro) horas, já incluídas as 2 (duas) Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo e as 2 (duas) Horas de Trabalho Pedagógico em Local de Livre Escolha, exceto o docente readaptado, que manterá a sua carga horária.
6.3 - a unidade escolar somente contará com um segundo Professor Mediador Escolar e Comunitário quando funcionar em no mínimo 3 (três) turnos, com pelo menos 10 (dez) classes em cada turno.
ANEXO A - NÚMERO TOTAL DE ESCOLAS QUE PODERÃO SER CONTEMPLADAS POR DIRETORIA DE ENSINO
COORD DIRETORIA TOTAL DE ESCOLAS
COGSP CAIEIRAS 10
COGSP CARAPICUIBA 15
COGSP CENTRO 15
COGSP CENTRO OESTE 10
COGSP CENTRO SUL 10
COGSP DIADEMA 10
COGSP GUARULHOS NORTE 25
COGSP GUARULHOS SUL 25
COGSP ITAPECERICA DA SERRA 15
COGSP ITAPEVI 15
COGSP ITAQUAQUECETUBA 15
COGSP LESTE 1 15
COGSP LESTE 2 20
COGSP LESTE 3 20
COGSP LESTE 4 20
COGSP LESTE 5 10
COGSP MAUA 25
COGSP MOGI DAS CRUZES 15
COGSP NORTE 1 15
COGSP NORTE 2 15
COGSP OSASCO 15
COGSP SANTO ANDRE 15
COGSP SAO BERNARDO DO CAMPO 20
COGSP SUL 1 15
COGSP SUL 2 15
COGSP SUL 3 10
COGSP SUZANO 25
COGSP TABOAO DA SERRA 15
CEI ADAMANTINA 10
CEI AMERICANA 10
CEI ANDRADINA 5
CEI APIAI 5
CEI ARACATUBA 5
CEI ARARAQUARA 10
CEI ASSIS 5
CEI AVARE 3
CEI BARRETOS 5
CEI BAURU 10
CEI BIRIGUI 5
CEI BOTUCATU 5
CEI BRAGANCA PAULISTA 10
CEI CAMPINAS LESTE 20
CEI CAMPINAS OESTE 25
CEI CAPIVARI 10
CEI CARAGUATATUBA 5
CEI CATANDUVA 5
CEI FERNANDOPOLIS 5
CEI FRANCA 20
CEI GUARATINGUETA 10
CEI ITAPETININGA 10
CEI ITAPEVA 5
CEI ITARARE 5
CEI ITU 10
CEI JABOTICABAL 5
CEI JACAREI 5
CEI JALES 5
CEI JAU 5
CEI JOSE BONIFACIO 5
CEI JUNDIAI 20
CEI LIMEIRA 10
CEI LINS 10
CEI MARILIA 20
CEI MIRACATU 3
CEI MIRANTE DO PARANAPANEMA 5
CEI MOGI MIRIM 10
CEI OURINHOS 3
CEI PENÁPOLIS 5
CEI PINDAMONHANGABA 5
CEI PIRACICABA 20
CEI PIRAJU 3
CEI PIRASSUNUNGA 10
CEI PRESIDENTE PRUDENTE 10
CEI REGISTRO 10
CEI RIBEIRAO PRETO 25
CEI SANTO ANASTACIO 3
CEI SANTOS 10
CEI SAO CARLOS 5
CEI SAO JOAO DA BOA VISTA 5
CEI SAO JOAQUIM DA BARRA 5
CEI SAO JOSE DO RIO PRETO 10
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS 20
CEI SAO ROQUE 10
CEI SAO VICENTE 10
CEI SERTAOZINHO 5
CEI SOROCABA 20
CEI SUMARE 10
CEI TAQUARITINGA 5
CEI TAUBATE 5
CEI TUPA 5
CEI VOTORANTIM 5
CEI VOTUPORANGA 5
ANEXO B - IDENTIFICAÇÃO DAS ESCOLAS CONSIDERADAS PRIORITÁRIAS
Coord Diretoria Município Código-CIE
CEI ADAMANTINA ADAMANTINA 030806
CEI ADAMANTINA INUBIA PAULISTA 031598
CEI ADAMANTINA LUCELIA 030788
CEI ADAMANTINA OSVALDO CRUZ 031636
CEI ADAMANTINA SALMOURAO 031549
CEI AMERICANA AMERICANA 907285
CEI AMERICANA AMERICANA 042493
CEI AMERICANA AMERICANA 921567
CEI AMERICANA NOVA ODESSA 049906
CEI AMERICANA SANTA BARBARA D’OESTE 922961
CEI AMERICANA SANTA BARBARA D’OESTE 913157
CEI ANDRADINA GUARACAI 029506
CEI ANDRADINA ILHA SOLTEIRA 030557
CEI APIAI BARRA DO CHAPEU 014412
CEI APIAI RIBEIRAO BRANCO 038885
CEI ARACATUBA ARACATUBA 907224
CEI ARACATUBA VALPARAISO 029973
CEI ARARAQUARA AMERICO BRASILIENSE 907704
CEI ARARAQUARA ARARAQUARA 914265
CEI ARARAQUARA ARARAQUARA 038982
CEI ARARAQUARA MATAO 024958
CEI ARARAQUARA MATAO 049633
CEI ASSIS ASSIS 033261
CEI ASSIS ASSIS 033200
CEI BARRETOS BARRETOS 022214
CEI BARRETOS GUAIRA 022421
CEI BAURU BAURU 043597
CEI BAURU BAURU 025483
CEI BAURU BAURU 038003
CEI BAURU BAURU 900217
CEI BAURU LENCOIS PAULISTA 049682
CEI BIRIGUI BIRIGUI 924283
CEI BIRIGUI COROADOS 030260
CEI BOTUCATU BOTUCATU 014837
CEI BOTUCATU SAO MANUEL 049273
CEI BRAGANCA PAULISTA ATIBAIA 018004
CEI BRAGANCA PAULISTA ATIBAIA 017929
CEI BRAGANCA PAULISTA BOM JESUS DOS PERDOES 020850
CEI BRAGANCA PAULISTA BRAGANCA PAULISTA 017991
CEI BRAGANCA PAULISTA PINHALZINHO 017875
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 018260
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 901088
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 018429
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 018880
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 018326
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 018107
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 018922
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 018788
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 042626
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 065626
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 018272
CEI CAMPINAS LESTE CAMPINAS 903887
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 039895
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 903899
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 914897
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 924556
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 018697
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 018259
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 901131
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 018910
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 923394
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 909397
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 924573
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 924945
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 065535
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 905434
CEI CAMPINAS OESTE CAMPINAS 902559
CEI CAPIVARI INDAIATUBA 909415
CEI CAPIVARI INDAIATUBA 913972
CEI CAPIVARI INDAIATUBA 018661
CEI CAPIVARI INDAIATUBA 018909
CEI CAPIVARI MONTE MOR 917783
CEI CARAGUATATUBA CARAGUATATUBA 046498
CEI CARAGUATATUBA UBATUBA 046747
CEI CATANDUVA CATANDUVA 02653
CEI CATANDUVA TABAPUA 028162
CEI FERNANDOPOLIS ESTRELA D’OESTE 026918
CEI FERNANDOPOLIS FERNANDOPOLIS 026797
CEI FRANCA FRANCA 036870
CEI FRANCA FRANCA 022937
CEI FRANCA FRANCA 911264
CEI FRANCA FRANCA 914290
CEI FRANCA FRANCA 903401
CEI FRANCA FRANCA 924969
CEI FRANCA FRANCA 916110
CEI FRANCA FRANCA 914307
CEI FRANCA FRANCA 900667
CEI FRANCA FRANCA 900679
CEI GUARATINGUETA CRUZEIRO 904831
CEI GUARATINGUETA CUNHA 012774
CEI GUARATINGUETA GUARATINGUETA 012634
CEI GUARATINGUETA GUARATINGUETA 012920
CEI GUARATINGUETA GUARATINGUETA 905045
CEI ITAPETININGA ITAPETININGA 900285
CEI ITAPETININGA ITAPETININGA 015097
CEI ITAPETININGA ITAPETININGA 015052
CEI ITAPETININGA TATUI 916432
CEI ITAPETININGA TATUI 924076
CEI ITAPEVA CAPAO BONITO 015222
CEI ITAPEVA ITAPEVA 015489
CEI ITARARE ITABERA 015453
CEI ITARARE ITARARE 015301
CEI ITU CABREUVA 924659
CEI ITU ITU 920940
CEI ITU ITU 924124
CEI ITU ITU 035257
CEI ITU PORTO FELIZ 015726
CEI JABOTICABAL BEBEDOURO 043552
CEI JABOTICABAL JABOTICABAL 023541
CEI JACAREI ARUJA 006385
CEI JACAREI SANTA ISABEL 006531
CEI JALES JALES 027145
CEI JALES SANTA FE DO SUL 028400
CEI JAU JAU 377156
CEI JAU PEDERNEIRAS 911069
CEI JOSE BONIFACIO NEVES PAULISTA 027650
CEI JOSE BONIFACIO TANABI 028940
CEI JUNDIAI CAMPO LIMPO PAULISTA 019896
CEI JUNDIAI ITATIBA 019604
CEI JUNDIAI ITATIBA 901192
CEI JUNDIAI JARINU 901222
CEI JUNDIAI JUNDIAI 039962
CEI JUNDIAI JUNDIAI 019744
CEI JUNDIAI JUNDIAI 019859
CEI JUNDIAI JUNDIAI 036006
CEI JUNDIAI JUNDIAI 019434
CEI JUNDIAI JUNDIAI 042705
CEI JUNDIAI JUNDIAI 925020
CEI JUNDIAI VARZEA PAULISTA 924465
CEI LIMEIRA COSMOPOLIS 909385
CEI LIMEIRA LIMEIRA 049529
CEI LIMEIRA LIMEIRA 049517
CEI LIMEIRA LIMEIRA 036109
CEI LIMEIRA RIO CLARO 049967
CEI LIMEIRA RIO CLARO 041661
CEI LINS CAFELANDIA 026335
CEI LINS GUAICARA 026347
CEI LINS LINS 919135
CEI LINS LINS 026116
CEI LINS LINS 026177
CEI LINS SABINO 026207
CEI MARILIA ECHAPORA 047703
CEI MARILIA MARILIA 914198
CEI MARILIA MARILIA 903693
CEI MARILIA MARILIA 033753
CEI MARILIA MARILIA 043655
CEI MARILIA MARILIA 907662
CEI MARILIA MARILIA 047843
CEI MARILIA MARILIA 033765
CEI MARILIA OCAUCU 033479
CEI MARILIA ORIENTE 033790
CEI MARILIA POMPEIA 033881
CEI MARILIA VERA CRUZ 033558
CEI MIRANTE DO PARANAPANEMA ROSANA 043631
CEI MIRANTE DO PARANAPANEMA TARABAI 032759
CEI MOGI MIRIM AMPARO 017577
CEI MOGI MIRIM AMPARO 017541
CEI MOGI MIRIM AMPARO 017565
CEI MOGI MIRIM MOGI-GUACU 047348
CEI MOGI MIRIM MOGI-GUACU 035920
CEI MOGI MIRIM MOGI-GUACU 920757
CEI PENAPOLIS AVANHANDAVA 030348
CEI PENAPOLIS PENAPOLIS 030314
CEI PINDAMONHANGABA PINDAMONHANGABA 013390
CEI PINDAMONHANGABA SAO BENTO DO SAPUCAI 013274
CEI PIRACICABA PIRACICABA 925792
CEI PIRACICABA PIRACICABA 297653
CEI PIRACICABA PIRACICABA 350308
CEI PIRACICABA PIRACICABA 020837
CEI PIRACICABA PIRACICABA 049955
CEI PIRACICABA PIRACICABA 037977
CEI PIRACICABA PIRACICABA 047375
CEI PIRACICABA PIRACICABA 021209
CEI PIRACICABA PIRACICABA 045861
CEI PIRACICABA PIRACICABA 021052
CEI PIRACICABA PIRACICABA 020989
CEI PIRACICABA PIRACICABA 021076
CEI PIRASSUNUNGA ARARAS 903985
CEI PIRASSUNUNGA LEME 924660
CEI PIRASSUNUNGA PIRASSUNUNGA 907492
CEI PIRASSUNUNGA PORTO FERREIRA 021313
CEI PIRASSUNUNGA SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS 021295
CEI PRESIDENTE PRUDENTE MARTINOPOLIS 032475
CEI PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE 031800
CEI PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE 031926
CEI PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE 032001
CEI PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE 043148
CEI PRESIDENTE PRUDENTE REGENTE FEIJO 032633
CEI REGISTRO CAJATI 034997
CEI REGISTRO JACUPIRANGA 035014
CEI REGISTRO JACUPIRANGA 035185
CEI REGISTRO PARIQUERA-ACU 924593
CEI REGISTRO REGISTRO 035117
CEI REGISTRO REGISTRO 901659
CEI RIBEIRAO PRETO BATATAIS 022925
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 048446
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 024089
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 044660
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 024065
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 023899
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 900072
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 925697
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 041531
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 044659
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 042882
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 023942
CEI RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO 049612
CEI RIBEIRAO PRETO SANTA ROSA DE VITERBO 048458
CEI RIBEIRAO PRETO SERRANA 922687
CEI SANTOS GUARUJA 011575
CEI SANTOS GUARUJA 925743
CEI SANTOS GUARUJA 042146
CEI SANTOS SANTOS 038805
CEI SANTOS SANTOS 011794
CEI SAO CARLOS ITIRAPINA 021684
CEI SAO CARLOS SAO CARLOS 024430
CEI SAO JOAO DA BOA VISTA ESPIRITO SANTO DO PINHAL 020357
CEI SAO JOAO DA BOA VISTA MOCOCA 018971
CEI SAO JOAQUIM DA BARRA SAO JOAQUIM DA BARRA 912098
CEI SAO JOAQUIM DA BARRA SAO JOAQUIM DA BARRA 024685
CEI SAO JOSE DO RIO PRETO BADY BASSITT 028666
CEI SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO 918313
CEI SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO 028745
CEI SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO 914411
CEI SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO 907169
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 013481
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 905124
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 042304
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 039640
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 037849
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 916304
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 013559
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 045469
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 047934
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 921282
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 013648
CEI SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS 919724
CEI SAO ROQUE IBIUNA 015945
CEI SAO ROQUE IBIUNA 016044
CEI SAO ROQUE IBIUNA 015982
CEI SAO ROQUE MAIRINQUE 903231
CEI SAO ROQUE SAO ROQUE 016007
CEI SAO VICENTE ITANHAEM 907935
CEI SAO VICENTE PRAIA GRANDE 046127
CEI SAO VICENTE PRAIA GRANDE 012359
CEI SAO VICENTE SAO VICENTE 049153
CEI SAO VICENTE SAO VICENTE 012245
CEI SERTAOZINHO BARRINHA 023619
CEI SERTAOZINHO SERTAOZINHO 023620
CEI SOROCABA SOROCABA 918593
CEI SOROCABA SOROCABA 016251
CEI SOROCABA SOROCABA 016202
CEI SOROCABA SOROCABA 914629
CEI SOROCABA SOROCABA 070282
CEI SOROCABA SOROCABA 039780
CEI SOROCABA SOROCABA 016226
CEI SOROCABA SOROCABA 016093
CEI SOROCABA SOROCABA 016305
CEI SOROCABA SOROCABA 920228
CEI SOROCABA SOROCABA 922754
CEI SOROCABA SOROCABA 914605
CEI SUMARE HORTOLANDIA 917965
CEI SUMARE SUMARE 017036
CEI SUMARE SUMARE 905636
CEI SUMARE SUMARE 045561
CEI SUMARE SUMARE 924672
CEI TAQUARITINGA TABATINGA 022100
CEI TAQUARITINGA TAQUARITINGA 024909
CEI TAUBATE CACAPAVA 014148
CEI TAUBATE PARAIBUNA 013882
CEI TUPA TUPA 903711
CEI TUPA TUPA 034551
CEI VOTORANTIM PIEDADE 046139
CEI VOTORANTIM SALTO DE PIRAPORA 924878
CEI VOTUPORANGA ALVARES FLORENCE 028952
CEI VOTUPORANGA RIOLANDIA 027686
COGSP CAIEIRAS CAIEIRAS 005587
COGSP CAIEIRAS CAIEIRAS 901805
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COGSP CAIEIRAS FRANCISCO MORATO 924167
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COGSP CAIEIRAS MAIRIPORA 005642
COGSP CARAPICUIBA CARAPICUIBA 041348
COGSP CARAPICUIBA CARAPICUIBA 908629
COGSP CARAPICUIBA CARAPICUIBA 038544
COGSP CARAPICUIBA CARAPICUIBA 009751
COGSP CARAPICUIBA COTIA 010595
COGSP CARAPICUIBA COTIA 910582
COGSP CARAPICUIBA COTIA 010546
COGSP CARAPICUIBA COTIA 910570
COGSP CARAPICUIBA COTIA 010561
COGSP CENTRO SAO PAULO 000760
COGSP CENTRO SAO PAULO 001659
COGSP CENTRO SAO PAULO 000383
COGSP CENTRO SAO PAULO 001454
COGSP CENTRO SAO PAULO 001478
COGSP CENTRO SAO PAULO 003670
COGSP CENTRO SAO PAULO 003451
COGSP CENTRO SAO PAULO 000723
COGSP CENTRO SAO PAULO 001363
COGSP CENTRO SAO PAULO 000536
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COGSP CENTRO OESTE SAO PAULO 004091
COGSP CENTRO OESTE SAO PAULO 037424
COGSP CENTRO OESTE SAO PAULO 003372
COGSP CENTRO OESTE SAO PAULO 004248
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COGSP CENTRO SUL SAO PAULO 003759
COGSP CENTRO SUL SAO PAULO 004297
COGSP CENTRO SUL SAO PAULO 003724
COGSP CENTRO SUL SAO PAULO 004340
COGSP DIADEMA DIADEMA 904703
COGSP DIADEMA DIADEMA 007390
COGSP DIADEMA DIADEMA 007389
COGSP DIADEMA DIADEMA 041178
COGSP DIADEMA DIADEMA 007420
COGSP DIADEMA DIADEMA 039524
COGSP GUARULHOS NORTE GUARULHOS 041099
COGSP GUARULHOS NORTE GUARULHOS 048860
COGSP GUARULHOS NORTE GUARULHOS 352585
COGSP GUARULHOS NORTE GUARULHOS 921385
COGSP GUARULHOS NORTE GUARULHOS 041890
COGSP GUARULHOS NORTE GUARULHOS 925561
COGSP GUARULHOS NORTE GUARULHOS 923357
COGSP GUARULHOS NORTE GUARULHOS 914757
COGSP GUARULHOS NORTE GUARULHOS 046413
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COGSP GUARULHOS SUL GUARULHOS 907078
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COGSP GUARULHOS SUL GUARULHOS 901830
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COGSP GUARULHOS SUL GUARULHOS 006269
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COGSP GUARULHOS SUL GUARULHOS 907085
COGSP GUARULHOS SUL GUARULHOS 925111
COGSP GUARULHOS SUL GUARULHOS 006051
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COGSP GUARULHOS SUL GUARULHOS 297537
COGSP GUARULHOS SUL GUARULHOS 191206
COGSP GUARULHOS SUL GUARULHOS 925573
COGSP GUARULHOS SUL GUARULHOS 904806
COGSP GUARULHOS SUL GUARULHOS 006464
COGSP ITAPECERICA DA SERRA EMBU-GUACU 035403
COGSP ITAPECERICA DA SERRA EMBU-GUACU 049086
COGSP ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA 010327
COGSP ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA 925603
COGSP ITAPECERICA DA SERRA JUQUITIBA 036365
COGSP ITAPECERICA DA SERRA JUQUITIBA 010157
COGSP ITAPECERICA DA SERRA SAO LOURENCO DA SERRA 080615
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COGSP ITAPEVI BARUERI 009830
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COGSP LESTE 3 SAO PAULO 906967
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COGSP LESTE 4 SAO PAULO 002616
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COGSP LESTE 4 SAO PAULO 002331
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COGSP LESTE 4 SAO PAULO 909075
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COGSP MAUA RIBEIRAO PIRES 007870
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COGSP MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES 908514
COGSP MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES 917126
COGSP MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES 906682
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COGSP MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES 041130
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COGSP SUZANO FERRAZ DE VASCONCELOS 041166
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COGSP SUZANO FERRAZ DE VASCONCELOS 906311
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COGSP SUZANO SUZANO 906300
COGSP SUZANO SUZANO 352603
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COGSP TABOAO DA SERRA EMBU 908712
COGSP TABOAO DA SERRA EMBU 010121
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COGSP TABOAO DA SERRA TABOAO DA SERRA 040769
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COGSP TABOAO DA SERRA TABOAO DA SERRA 049104
COGSP TABOAO DA SERRA TABOAO DA SERRA 010169
COGSP TABOAO DA SERRA TABOAO DA SERRA 042067
COGSP TABOAO DA SERRA TABOAO DA SERRA 912682

quinta-feira, 8 de abril de 2010

CONCURSOS PARA PROFESSORES

CURSO PREPARATÓRIO

Em assembleia vazia, professores de São Paulo terminam greve depois de um mês

Se o governo não negociou durante a greve, penso que será muito difícil fazer isso agora.
Fonte: Da Redação UOL Educação - Em São Paulo - Atualizado às 18h02
Os professores estaduais de São Paulo decidiram terminar a greve, iniciada em 8 de março, para retomar as negociações salariais com o governo. A mobilização, no entanto, continua segundo o sindicato. Na tarde de ontem, secretaria da Educação e representantes dos servidores se reuniram. A agenda de reuniões ainda não está definida, segundo a pasta.
Segundo a PM (Polícia Militar), havia cerca de 200 manifestantes no Vão Livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo).
Adesão caiu
No final da quarta-feira (7), a Apeoesp reconheceu que caiu a adesão à greve. Em reportagem da Folha de S. Paulo, a presidente afirmou: "Tenho de admitir que a adesão diminuiu", disse Maria Izabel Noronha.
Segundo o levantamento da entidade, a paralisação chegou a abranger 63% dos docentes em março. Para a Secretaria da Educação, nunca atingiu 1%. O sindicato não divulgou novo balanço de paralisação. Afirmou apenas que há "significativos índices de adesão, afetando todas as regiões do Estado".
Desde o início da paralisação, o governo tucano diz que não negociará enquanto os grevistas não voltarem ao trabalho. "O governo se mostra intolerante. Com esse panorama, as pessoas vão desanimando", afirmou a líder sindical.
Trânsito
A manifestação chegou a interditar todas as faixas da avenida Paulista na altura da alameda Casa Branca, no sentido Consolação, no centro de São Paulo. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), há 1,6 km de lentidão no local, da praça Oswaldo Cruz até a rua Plínio de Figueiredo.
Por volta das 16h10, a CET registrava 48 km de lentidão ou 5,6% dos 868 km de vias monitoradas, índice abaixo da média

Evasão escolar e falta de mão de obra qualificada preocupam economista

Fonte: 08/04/2010 - 16h35 - Alana Gandra - Da Agência Brasil No Rio de Janeiro
O chefe do CPS (Centro de Políticas Sociais) do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), economista Marcelo Néri, está preocupado com o futuro da juventude brasileira para os próximos dez anos. Para ele, a evasão escolar e a falta de mão de obra qualificada apontam para um cenário pouco promissor.
“Tem o apagão de mão de obra que vigorava em 2007 e 2008. Veio a crise, mas eu acho que a tendência é voltar”, diz Néri, que participa agora à tarde do painel que vai debater o perfil do jovem no Brasil em 2020, durante o 6º Congresso Gife sobre Investimento Social Privado, que será realizado no Rio de Janeiro até amanhã (9).
Além disso, acrescenta o economista, muitos jovens entre 18 e 24 anos estão abandonando os bancos escolares. De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de escolarização caiu 4,5% em 2007 e 2008. “Então, tem uma certa evidência do apagão de mão de obra se retroalimentando, o que é bastante preocupante”, assinala.
De acordo com Néri, a melhor maneira para melhorar a situação do jovem no país é aplicar os investimentos sociais públicos e privados na primeira infância. “Você vai beneficiar o jovem do futuro. A melhor maneira de garantir o jovem em todo o seu potencial em 2020 seria o investimento desde a primeira infância. E isso a gente tem feito pouco”.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Avaliação negativa da educação condiz com falta de metas em SP

Fonte: PORTAL APRENDIZ – 07/04/2010
De um lado, a população da cidade de São Paulo (SP) avalia de maneira negativa a educação oferecida pela rede municipal pública de ensino. De outro, a cidade não tem ou não cumpre suas metas. O levantamento é do documento “São Paulo em Indicadores e Metas”, lançado pelo Movimento Nossa São Paulo na última semana na capital paulista. A partir da nota média da população para cada um dos 11 itens educacionais abordados pelo Indicador de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), o material estabeleceu relações entre os indicadores do Observatório Cidadão, as referências de metas propostas pelo Nossa São Paulo e o Programa de Metas 2009-2012, elaborado pela atual gestão municipal. Além de educação, a publicação também compara os dados de outros 24 temas.
“Essa publicação traz um quadro com o que os moradores da cidade priorizam, o que já foi feito, quais são as metas e planejamentos”, afirmou o coordenador da Secretaria Executiva do Movimento Nossa São Paulo, Maurício Broinizi. A qualificação dos profissionais da educação nas escolas obteve 5,4 de nota média dada pela população, segundo o Irbem. A avaliação da formação e das condições de trabalho e estudo dos profissionais de educação atingiu avaliação pior, com nota 5,1 de média. No Programa de Metas não há menções sobre os itens. Sobre a quantidade de vagas em creches, pré-escolas e escolas em locais próximos à sua moradia, a nota do paulistano ficou abaixo da mediana: 4,9.
Segundo o Observatório Cidadão, que utilizou como fonte dados de 2009 das Secretarias Municipais de Educação, a subprefeitura que melhor efetuou matrículas nas creches foi Guaianazes. Na cidade da zona leste, 79,8% das crianças obtiveram uma vaga sobre o total da procura. O pior indicador está no Campo Limpo, onde foi cumprida apenas 40,37% da demanda de matrículas. Já o Programa de Metas almeja que 100% das crianças estejam em creches. O envolvimento das famílias na educação dos filhos recebeu nota média de 5,2 da população, segundo o Irbem. Não há referência sobre o item no Programa de Metas da cidade. “O Programa de Metas completou um ano em 31 de março. A ideia foi criar um instrumento para a sociedade civil, o poder público e o setor empresarial fazer comparações e, então, inserções pela cidade a partir das reais necessidades de São Paulo”, concluiu Broinizi. “Uma das coisas importantes é o orçamento para que melhorias possam ser realizadas”. Com o objetivo de propor soluções para a ampliação do atendimento em creches e pré-escolas na cidade, fóruns e movimentos sociais de educação vão participar de um ato público na Câmara Municipal, na próxima quinta-feira (8/4), das 17h às 20h.

O ranço ideológico na educação

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO – 07/04/2010
A exemplo do que ocorreu com as Conferências Nacionais de Comunicação e Direitos Humanos, as propostas aprovadas pela 1.ª Conferência Nacional de Educação, que foi encerrada na última quinta-feira com a participação do presidente Lula, têm como denominador comum a expansão do dirigismo estatal e a supressão da liberdade de iniciativa no setor. Atualmente, as universidades particulares respondem por 75% das matrículas do ensino superior no País e muitas delas, além de abrir capital, têm recebido vultosas somas de fundos de investimentos para financiar sua expansão.
A justificativa dos participantes da 1.ª Conferência Nacional de Educação é que o ensino superior seria um "bem público", motivo pelo qual a oferta de vagas por universidades privadas e confessionais teria de ser feita por meio do regime de concessão, como ocorre nas áreas de energia, petróleo e telecomunicações.
Para os 3 mil sindicalistas e representantes de movimentos sociais e ONGs que aprovaram essa proposta absurda, se cabe ao governo federal "articular" o sistema educacional, a União deveria "normatizar, controlar e fiscalizar" as instituições de ensino superior do País, por meio de uma agência reguladora, além de estabelecer parâmetros para currículos, projetos pedagógicos e programas de pesquisa para todas elas.
Essa tese colide frontalmente com a Constituição de 88, que é clara e objetiva em matéria de ensino. Ela prevê a livre iniciativa no setor educacional, concede autonomia didática, científica, administrativa e patrimonial às universidades e assegura aos Estados e municípios ampla liberdade para organizar suas respectivas redes escolares.
Como ocorreu nas Conferências Nacionais de Comunicação e Direitos Humanos, as entidades representadas na 1.ª Conferência Nacional de Educação ? das quais pelo menos 40 atuam em áreas estranhas aos meios acadêmicos ? em momento algum esconderam sua aversão ao livre jogo de mercado. Segundo elas, por visar ao lucro, as universidades particulares, ao contrário das universidades públicas, não se preocupariam com a qualidade dos serviços que prestam.
A afirmação é falaciosa, uma vez que há instituições privadas muito bem classificadas no ranking do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), assim como existem instituições federais que certamente não seriam autorizadas a funcionar, caso o Ministério da Educação fosse mais rigoroso na aplicação das regras por ele mesmo estabelecidas. É esse o caso das Universidades Federais do Vale do Jequitinhonha, que foi inaugurada por Lula sem ter corpo docente, e do ABC, que funciona em meio a um canteiro de obras atrasadas e abriu seu primeiro processo seletivo sem dispor sequer de laboratórios e de bibliotecas.
Além de investir contra a iniciativa privada, as propostas aprovadas na 1.ª Conferência Nacional de Educação esvaziam as competências das Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, atribuindo-lhes o papel de meros fóruns consultivos. E, em nome da "democratização" do ensino, defendem a inclusão de integrantes da "sociedade civil organizada" nos órgãos educacionais. Com isso, os Conselhos Nacional e Estaduais de Educação deixariam de existir e sindicalistas vinculados à Central Única dos Trabalhadores, militantes de agremiações partidárias e representantes de ONGs sustentadas por dinheiro governamental poderiam interferir na formulação, implementação e execução da política do setor, colocando os interesses corporativos, políticos e ideológicos à frente do interesse público.
Tão ou mais espantoso do que o ranço ideológico das propostas da 1.ª Conferência Nacional de Educação foi a reação das autoridades educacionais. Elas se comprometeram a incluí-las no Plano Nacional da Educação? o projeto do MEC que define as principais políticas educacionais dos próximos dez anos e que em breve será enviado ao Congresso. Nos países desenvolvidos, o poder público estimula o aumento dos investimentos privados no ensino superior. O MEC, que na gestão do presidente Lula não conseguiu diminuir as taxas de evasão e repetência, faz o contrário.

Jovem cria curso para olimpíada de matemática e conquista mais de cem medalhas

Fonte: PORTAL UOL EDUCAÇÃO - SIMONE HARNIK - 07/04/2010
Do alto de seus 18 anos, Marco Antonio Lopes Pedroso já ganhou mais de 15 medalhas em olimpíadas de matemática, química, física e astronomia. Tantas congratulações o fizeram querer multiplicar o conhecimento. Assim, ele acabou criando um cursinho preparatório para competições destinado aos alunos de sua cidade, Santa Isabel, em São Paulo. Em dois anos de funcionamento, seu grupo, chamado OSI (Olímpicos de Santa Isabel) , já registrou mais de cem medalhistas em competições como a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) ou a Olimpíada Brasileira de Astronomia.
Agora, Marco Antonio enfrenta um dilema: aprovado no MIT (Massachusetts Institute of Technology), o rapaz busca novos organizadores para tocar seu projeto adiante. "Até hoje já atendemos uns 300 alunos. Há um certificado simbólico para os que acompanharam o curso e para os professores que ajudaram. É tudo voluntário", conta. Estratégia de sucesso - Além de Marco Antonio, outros colegas do rapaz e seu irmão mais novo também lecionam. "E estão surgindo outros projetos. Um deles é em Cajamar e outro no [colégio] Etapa. Estou torcendo bastante para que deem certo", diz. Segundo o criador do OSI, uma das principais vantagens do curso ministrado por jovens, é a proximidade com o público alvo. "Os alunos têm aulas com professores com quase a mesma idade que eles. Então, ficam mais à vontade."
De onde surgiu a ideia - Até a sétima série, Marco Antonio estudou em um colégio particular da cidade. Tinha bolsa de estudos, pois o pai era professor. Mas a escola faliu e ele foi estudar em uma instituição do Estado. "Foi um choque. Estava acostumado com uma turma pequena e vi a realidade da escola pública – com professor faltando e coisa do tipo", lembra. Nessa época, conta, ele soube que o colégio Etapa, em São Paulo, fornecia treinamento para a olimpíada de matemática. Fez uma prova de bolsas e cursou todo o ensino médio com desconto de 100%.
Daí para replicar o curso preparatório foi um pulinho. Em 2008, estava ele ministrando as aulas. "Minha mãe me ajudou a procurar diretores de colégios de Santa Isabel, porque conhecia bastante gente", diz. E foi assim que tudo começou. Com um espaço cedido e gosto pela matemática. Os estudantes frequentam gratuitamente - este ano, a única taxa simbólica vai ser o custo da camiseta, inferior a R$ 10 por pessoa. Nos outros anos, como o universo de alunos era menor, os próprios professores bancaram o uniforme. O projeto funciona aos finais de semana, quando Marco Antonio volta das aulas do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) - onde cursa o primeiro ano de engenharia. "Teve gente que já conseguiu bolsa de estudos e o projeto já ganhou bastante prestígio", afirma.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Pesquisa mostra que brasileiros ainda desconhecem a leitura digital

Fonte: O DIA - ANGÉLICA PAULO - 06/04/2010
Rio - O advento do livro digital parece ser uma realidade distante da população brasileira. Com mais de 190 milhões de pessoas, o Brasil possui, em todo o seu território, 95 milhões de leitores. Deste total, apenas 3% tem o hábito da leitura digital, o que corresponde a 4,6 milhões de pessoas, o que mostra o quanto esse costume ainda precisa ser difundido. Os dados são de uma pesquisa do Observatório do Livro e da Leitura, que traçou um perfil do leitor de mídias digitais. A pesquisa mostra que a maioria dos brasileiros ainda desconhece o leitor de livros digitais, mais conhecido como e-reader, além de não saber como acessar o conteúdo na internet. A comodidade do livro em papel, como manuseio e transporte, também foram fatores considerados determinantes na pesquisa, para que a população ainda rejeite o livro digital.
De acordo com Galeno Amorim, diretor do Observatório do Livro e da Leitura e autor da pesquisa, o livro digital vai beneficiar não somente a massa de leitores brasileiros, mas também as 77 milhões de pessoas que não cultivam o hábito da leitura. Segundo ele, a leitura digital vai fazer com que todas as classes sociais possam ter acesso a livros dos mais variados temas e valores, além de disponibilizar títulos que não estão mais no mercado. Ainda segundo a pesquisa, o maior atrativo do livro digital é o valor. Os entrevistados fizeram questão de ressaltar que o conteúdo disponibilizado na internet deve custar ¼ do preço de capa. Sendo assim, um livro cujo preço é R$ 90 deve sair, na internet, por R$ 20

Banda larga chega a todas as escolas públicas do país até o fim do ano

Fonte: CORREIO BRASILIENSE – 06/04/2010
Lançado em abril de 2008 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa Banda Larga nas Escolas completa agora dois anos bem perto da meta de equipar todas as 64.879 escolas públicas urbanas do país com computadores de acesso rápido à internet. A expectativa é que isso ocorra até o fim deste ano, beneficiando 37 milhões de estudantes, de acordo com os responsáveis pela sua implantação, no Ministério da Educação e na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A previsão é baseada no balanço do programa feito pela Anatel no final do ano passado: em 2009 25.331 instituições de ensino público em municípios de quase todo o país foram conectadas à rede mundial de computadores e em 2008, ano de lançamento do programa, esse número foi de 17.681 escolas. Ou seja, ao entrar no segundo ano, o programa já alcançava 66% - 45.192 - do total de estabelecimentos de ensino a serem equipados.
Os números da Anatel, na época do balanço, mostravam que os estados com mais escolas conectadas à internet por meio do Banda Larga nas Escolas eram os de maior densidade demográfica: Minas Gerais (4.962), São Paulo (4.842), Rio de Janeiro (4.080) e Bahia (4.026). Já Roraima (68), Amapá (131) e Acre (187) foram os que tiveram menor número de escolas informatizadas, embora devam estar completamente atendidos até o fim de 2010, quando o programa termina.
O programa se tornou possível graças a um acordo firmado pelo governo com operadoras de telefonia fixa, por meio da Anatel, para a implantação da banda larga nas escolas indicadas pelo Ministério da Educação, sem nenhum custo para os cofres públicos, como contrapartida pelos serviços que elas exploram comercialmente no país.
Esse compromisso foi firmado com o Ministério das Comunicações, quando da mudança do Plano Geral de Metas para a Universalização (PGMU) do Serviço Telefônico Fixo Consultado (STFC). As cinco concessionárias concordaram em trocar a obrigatoriedade de instalar Postos de Serviços de Telecomunicações em todos os municípios, até o fim de 2010, pelo compromisso de instalar o chamado backhaul, a rede de telecomunicações de alta velocidade (banda larga) capaz chegar a todos os pontos do país.
Isso foi feito por meio da assinatura de aditivos contratuais com a Anatel, o que permitiu a conexão das escolas públicas urbanas à rede. Por ocasião da assinatura dos termos aditivos com as concessionárias, em 2008, havia cerca de 56 mil escolas públicas urbanas cadastradas pelo MEC, e desde então mais 8 mil foram implantadas, o que elevou o total para 64.879 instituições a serem conectadas à banda alarga até o fim de 2010. Aí estão incluídas todas as escolas públicas de ensino fundamental (municipais) e médio (estaduais), conforme o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky.

Estados e municípios recebem R$ 99 milhões para educação

Fonte: O GLOBO – 06/04/2010
RIO - Estados e municípios receberam R$ 99,2 milhões, destinados aos programas Caminho da Escola, ProInfância, Plano de Ações Articuladas (PAR) e Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação. Os recursos foram transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na quinta-feira (1).
Os recursos são para a compra de mobiliários e equipamentos para escolas de educação infantil, de ônibus escolares e de acervos de livros em braille para o ensino fundamental, foram enviados R$ 92.109.137,71. Esses recursos também contemplam municípios que estão construindo novas creches.
No total, 309 municípios foram contemplados, sendo 11 de Alagoas; um do Amapá; 16 da Bahia; nove do Ceará; um do Espírito Santo, oito de Goiás; 28 do Maranhão; 23 de Minas Gerais; cinco de Mato Grosso do Sul; 12 de Mato Grosso; 18 do Pará; 17 da Paraíba; 14 de Pernambuco; 21 do Piauí; 19 do Paraná; dois do Rio de Janeiro; 22 do Rio Grande do Norte; dois de Roraima; 14 do Rio Grande do Sul; 16 de Santa Catarina; sete de Sergipe; 34 de São Paulo e nove de Tocantins. Os valores recebidos, por estado e município, podem ser conferidos no sítio do FNDE na internet, consulta a liberações de recursos.
Brasil Alfabetizado
Do programa Brasil Alfabetizado, o FNDE repassou R$ 7.155.877,50 para as secretarias estaduais de educação do Amazonas, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte e para 96 municípios. O Amazonas recebeu R$ 460.942,50; Pernambuco, R$ 3.859.820,00; Rio de Janeiro, R$ 433.550,00 e Rio Grande do Norte, R$ 1.150.450,00, totalizando para essas secretarias R$ 5.904.762,50. O restante R$ 1.251.115,00 foi destinado a 96 municípios cadastrados no programa.

Educação autoriza criação de Agência para avaliação escolar

Fonte: AGÊNCIA SENADO - 06/04/2010
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta terça-feira (6) parecer favorável ao projeto de Lei do Senado 257/08, de Cristovam Buarque (PDT-DF), que autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Nacional para a Avaliação Escolar, destinada a "implementar processos de avaliação da educação básica, assim como controlar, vigiar e fiscalizar os gestores do sistema educacional". O projeto ainda será examinado, em decisão terminativa, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Segundo o autor, o projeto destina-se a estabelecer uma "agência independente do Poder Executivo", para levar adiante a tarefa de avaliação da educação básica. Ele observou que essa reivindicação foi apresentada durante a última Conferência Nacional de Educação, realizada neste ano em Brasília. A relatora do projeto, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), lembrou, por sua vez, que os diretores da futura agência terão de ser aprovados pelo Congresso Nacional.
Alfabetização
A CE também aprovou em decisão terminativa o PLS 309/06, igualmente do senador Cristovam Buarque, que assegura aos governos estaduais e municipais, além do Distrito Federal, a utilização de salas de aula por turmas de alfabetização de jovens e adultos. A autorização estende-se ainda a entidades da sociedade civil.
O texto aprovado foi um substitutivo elaborado pela CCJ, segundo o qual a União repassará aos estabelecimentos de ensino que cederem as suas instalações "os recursos financeiros necessários ao ressarcimento das despesas correntes". As entidades públicas ou privadas que vierem a utilizar as salas de aula, ainda de acordo com a proposta, serão responsáveis por quaisquer danos causados.
- Este projeto abre uma avenida enorme para acabar com o analfabetismo no Brasil - celebrou o senador Romeu Tuma (PTB-SP), relator da matéria.
A comissão aprovou ainda, em decisão terminativa, o PLS 327/05, do senador Pedro Simon (PMDB-RS), que faculta atribuir aos conselhos estaduais, municipais e distrital de educação as competências do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) e do Conselho de Alimentação Escolar. O projeto teve Cristovam Buarque como relator.

Conae: um exercício de cidadania

Fonte: GAZETA DO POVO - TATIANA DUARTE - 06/04/2010
Toda a conferência foi um exemplo do exercício político na sua essência. Os participantes eram engajados. Não havia desinteressados. Cada um estava ali para defender seus ideais, para argumentar o que considera prioridade para a educação pública brasileira. A pouca idade nem de longe revela a maturidade política d o estudante cearense Breno Costa Figueiredo, 11 anos. Matriculado no 6.º ano do ensino fundamental de uma escola pública da cidade de Iguatu, a 300 quilômetros da capital do estado, Fortaleza, o menino foi um dos 3 mil delegados com poder de voto na Conferência Nacional da Educação (Conae), que ocorreu em Brasília, na semana passada. A Conae debateu e elegeu as metas que devem constar no novo Plano Nacional de Educação para a próxima década, entre os anos de 2011 e 2020.
Do menino Breno vem o exemplo de cidadania que deveria nortear a vida de cada um dos brasileiros. O delegado mais jovem da Conae foi escolhido em uma escola pública de seu município, numa das conferências regionais , ocorrida no ano passado. Breno foi até Brasília para defender os interesses dos estudantes e pedir educação com qualidade. Com coragem e personalidade de líder fez a lição de casa. Leu o material entregue pelas mãos do ministro da Educação, Fernando Haddad, no dia da abertura da conferência. Também acompanhou os debates e as votações nas plenárias. No debate, não deixava a desejar para nenhum outro delegado de mais idade.
O menino Breno não foi exceção na Conae. Toda a conferência foi um exemplo do exercício político na sua essência. Os participantes eram engajados. Não havia desinteressados. Cada um estava ali para defender seus ideais, para argumentar o que considera prioridade para a educação pública brasileira. Eram pa is, professores, alunos e representantes de movimentos sociais que acreditam na melhoria do ensino brasileiro, que ainda têm esperança.
Era quinta-feira, véspera de feriado de Páscoa, quando muitos funcionários públicos já haviam sido dispensados de seu ofício. Mas os delegados da Conae participavam da plenária final e ainda votavam, com empenho de início de conferência. Tal comprometimento serve de modelo para nossos parlamentares que integram casas legislativas envolvidas em escândalos de corrupção. O exemplo também pode ser seguido por cada um dos cidadãos brasileiros que tem no voto o poder de mudança. Os participantes da Conae mostraram que o comprometimento e a esperança podem sim estar em cada um de nós.

Faculdade particular não poderá cobrar por diploma

Fonte: Mariana Mandelli - O Estado de S.Paulo
As faculdades particulares não poderão mais cobrar para expedir e registrar os diplomas dos cursos superiores. A decisão, que está no parecer N.º 11/2010 do Conselho Nacional de Educação (CNE), foi homologada no dia 1.º e publicada ontem no Diário Oficial da União.
A discussão sobre a cobrança, que existe há anos, ganhou força em 2008, quando a Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro pediu que o MEC se manifestasse sobre o assunto. Maranhão, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais também cobraram um posicionamento.
Para o CNE, a expedição e o registro do diploma são indissociáveis dos serviços educacionais prestados pela instituição – a não ser que a impressão tenha recursos gráficos especiais.
“Não havia uma atitude homogênea por parte das faculdades”, explica o membro do CNE e relator do parecer, Milton Linhares. “Os custos para expedir e registrar o diploma devem estar inseridos no contrato de prestação de serviço.”

De novo, o BFE

Fonte: UDEMO
Atenção, colegas diretoras e diretores,
Não lance nada no BFE que não corresponda à verdade.
Este é o conteúdo do correio eletrônico enviado pelo DRHU, em 05/04/2010:
- o servidor deverá requerer abono ou justificação da falta, no primeiro dia em que comparecer à repartição. Portanto, se ele ainda estiver em greve, esse prazo está suspenso, uma vez que ele ainda não compareceu à repartição;
- a caracterização da falta será dada de acordo com o pedido formulado pelo interessado. Portanto, se ele não formulou o pedido, o diretor não poderá caracterizar a falta, por conta própria;
- se o interessado não se manifestar sobre as suas faltas, ou seja, se ele já voltou a trabalhar mas não requereu abono/justificação das faltas, estas serão injustificadas e lançadas no BFE no código correspondente. Detalhes: não existe código no BFE para faltas por greve; o STF já decidiu que falta de greve não é falta injustificada. Portanto, não há como o Diretor lançar falta injustificada. Se quiser, o(a) Dirigente que o faça.
- professores categoria O: no início da greve, foi dito que eles perderiam o contrato, se tivessem mais de duas faltas. Agora, o próprio DRHU está afirmando o contrário, ou seja, o período de greve será considerado interrupção de exercício, e criaram um código especial para lançar a falta (253).
- O DRHU ameaça os Diretores e os Dirigentes: quem não cumprir as normas sobre horário de trabalho e registro de ponto, sem motivo justo, será punido. Detalhe: não se trata de horário de trabalho nem de registro de ponto, mas sim de BFE. Além disso, quanto ao BFE, o motivo é justo para não lançar falta aleatoriamente: o Diretor, em dúvida, encaminhou uma consulta à Dirigente e esta ainda não se manifestou, por escrito, sobre ele.
Mas, no limite, se não houver acordo entre Diretor e Dirigente sobre o BFE, o diretor deve encaminhá-lo para que o Dirigente o assine, uma vez que existe previsão legal para isso: Dec. 39.902/95, Art. 17, I, "i".

segunda-feira, 5 de abril de 2010

SME convoca + 1.538 professores de ensino fundamental II e médio

26/03/2010 – Atendendo à reivindicação do SINPEEM, a Secretaria Municipal de Educação publicou no DOC desta sexta-feira, (26/03) a convocação de 1.538 professores de ensino fundamental II e médio para a escolha e provimento dos cargos. Deste total, 158 são professores de Português, 102 de Matemática, 119 de Ciências, 248 de História, 161 de Geografia, 195 de Inglês, 198 de Artes, 343 de Educação Física, quatro de Biologia, três de Química e sete de Física. A relação dos candidatos e as instruções podem ser consultadas nas páginas 41 a 44 do DOC de 26 de março (www.imprensaoficial.com.br). A escolha de vagas ocorrerá nos dias 23, 26, 27, 28 e 29 de abril de 2010.
Os candidatos convocados deverão comparecer ao auditório da Conae 2, na avenida Angélica, 2.606, Consolação, conforme o cronograma abaixo.
O SINPEEM continua pressionando o governo para que todos os candidatos aprovados nos concursos sejam convocados e pela realização de novos concursos para docentes, gestores e quadro de apoio.
CRONOGRAMA DE ESCOLHA DE VAGAS DA CLASSE DOS DOCENTES
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – ARTES
DIA 23/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 196 a 235
9h 236 a 275
10h 276 a 315
11h 316 a 355
13h 356 a 393
13h55 retardatários do componente
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – CIÊNCIAS
DIA 23/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
14h 120 a 160
15h 161 a 200
16h 201 a 238
16h50 retardatários do componente
16h55 retardatários do dia
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – GEOGRAFIA
DIA 26/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 169 a 213
9h 214 a 258
10h 259 a 299
11h 300 a 339
11h55 retardatários do componente
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – MATEMÁTICA
DIA 26/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
13h 103 a 140
14h 141 a 180
15h 181 a 204
15h25 retardatários do componente
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – PORTUGUÊS
DIA 26/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
15h30 182 a 200
16h 201 a 240
16h50 retardatários do componente
16h55 retardatários do dia
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – PORTUGUÊS
DIA 27/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 241 a 280
9h 281 a 320
10h 321 a 339
10h25 retardatários do componente
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – INGLÊS
DIA 27/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
10h30 207 a 230
11h 231 a 275
13h 276 a 315
14h 316 a 355
15h 356 a 401
15h55 retardatários do componente
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – EDUCAÇÃO FÍSICA
DIA 27/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
16h 302 a 342
16h55 retardatários do dia
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – EDUCAÇÃO FÍSICA
DIA 28/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 343 a 382
9h 383 a 422
10h 423 a 462
11h 463 a 502
13h 503 a 542
14h 543 a 582
15h 583 a 622
16h 623 a 644
16h55 retardatários do componente
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – HISTÓRIA
DIA 29/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 241 a 283
9h 284 a 324
10h 325 a 366
11h 367 a 407
13h 408 a 448
14h 449 a 488
14h50 retardatários do componente
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – BIOLOGIA
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – FÍSICA
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – QUÍMICA
29/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
15h os convocados dos componentes acima
15h25 retardatários de toda escolha até às 15h30

quarta-feira, 31 de março de 2010

Veja a lista dos professores que vão ganhar reajuste em SP

Fonte: 31/03/2010 - Amanda Mont'Alvão Veloso do Agora
Os professores da rede estadual que fizeram a prova do programa de Valorização pelo Mérito já podem ver quem são os 44.569 funcionários do magistério que terão reajuste de 25%.
O anúncio oficial com os aprovados no programa será feito hoje pelo secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza. O pagamento será feito no dia 7 de maio --retroativo a janeiro deste ano.
Os servidores já podem conferir sua nota no site http://www.cesgranrio.org.br/.
Dos 44.569 servidores que terão a grana extra, 43.403 são professores. Porém, nem todos os aprovados terão aumento salarial: de 64.397 aprovados, 19.828 ficarão sem o reajuste de 25%.
Isso ocorre porque o exame concede aumento para um máximo de 20% dos integrantes do magistério --estimados em 220 mil pela Secretaria de Estado da Educação. Portanto, a aprovação do servidor (nota maior que seis na prova, de um total de dez pontos) não garante que ele terá o reajuste. Quem foi aprovado neste ano, mas ficou sem reajuste, poderá aproveitar a nota na prova de 2011.
Além dos professores, serão beneficiados 893 diretores de escola, 268 supervisores de ensino, quatro assistentes de diretor de escola e apenas um coordenador pedagógico.
Prova
Para fazer a avaliação, os candidatos precisaram cumprir alguns requisitos, como tempo mínimo no mesmo cargo e na mesma escola, além de frequência na sala de aula (faltas).
Os sindicatos criticam o método de promoção, por excluir 80% da categoria e por permitir que servidores com o mesmo cargo tenham salários diferentes.
Um professor de uma escola da zona norte, que não quis se identificar, não fez a prova por considerá-la injusta. "Por que o governo não concede aumento de 5% para todo mundo e faz uma prova para dar mais 10% de reajuste para os interessados?", questiona o docente.

terça-feira, 30 de março de 2010

Política de bônus para professores divide pesquisadores

A discussão ainda vai longe...
Fonte: 30/03/2010 - 11h12 - FÁBIO TAKAHASHI da Folha de S.Paulo
A política do governo de São Paulo de conceder reajuste salarial apenas aos professores bem avaliados divide os pesquisadores da área.
Uma ala diz que a lógica beneficia apenas os que já possuem boas condições de trabalho. Outra defende que os educadores serão forçados a melhorar.
Em greve há três semanas, os docentes estaduais não ganham aumento desde 2008. E nos últimos cinco anos os reajustes ficaram abaixo da inflação.
A Secretaria da Educação diz que os gastos com a folha salarial já são muito altos (cerca de 70% de todo o orçamento da pasta) e que prefere conceder dinheiro extra aos servidores de escolas que melhorem os indicadores de qualidade ou que passem em exames.
Desde 2005 (quando receberam aumento de 15%) os professores das escolas estaduais paulistas ganharam apenas um reajuste, de 5%, em 2008. A inflação nos últimos cinco anos foi de 22% (IPCA-IBGE).
Hoje, os salários dos professores variam de R$ 1.834 a R$ 3.181 (para 40 horas semanais).
Para os sindicatos, os salários estão "sucateados". O movimento reivindica aumento de 34,3%, índice que recuperaria as perdas desde 1998.
O governo José Serra (PSDB) afirma que a situação não é ruim como dizem os sindicalistas, pois houve incorporações de gratificações (que beneficiam sobretudo os aposentados) e implementação do bônus por desempenho, pago em uma parcela a servidores de 73% das escolas (a maioria ganhou de R$ 2.500 a R$ 5.000).
Foram beneficiados os colégios que melhoraram em um ano o desempenho no indicador de qualidade ou ficaram acima da média da rede.
O governo também adotou programa que eleva o teto a R$ 6.270, desde que o servidor, ao final da carreira, tenha sido aprovado em quatro exames.
"Não suportaríamos o aumento pedido pelos sindicatos. Por isso estamos com política de bônus, de promoções", afirmou o secretário-adjunto da Educação, Guilherme Bueno.
A pasta diz que, se concedido o reajuste, faltariam recursos para ações como manutenção de escolas ou compra de materiais (a folha salarial passaria a 86% do orçamento da pasta).
A secretaria afirma ainda que os recursos destinados a pagamento dos servidores cresceu 33% desde 2005, devido a incorporações de gratificação, contratações e pagamento de benefícios como quinquênios.
A resolução da greve está em um impasse. O governo afirma que não negocia com a categoria enquanto houver paralisação. Os sindicatos dizem que não acabam o protesto enquanto não houver reajuste.
Amanhã haverá assembleia da categoria na avenida Paulista, juntamente com um protesto contra Serra --que deixa o governo para concorrer à Presidência.

Rankings de escolas pelo Enem ou pelo Ideb prejudicam a educação, diz especialista

O professor Luis Carlos de Freitas é um profissional coerente e muito sério em seu trabalho e ação pedagógica, por isso leiam com carinho suas respostas.
Fonte: Simone Harnik - Em Brasília - UOL educação - Atualizado às 10h46 A divulgação dos rankings do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ou do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) costumam causar polêmica dentro das escolas. Há sempre alguma instituição que se sente injustiçada pelo resultado. Crítico desse sistema, o professor Luiz Carlos de Freitas, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), defende um novo modelo de avaliação.
"Repassar a responsabilidade para a escola por um mau desempenho, como se fosse culpa do professor, não dá", disse ele, nesta segunda-feira (29), durante a Conae (Conferência Nacional de Educação), realizada em Brasília. A reunião definirá as diretrizes para um sistema de educação único para todo o país - e debate, entre outros aspectos, a avaliação.
Segundo Freitas, o país precisa de um novo modelo de indicador que leve em conta os conhecimentos do estudante na hora em que ele ingressa na rede de ensino. Ou seja, um índice que possa medir quanto o estudante aprendeu. Ele também afirma que os rankings são prejudiciais para a educação e que podem, até mesmo, afetar o desempenho futuro de uma instituição de ensino. Veja a entrevista:
UOL Educação - Por que os rankings de índices são prejudiciais para a educação?
Luiz Carlos de Freitas - Porque, estatisticamente, eles não se sustentam. Quando se faz o ranking de mil escolas, por exemplo, as flutuações da média das escolas se superpõem. Estas flutuações se chamam, tecnicamente, desvio padrão. E, portanto, se uma média pode flutuar para mais ou para menos, como é que eu digo que uma escola que teve um pouquinho menos de média, mas está na mesma zona de flutuação, é inferior à outra. Por isso, o mundo inteiro abandonou a ideia de ranking.
UOL Educação - E a posição no ranking pode afetar a autoestima de uma escola?
Freitas - Lógico. Imagine uma escola cuja equipe pedagógica compromissada se debruçou o ano inteiro para formar melhor os seus alunos e, de repente, vem um ranqueamento que a coloca como inadequada. Mas o ranking não mostra como os alunos chegaram no primeiro dia de aula.
UOL Educação - E que tipo de índice pode ser confiável para avaliar uma escola?
Freitas - Se não tenho a medida de chegada do aluno, como sei se a escola é boa ou má? Não tenho como saber isso. Mas existem medidas de valor agregado, que mostram o desempenho na entrada e no final de ciclo. O valor agregado é melhor do que as médias medidas ao final de quatro anos, porque toma como base como o aluno chegou. As outras medidas tomam só o final.
UOL Educação - O governo Lula avançou no quesito avaliação?
Freitas - Os oito anos de governo mantiveram a mesma estrutura de avaliação do governo Fernando Henrique Cardoso. Pelo menos, o governo não avançou para outras medidas piores, mas isso não é suficiente. O governo Lula é um governo "rolha", porque ele impediu, na área da avaliação, que o modelo Fernando Henrique progredisse. Ele congelou. Mas era preciso mais do que isso.
UOL Educação - O que o senhor espera, no quesito avaliação, para o país?
Freitas - Uma reorientação do modelo de avaliação que hoje é a base do sistema nacional de educação. Espera-se uma mudança no modelo. Não sou contra a avaliação, mas temos de ter um modelo que seja a cara do governo Lula.
UOL Educação - E como seria essa cara?
Freitas - A avaliação tem de valorizar e envolver os atores da escola no processo local. Isso não significa deixar de fazer avaliações nacionais, mas vamos dar novo significado a este processo. As escolas precisam consumir os dados da avaliação - o que hoje não acontece. Esses dados têm de ter uma utilidade. Hoje, as escolas recebem relatórios técnicos, difíceis de serem digeridos e não há instrumentos de mediação entre as avaliações e a sala de aula. Precisaria haver uma avaliação institucional participativa, conduzida pela escola. Repassar a responsabilidade para a escola por um mau desempenho, como se fosse culpa do professor, não dá. É preciso indagar qual era a responsabilidade da política pública e da equipe da escola. As duas têm de ser pesadas.