terça-feira, 13 de setembro de 2011

MEC estuda ampliar número de dias letivos, diz ministro

As vezes me pergunto o que passa pela cabeça das pessoas. Mas penso que é melhor não saber. Não damos conta dos 200 dias letivos, aumentar para inglês ver... Mais um engodo educacional. Precisamos melhorar a qualidade e não quantidade. Pelo jeito querem que  tenhamos mais dias ruins na escola. Concordo em aumentar a carga horária de permanência da crianças na escola, mas aumentar dia letivo, patacoada pura. Em outras palavras isso significa que continuaremos com uma escola pública sem qualidade. Cada idéia. Precisamos do básico. Infraestrutura, dignidade, condições para exercer a docência.

Fonte: 13/09/2011 - 13h28 LARISSA GUIMARÃES DE BRASÍLIA - Folha de São Paulo 

O MEC (Ministério da Educação) quer aumentar o número de dias letivos do calendário escolar, passando de 200 para 220 dias. A ideia é ampliar gradualmente o tempo das crianças e adolescentes na escola, atingindo o patamar de 220 dias em quatro anos.

O plano do MEC foi tornado público nesta terça-feira pelo ministro Fernando Haddad (Educação), que fez uma palestra na abertura do congresso internacional "Educação: uma Agenda Urgente", promovido pelo Movimento Todos pela Educação.

"Ou ampliamos o número de horas por dia ou, caso não haja infraestrutura para isso, aumentamos o número de dias letivos. Mas essas alternativas não são excludentes", disse Haddad, após sair do evento.

De acordo com o ministro, o MEC já fez reuniões com o Consed (Conselho Nacional de Educação) e com a Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação). Haddad disse que o plano ainda está em fase inicial, pois será preciso formar consenso antes de enviar um projeto de lei sobre assunto ao Congresso Nacional.

A ideia de ampliar o tempo de crianças e jovens na escola surgiu a partir de pesquisas. "Estudos têm correlacionado o aprendizado com o tempo que a criança fica exposta no ambiente escolar", afirmou o ministro.

Segundo Haddad, mais recursos para a empreitada deverão vir após a aprovação do PNE (Plano Nacional de Educação), que está na Câmara dos Deputados. O PNE define que sejam destinados 7% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação. Atualmente, o governo aplica pouco mais de 5% para a área.

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