sexta-feira, 15 de maio de 2009

Governo quer livro didático com temática homossexual

Até que enfim o governo acordou para a necessidade de informação para uma nova sociedade, livre de preconceitos. Será difícil, mas como acredito que professores, educadores, docentes, seja o nome que preferirem, devem ser profissionais que não podem e não devem em hipótese alguma ser sujeito do preconceito, porque como formadores de opinião não podem massificar conceitos contra os valores e direitos de todos, independentemente de orientação sexual. É uma pena que os políticos do congresso que se dizem tão preocupados com a família e os bons costumes, e que mostram seus preconceitos e até hoje não votaram leis que amparam os homossexuais. O que mais me incomoda e que para eles roubar, furtar, tirar dinheiro do erário público, prejudicando milhares de pessoas, todos ficam sabendo e nada acontece. Neste caso, bons modos não valem absolutamente nada.Tornam-se hipócritas e falsos moralistas, pq muitos usam a religião para justificar o seu preconceito e na verdade por vezes para fugirem de seus desejos. Para legislar sobre este assunto , os políticos deveriam pensar na pessoa humana e não em religião, até porque conheço vários padres e pastores que são HIV positivo e foram contaminados por outros homens e não pelo divino Espírito Santo. Quem sabe através dos livros didáticos e da educação poderemos mudar essa sociedade. Queira Deus que sim. Tenho maior respeito por todas as religiões, mas condeno algumas atrocidades cometidas em nome de Deus. Até porque ninguém tem procuração para justificar seus atos em nome do Mestre.
Fonte: 15/05/2009 - 08h58 - Agência Estado O governo quer que sejam incluídos nos livros didáticos a temática de famílias compostas por lésbicas, gays, travestis e transexuais. Ainda na área da educação, recomenda cursos de capacitação para evitar a homofobia nas escolas e pesquisas sobre comportamento de professores e alunos em relação ao tema. Essas são algumas das medidas que integram o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), documento firmado entre representantes de 18 ministérios.
O texto traz 50 propostas, que deverão se transformar em política de governo até 2011. São medidas em diversas áreas. Na saúde, o grupo prevê acesso universal a técnicas de reprodução assistida a LGBTs em idade fértil, recomenda o fim da restrição imposta a essa população para doação de sangue e garante que companheiros do mesmo sexo sejam incluídos como dependentes em planos de saúde. Na área da Justiça, pede que travestis e transexuais condenados à prisão sejam encaminhados para presídios femininos, em vez dos masculinos, como ocorre."É um marco na busca da garantia dos direitos e cidadania", afirmou ontem o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, durante o lançamento do plano. O documento foi desenvolvido a partir da 1ª Conferência Nacional LGBT, realizada em junho. Desde então, integrantes da sociedade civil e representantes do governo passaram a discutir as medidas mais importantes para a garantia dos direitos desse grupo. Das propostas apresentadas, algumas estão em andamento. É o caso do reconhecimento da união civil de casais do mesmo sexo e da criminalização da homofobia. Projetos com essas propostas tramitam no Congresso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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