Blog voltado para discussão sobre as ações e construções dos processos de ensino e de aprendizado, políticas públicas de educação e concursos públicos, além de ser um espaço colaborativo tentando estabelecer uma aprendizagem coletiva com trocas de experiências dentro deste imenso e maravilhoso universo chamado EDUCAÇÃO.
Considerando que, o professorado público não tem aumento salarial a vários anos;
Considerando que, é inconstitucional estipulação de concurso ou processo seletivo de avaliação para reajuste salarial contendo um número máximo de aprovados, caso seja esta a nomenclatura:
Considerano que, em nenhuma classe profissional há este tipo de avaliação para reajuste salarial, a não ser para ingresso de outro cargo ou progressão profissional, sendo também mudança de classe, como por exemplo de jr. para pleno;
Considerando que, todas as categorias profissionais possuem o dissídio anual, sendo que pelo menos este dissidio reflita a inflação, isto é, perda economica do valor da moeda nacional, e nossa classe a tempos não possui qq. aumento salarial;
Então, quero expressar a minha indignação quanto a esta Lei Complementar, não que o professorado não possui condições de fazer esta avaliação/prova e sim pela imposição dos politicos e podendo utilizar este tempo para o descanso anual necessário para a profissão e somos sabedores que o professor mesmo nas férias trabalha em casa já com o planejamento anual buscando melhorar a sua pratica peagógica.
Portanto, gostaria de saber sua opinião quanto ao acima elencado por mim e gostaria de tentar algum movimento, blog de discussão contra esta lei complementar.
Concordo com a opinião elencada e acrescento que o plano de carreira do magistério público deveria ocorrer mediante o aperfeiçoamente profissional de cada um, através de cursos presenciais e EADs, com avaliações no sistema. Assim, haveria um efetivo aperfeiçoamento e atualização dos conhecimentos exigidos para um gestor compromissado com a melhoria da aprendizagem e qualidade da escola.
Concordo plenamente com a opinião dos colegas. Deveríamos ter promoção salarial em consonância com o trabalho realizado em sala de aula e não por meio de uma prova que,na maioria das vezes, não mede a capacidade profissional de ninguém. Por que o governo não forma alguns profissionais da própria área da educação para analisar o desempenho dos professores dentro das escolas? Por que nosso trabalho é tão pouco valorizado? Alguém do governo sabe alguma coisa do que realizamos todos os anos com nossas turmas? Os projetos realizados, o aprendizado dos alunos? Há professores realizando verdadeiros milagres com algumas turmas e isso não é levado em consideração. Ninguém sabe, ninguém liga. Os professores são todos colocados dentro do mesmo balaio da incompetência e do descompromisso com o ensino. E isso está longe de ser verdade. Nas escolas nas quais eu já atuei há profissionais que nunca faltaram às aulas e realizam um trabalho medíocre. Há outros que dedicam-se absurdamente pela escola, mas por um motivo pessoal grave ou de saúde tiveram de ausentar-se algumas vezes durante o ano letivo. E aí? Quem será benefificiado no critério para promoção se os dois tirarem a mesma nota na prova? E por ai vai... Acredito que esta lei da promoção por mérito jamais fará justiça com os que realmente são merecedores dentro da área da educação!!!!!
Não sejamos tão tolos assim! Desculpem-me pela virulência, mas acho que, ou vocês não estão a par do que pode acontecer, ou mesmo fora do serviço público estadual paulista. Quantos professores serão contemplados com essa medida? A minoria, levando em consideração principalmente quem exerce o EFETIVO TRABALHO PEDAGÓGICO, isto é, quem é "linha de frente" e está em sala de aula durante um ano letivo. Tenho a impressão que quem se beneficiará da tal lei, na contagem geral de pontos, serão os elementos oriundos da burocracia parasitária (SEE, Diretorias de Ensino, Secretarias, entre outros enclaves burocráticos ineficientes), e uma minoria de professores, normalmente profissionais que "construiram" a sua carreira com um comportamento no mínimo assecla. Do tempo que estou na educação, nunca vi supervisores (quando aparecem na escola, o que é raro), diretores, coordenadores, secretários entre outros, receberem faltas. Isto é, ainda que faltem, (e faltam muito), não recebem faltas pq. fazem parte da "chefia". Sei que o absenteísmo tira pontos dos candidatos! Então, logo de saída, a maioria esmagadora de professores já não tem chances, pois faltam em decorrência das péssimas condições de trabalho que são comumente encontradas nas escolas. E as remoções que são causadas? Tem gente que sai de escolas simplesmente pq não têm mais aulas. Para não ficarem "adidas", nestes últimos anos, pediram a sua remoção. Só esta massa já está fora pq. ainda está dentro do período de interstício. O governo fabrica dificuldades para vender facilidades. A gestão do PSDB é um fracasso na área educacional, mas não somente aí. Não se recebe aumento, e muito menos condições dignas de aperfeiçoamento e formação continuada desde pelo menos meados da década de oitenta. Para quem acha que programas como "A Rede Aprende com a Rede", e até mesmo o EMR são alguma coisa, é bom rever os seus conceitos e bases pedagógicas! São programas ruins, massificados, mal feitos e que servem, somente, para que a burocracia parasitária se justifique quando diz e afirma que aplica "formação continuada" em seus profissionais da educação. Fora o dinheiro que as fundações recebem para montar esses programinhas inconsistentes. Essa lei de promoção é muito boa para a próxima eleição. Engana uma massa despolitizada muito facilmente e dá a falsa sensação de que algo está sendo feito, mas quem faz parte da rede sabe que é só mais um programa tapeação.
João Wagenr,
ResponderExcluirConsiderando que, o professorado público não tem aumento salarial a vários anos;
Considerando que, é inconstitucional estipulação de concurso ou processo seletivo de avaliação para reajuste salarial contendo um número máximo de aprovados, caso seja esta a nomenclatura:
Considerano que, em nenhuma classe profissional há este tipo de avaliação para reajuste salarial, a não ser para ingresso de outro cargo ou progressão profissional, sendo também mudança de classe, como por exemplo de jr. para pleno;
Considerando que, todas as categorias profissionais possuem o dissídio anual, sendo que pelo menos este dissidio reflita a inflação, isto é, perda economica do valor da moeda nacional, e nossa classe a tempos não possui qq. aumento salarial;
Então, quero expressar a minha indignação quanto a esta Lei Complementar, não que o professorado não possui condições de fazer esta avaliação/prova e sim pela imposição dos politicos e podendo utilizar este tempo para o descanso anual necessário para a profissão e somos sabedores que o professor mesmo nas férias trabalha em casa já com o planejamento anual buscando melhorar a sua pratica peagógica.
Portanto, gostaria de saber sua opinião quanto ao acima elencado por mim e gostaria de tentar algum movimento, blog de discussão contra esta lei complementar.
o que acha?
vinha.sil@hotmail.com
Concordo com a opinião elencada e acrescento que o plano de carreira do magistério público deveria ocorrer mediante o aperfeiçoamente profissional de cada um, através de cursos presenciais e EADs, com avaliações no sistema. Assim, haveria um efetivo aperfeiçoamento e atualização dos conhecimentos exigidos para um gestor compromissado com a melhoria da aprendizagem e qualidade da escola.
ResponderExcluirConcordo plenamente com a opinião dos colegas. Deveríamos ter promoção salarial em consonância com o trabalho realizado em sala de aula e não por meio de uma prova que,na maioria das vezes, não mede a capacidade profissional de ninguém. Por que o governo não forma alguns profissionais da própria área da educação para analisar o desempenho dos professores dentro das escolas? Por que nosso trabalho é tão pouco valorizado? Alguém do governo sabe alguma coisa do que realizamos todos os anos com nossas turmas? Os projetos realizados, o aprendizado dos alunos? Há professores realizando verdadeiros milagres com algumas turmas e isso não é levado em consideração. Ninguém sabe, ninguém liga. Os professores são todos colocados dentro do mesmo balaio da incompetência e do descompromisso com o ensino. E isso está longe de ser verdade. Nas escolas nas quais eu já atuei há profissionais que nunca faltaram às aulas e realizam um trabalho medíocre. Há outros que dedicam-se absurdamente pela escola, mas por um motivo pessoal grave ou de saúde tiveram de ausentar-se algumas vezes durante o ano letivo. E aí? Quem será benefificiado no critério para promoção se os dois tirarem a mesma nota na prova? E por ai vai... Acredito que esta lei da promoção por mérito jamais fará justiça com os que realmente são merecedores dentro da área da educação!!!!!
ResponderExcluirNão sejamos tão tolos assim! Desculpem-me pela virulência, mas acho que, ou vocês não estão a par do que pode acontecer, ou mesmo fora do serviço público estadual paulista.
ResponderExcluirQuantos professores serão contemplados com essa medida? A minoria, levando em consideração principalmente quem exerce o EFETIVO TRABALHO PEDAGÓGICO, isto é, quem é "linha de frente" e está em sala de aula durante um ano letivo. Tenho a impressão que quem se beneficiará da tal lei, na contagem geral de pontos, serão os elementos oriundos da burocracia parasitária (SEE, Diretorias de Ensino, Secretarias, entre outros enclaves burocráticos ineficientes), e uma minoria de professores, normalmente profissionais que "construiram" a sua carreira com um comportamento no mínimo assecla. Do tempo que estou na educação, nunca vi supervisores (quando aparecem na escola, o que é raro), diretores, coordenadores, secretários entre outros, receberem faltas. Isto é, ainda que faltem, (e faltam muito), não recebem faltas pq. fazem parte da "chefia". Sei que o absenteísmo tira pontos dos candidatos! Então, logo de saída, a maioria esmagadora de professores já não tem chances, pois faltam em decorrência das péssimas condições de trabalho que são comumente encontradas nas escolas.
E as remoções que são causadas? Tem gente que sai de escolas simplesmente pq não têm mais aulas. Para não ficarem "adidas", nestes últimos anos, pediram a sua remoção. Só esta massa já está fora pq. ainda está dentro do período de interstício.
O governo fabrica dificuldades para vender facilidades. A gestão do PSDB é um fracasso na área educacional, mas não somente aí. Não se recebe aumento, e muito menos condições dignas de aperfeiçoamento e formação continuada desde pelo menos meados da década de oitenta.
Para quem acha que programas como "A Rede Aprende com a Rede", e até mesmo o EMR são alguma coisa, é bom rever os seus conceitos e bases pedagógicas! São programas ruins, massificados, mal feitos e que servem, somente, para que a burocracia parasitária se justifique quando diz e afirma que aplica "formação continuada" em seus profissionais da educação. Fora o dinheiro que as fundações recebem para montar esses programinhas inconsistentes.
Essa lei de promoção é muito boa para a próxima eleição. Engana uma massa despolitizada muito facilmente e dá a falsa sensação de que algo está sendo feito, mas quem faz parte da rede sabe que é só mais um programa tapeação.
por que nossos queridos políticos não fazem uma prova para se reelegerem ou se candidatarem ou mesmo se darem um aumento salarial?
ResponderExcluiro que está na cabeça dos nossos governantes em se acharem acima da lei?
o que eles querem provar?