sábado, 5 de março de 2011

Governo de São Paulo aprova docentes barrados em concurso

Não entendi. Em relação aos médicos do HC, isso significa que são imparciais e por isso mais profissionais que os médicos do DPME? Todos não são médicos? Alguma coisa esta errada então. Quem sabe se colocar os médicos do HC no DPME seremos tratados com mais respeito e urbanidade. Que pelo menos o governo repense sobre esse tratamento ofertado aos servidores. Importante os médicos do DPME são tão funcionários públicos quanto os que atendem, contudo se acham, ou é permitido que pensem assim, que são os donos do mundo e podem fazer e falar o que quiserem aos doentes que frequentam esse local. Afinal de contas qualquer pessoa com o mínimo de coerência não iria visitar ou passear no departamento. Logo, quem vai ao departamento vai por necessidade e em um momento de bastante fragilidade. Respeito e bom, e todos gostam.
Fonte: 04/03/2011 - 10h06 Agência Estado
A Secretaria de Gestão Pública recuou e decidiu aprovar professores que haviam sido vetados por motivos de saúde, pela própria pasta, no último concurso público da rede estadual de São Paulo. Havia casos de profissionais barrados por serem obesos ou por terem tido depressão em algum momento da carreira. Os docentes entraram com recurso e pediram nova perícia médica.
O resultado da nova perícia foi publicado ontem no Diário Oficial do Estado, com a lista dos professores. Segundo consta na publicação, 304 professores pediram reconsideração da perícia. Desse total, 33 não compareceram ao procedimento ou não concluíram o processo e 48 foram considerados novamente não aptos - ou seja, uma taxa de 16% de reprovação.
Após o resultado da primeira perícia, a secretaria havia divulgado nota em que dizia que não poderia admitir um funcionário "doente" - uma vez que ele poderia faltar por motivo de saúde - porque prezava pelo bom funcionamento da rede de ensino.
Segundo a secretaria, dos casos de professores vetados por endocrinologistas na primeira perícia, 73% foram classificados como aptos na reconsideração. Já no caso dos docentes vetados por psiquiatras, 66% passaram.
O secretário de Gestão Pública, Julio Semeghini, nega que a pasta tenha voltado atrás na decisão anterior, que reprovou os docentes. "Não mudamos de opinião. Para essa segunda perícia, chamamos uma junta médica do Hospital das Clínicas", disse. "Tomei pessoalmente esse cuidado, especialmente nesses casos mais polêmicos, para que o procedimento fosse o mais independente possível da primeira perícia", explicou. Os professores que continuam considerados não aptos ainda podem entrar com recurso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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