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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Educação básica terá prioridade do MEC, diz Renato Janine

Fonte: UOL
A educação básica, que vai da creche até o ensino médio, será prioridade do MEC (Ministério da Educação), no que diz respeito à preservação de recursos, afirmou o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que assumiu o cargo nesta segunda-feira (6).
"Todos os ministros dizem que o foco principal é a educação básica. Com certeza é, e com certeza tem que ser, e isso é mais ou menos óbvio: as crianças são as mais vulneráveis", disse ele, em entrevista coletiva, logo após receber do ministro interino, Luiz Cláudio Costa, o comando da pasta.
Renato Janine disse que o MEC vai colaborar com o ajuste fiscal, que ainda será anunciado pela presidenta Dilma Rousseff. Hoje (6), na posse do novo ministro, a presidenta garantiu a manutenção dos recursos para os programas essenciais da pasta. O MEC agora avalia quais gastos podem ser adiados e como pode colaborar com o ajuste.
"Ainda não sabemos qual a dimensão do corte", disse o ministro. "Vamos escalonar os desembolsos caso haja uma redução significativa". O MEC foi a pasta que mais sofreu com a redução do fluxo do Orçamento estabelecido pelo governo no início do ano, por ser a pasta com o maior orçamento.
O ministro pretende engajar universidades e institutos federais no ensino básico, para "aumentar a produtividade do orçamento". Na cerimônia de transmissão de cargo, ele destacou também o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) como uma de suas prioridades, mas não informou se haverá redução de repasses.
Em relação ao Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), ele também não mostrou previsões. A pasta voltou a garantir a renovação dos 1,9 milhões de contratos já firmados. Até o momento, segundo dados do MEC, 1,5 milhões fizeram o aditamento e mais 210 mil firmaram novos contratos.
Na entrevista à imprensa, Renato Janine voltou a enfatizar o Plano Nacional de Educação (PNE), como "um livro guia", que, em dez anos, "trará uma mudança radical na educação brasileira". A lei estabelece 20 metas desde a educação infantil até a pós-graduação para serem cumpridas em uma década. Consta no PNE o investimento de pelo menos 10% do Produto Interno Bruno (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) em educação no final desse período.
Perguntado sobre as críticas que fez ao atual governo antes de ser convidado para o MEC, or ministro disse que se sente confortável ao assumir a pasta. "Quando [Dilma] me fez o convite, disse: 'professor, sabemos tudo sobre o senhor'. Entendi justamente que a presidenta estava me dispensando de dar qualquer explição, considerei sinal de grandeza, de que aceita críticas."
Segundo o próprio ministro, ele disse em entrevista que o PT, antes de governar, tinha um discurso essencialmente ético e que, após assumir o país, parou de proferir esse discurso. "Justamente quando faz críticas, se responsabiliza a resolver os problemas", acrescentou.
Renato Janine Ribeiro é o quarto nome à frente do Ministério da Educação em menos de dois anos. No início de fevereiro de 2014, o então secretário executivo, Henrique Paim, recebeu o cargo do ministro Aloizio Mercadante, que passou a comandar a Casa Civil da Presidência da República. Depois de Paim, a pasta foi comandada por Cid Gomes, que se envolveu em discussão com parlamentares.
Gomes não compareceu à cerimônia de transmissão de cargo. Ribeiro recebeu a pasta do ministro interino Luiz Cláudio Costa, que comanda o MEC desde março.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Renato Janine Ribeiro assume Ministério da Educação

A presidente Dilma Rousseff convidou, na última quinta-feira, Renato Janine Ribeiro para assumir o cargo de ministro da Educação, deixado por Cid Gomes há duas semanas. O professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) aceitou o convite e deve tomar posse no dia 6 de abril.

Depois da divulgação da notícia, Janine comentou a escolha em sua página do Facebook. Ele agradeceu às mensagens de apoio e afirmou esperar que a educação constitua um destes pontos que permitam unir o País, gente de um lado ou de outro, mas que sabe que sem educar não se avança.

O professor é formado em filosofia pela USP, tem mestrado pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbone e doutorado em filosofia pela USP e pós-doutorado pela British Library. Lecionou por 20 anos na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP com ênfase em ética e filosofia política.

No currículo dele consta ainda o cargo de presidente da Comissão de Cooperação Internacional da USP (CCInt), entre 1991 e 1994, secretário e conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre 1997 e 1999, e diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) de 2004 a 2008.

Seu trabalho acadêmico inclui publicação de livros nas áreas de filosofia e ciência política, cujas pesquisas se baseiam em Thomas Hobbes e temas como democracia, Brasil, política, entre outros.