terça-feira, 11 de agosto de 2009

Integra da PLC 29/2009

Clique no título e será direcionado para a integra do projeto de lei complementar 29/2009.

5 comentários:

  1. João Wagenr,

    Considerando que, o professorado público não tem aumento salarial a vários anos;

    Considerando que, é inconstitucional estipulação de concurso ou processo seletivo de avaliação para reajuste salarial contendo um número máximo de aprovados, caso seja esta a nomenclatura:

    Considerano que, em nenhuma classe profissional há este tipo de avaliação para reajuste salarial, a não ser para ingresso de outro cargo ou progressão profissional, sendo também mudança de classe, como por exemplo de jr. para pleno;

    Considerando que, todas as categorias profissionais possuem o dissídio anual, sendo que pelo menos este dissidio reflita a inflação, isto é, perda economica do valor da moeda nacional, e nossa classe a tempos não possui qq. aumento salarial;

    Então, quero expressar a minha indignação quanto a esta Lei Complementar, não que o professorado não possui condições de fazer esta avaliação/prova e sim pela imposição dos politicos e podendo utilizar este tempo para o descanso anual necessário para a profissão e somos sabedores que o professor mesmo nas férias trabalha em casa já com o planejamento anual buscando melhorar a sua pratica peagógica.

    Portanto, gostaria de saber sua opinião quanto ao acima elencado por mim e gostaria de tentar algum movimento, blog de discussão contra esta lei complementar.

    o que acha?

    vinha.sil@hotmail.com

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  2. Concordo com a opinião elencada e acrescento que o plano de carreira do magistério público deveria ocorrer mediante o aperfeiçoamente profissional de cada um, através de cursos presenciais e EADs, com avaliações no sistema. Assim, haveria um efetivo aperfeiçoamento e atualização dos conhecimentos exigidos para um gestor compromissado com a melhoria da aprendizagem e qualidade da escola.

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  3. Concordo plenamente com a opinião dos colegas. Deveríamos ter promoção salarial em consonância com o trabalho realizado em sala de aula e não por meio de uma prova que,na maioria das vezes, não mede a capacidade profissional de ninguém. Por que o governo não forma alguns profissionais da própria área da educação para analisar o desempenho dos professores dentro das escolas? Por que nosso trabalho é tão pouco valorizado? Alguém do governo sabe alguma coisa do que realizamos todos os anos com nossas turmas? Os projetos realizados, o aprendizado dos alunos? Há professores realizando verdadeiros milagres com algumas turmas e isso não é levado em consideração. Ninguém sabe, ninguém liga. Os professores são todos colocados dentro do mesmo balaio da incompetência e do descompromisso com o ensino. E isso está longe de ser verdade. Nas escolas nas quais eu já atuei há profissionais que nunca faltaram às aulas e realizam um trabalho medíocre. Há outros que dedicam-se absurdamente pela escola, mas por um motivo pessoal grave ou de saúde tiveram de ausentar-se algumas vezes durante o ano letivo. E aí? Quem será benefificiado no critério para promoção se os dois tirarem a mesma nota na prova? E por ai vai... Acredito que esta lei da promoção por mérito jamais fará justiça com os que realmente são merecedores dentro da área da educação!!!!!

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  4. Não sejamos tão tolos assim! Desculpem-me pela virulência, mas acho que, ou vocês não estão a par do que pode acontecer, ou mesmo fora do serviço público estadual paulista.
    Quantos professores serão contemplados com essa medida? A minoria, levando em consideração principalmente quem exerce o EFETIVO TRABALHO PEDAGÓGICO, isto é, quem é "linha de frente" e está em sala de aula durante um ano letivo. Tenho a impressão que quem se beneficiará da tal lei, na contagem geral de pontos, serão os elementos oriundos da burocracia parasitária (SEE, Diretorias de Ensino, Secretarias, entre outros enclaves burocráticos ineficientes), e uma minoria de professores, normalmente profissionais que "construiram" a sua carreira com um comportamento no mínimo assecla. Do tempo que estou na educação, nunca vi supervisores (quando aparecem na escola, o que é raro), diretores, coordenadores, secretários entre outros, receberem faltas. Isto é, ainda que faltem, (e faltam muito), não recebem faltas pq. fazem parte da "chefia". Sei que o absenteísmo tira pontos dos candidatos! Então, logo de saída, a maioria esmagadora de professores já não tem chances, pois faltam em decorrência das péssimas condições de trabalho que são comumente encontradas nas escolas.
    E as remoções que são causadas? Tem gente que sai de escolas simplesmente pq não têm mais aulas. Para não ficarem "adidas", nestes últimos anos, pediram a sua remoção. Só esta massa já está fora pq. ainda está dentro do período de interstício.
    O governo fabrica dificuldades para vender facilidades. A gestão do PSDB é um fracasso na área educacional, mas não somente aí. Não se recebe aumento, e muito menos condições dignas de aperfeiçoamento e formação continuada desde pelo menos meados da década de oitenta.
    Para quem acha que programas como "A Rede Aprende com a Rede", e até mesmo o EMR são alguma coisa, é bom rever os seus conceitos e bases pedagógicas! São programas ruins, massificados, mal feitos e que servem, somente, para que a burocracia parasitária se justifique quando diz e afirma que aplica "formação continuada" em seus profissionais da educação. Fora o dinheiro que as fundações recebem para montar esses programinhas inconsistentes.
    Essa lei de promoção é muito boa para a próxima eleição. Engana uma massa despolitizada muito facilmente e dá a falsa sensação de que algo está sendo feito, mas quem faz parte da rede sabe que é só mais um programa tapeação.

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  5. por que nossos queridos políticos não fazem uma prova para se reelegerem ou se candidatarem ou mesmo se darem um aumento salarial?

    o que está na cabeça dos nossos governantes em se acharem acima da lei?

    o que eles querem provar?

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