terça-feira, 9 de maio de 2023

Resolução SEDUC 16, de 5-5-2023 - Referenciais bibliográficos e de legislação - Professores de Ensino Fundamental e Médio

 Resolução SEDUC 16, de 5-5-2023


Dispõe sobre os perfis, competências e habilidades requeridos dos Professores de Ensino Fundamental e Médio, os referenciais bibliográficos e de legislação, que fundamentam e orientam a organização de exames, concursos e processos seletivos, e dá providências correlatas.

Publicado no DOE 09/05/2023

 

BIBLIOGRAFIA

LIVROS E ARTIGOS

 

1. ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração currículo e tecnologias e a produção de narrativas digitais. Currículo Sem Fronteiras, s. l., v.12, n. 3, p. 57-82, set./dez. 2012.

Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss3articles/almeida-valente.pdf

 

2. ALMEIDA, Silvio; Racismo Estrutural. São Paulo: Pólen, 2017.

 

3. ARAÚJO, Ulisses F.; ARANTES, Valéria; PINHEIRO, Viviane. Projetos de vida: fundamentos psicológicos, éticos e práticas educacionais. São Paulo: Summus, 2020.

 

4. BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI, Fernando de Mello (Org.) Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

 

5. BOTÃO. U. Dos S.; SILVA, S. Narrativas Quilombolas. p.38 – 55. São Paulo. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. 2017.

Disponível em: https://www.educacao.sp.gov.br/material-didatico-narrativas-quilombolas-e--apresentado-para-rede/.

 

6. CANDAU, Vera Maria. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Rev. Bras. Educ. [online]. 2008, vol.13, n.37, pp.45-56.

Disponível em: http://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/v13n37/v13n37a05.pdf.

 

7. CASTRO, Maria Helena Guimarães de. Sistemas nacionais de avaliação e de informações educacionais. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 121-128, abr. 2000.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n1/9809.pdf.

 

8. GUARANI, Jerá; Tornar-se selvagem. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 14, página 12 - 19, 2020.

 

9. LEMOV, D. A Aula Nota 10. São Paulo: Editora Safra. 2010.

 

10. ______, Doug - Daros, Thuinie. Aula Nota 10 - 3.0: 63 Técnicas para Melhorar a Gestão da Sala de Aula. 3ª. Edição. Porto Alegre: Editora: Penso, 2023.

 

11. ROJO, R.H.R. Pedagogia dos Multiletramentos. In: ROJO, R.; MOU[1]RA, E. (Org.) Multiletramentos na escola. São Paulo; Parábola Editorial, 2012.

 

12. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Cap. 2,3 e7. Ed. Petrópolis- RJ: Vozes, 2012.

 

13. SENNA, Celia M. P. et al. Metodologias ativas de aprendizagem: elaboração de roteiros de estudos em “salas sem paredes”. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico--prática. São Paulo: Penso, 2018.

 

14. ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Métodos para Ensinar Competências. Cap. 1 e 2. Porto Alegre: Penso, 2020.

 

15. REIS, Pedro. Observação de Aula e Avaliação do Desempenho Docente. Cadernos CCAP-2 - Ministério da Educação Portugal – Lisboa - 2011 –

Disponível em: https://midiasstoragesec.blob.core.windows.net/001/2019/05/pedro-reis.pdf

 

 

 

PUBLICAÇÕES INSTITUCIONAIS

 

1. BRASIL. Secretaria de Educação Básica-MEC. Conselhos escolares: democratização da escola e construção da cidadania. Brasília: MEC/SEB, 2004. Caderno 1, parte II.

Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad1.pdf.

 

2. BRASIL. INDICADORES da qualidade na educação. São Paulo: Ação Educativa, 2004.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_indqua.pdf;.

 

3. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): introdução. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2017. p. 07 - 21.

Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

 

4. SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Matrizes de Referência para avaliação: documento básico - SARESP. São Paulo: SE,2009. p. 7-20.

Disponível em:

http://saresp.fde.sp.gov.br/2009/pdf/Saresp2008_MatrizRefAvaliacao_DocBasico_Completo.pdf.

 

6. SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Diretriz Curricular de Tecnologia e Inovação. São Paulo: SEDUC, 2019.

Disponível em:

https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wpcontent/uploads/sites/7/2020/02/diretrizes-curriculares-tecnologia--e-inovacao.pdf.

 

7. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Diretrizes do Programa Ensino Integral. São Paulo: SE, s. d.

Disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/342.pdf

 

8. .SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Currículo Paulista - Ensino Fundamental –

https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wpcontent/uploads/2022/07/curriculo_paulista_26_07_2019.pdf

 

9. SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Currículo Paulista - Ensino Médio.

Disponível em:

https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wpcontent/uploads/2022/07/curriculo_paulista_etapa_Ensino_Medio.pdf

 

10. SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Política de Educação Especial do Estado de São Paulo.

Disponível em: https://www.educacao.sp.gov.br/wp-content/uploads/2021/09/PEE-SP-DOCUMENTO-OFICIAL.pdf.

 

11. SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Centro de Educação de Jovens e Adultos. Reflexões pedagógicas sobre o ensino e aprendizagem de pessoas jovens e adultas. São Paulo: SE, 2013.

Disponível em:

http://files.livro-de-lemas.webnode.com/200000047-c801fc8fac/reflexoes_eja.pdf.

 

 

LEGISLAÇÃO

 

1. BRASIL. Lei nº 7.398, de 4 de novembro de 1985. Dispõe sobre a organização de entidades representativas dos estudantes de 1º e 2º graus e dá outras providências.

Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7398.htm

 

2. BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança do Adolescente e dá outras providências (Artigos 1º a 6º; 15 a 18-B; 60 a 69). (Alterada pelas Leis nºs 23.010/14 e 13.257/16) e Lei nº 14.344, de 2022

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

 

3. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (Alterada pelas Leis nºs 9.475/97; 10.287/01; 10.328/01; 10.639/03; 10.709/03; 10.793/03; 11.114/05; 11.183/05; 11.274/06; 11.301/06; 11.330/06; 11.331/06; 11.525/07; 11.632/07; 11.645/08; 11.684/08; 11.700/08; 11.741/08; 11.769/08; 11.788/08; 12.013/09; 12.014/09; 12.020/09; 12.056/09; 12.061/09; 12.287/10; 12.416/11 e 12.472/11; 12.603/12; 12.608/12; 12.796/13; 12.960/14; 13.006/14; 13.010/14; 13.168/15; 13.174/15 e 13.184/15; 13.234/15; 13.278/16; 13.415/17; 13.490/17; 13.632/18; 13.663/18; 13.666/18; 13.716/18. Lei nº 13.796/19, Lei nº 14.191/2021, Lei nº 14.164/ 2021, Lei nº 14.333/2022; Lei nº 14.407/2022; Lei nº 14.533/2023

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

 

4. BRASIL. Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012 Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp001_12.pdf

 

5.BRASIL. Resolução nº1, de 27 de outubro de 2020 Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada).

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/outubro-2020-pdf/164841- -rcp001-20/file

 

6. SÃO PAULO - Lei 15.667, de 12 de janeiro de 2015 – Dispõe sobre a criação, organização e atuação dos grêmios estudantis nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio públicos e privados.

Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/ repositorio/legislacao/lei/2015/lei-15667-12.01.2015.html

 

7. SÃO PAULO. Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985. alterada pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022 Dispõe sobre o Estatuto do Magistério Paulista e dá providências correlatas.

Disponível em:

https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/1985/lei.complementar-444-27.12.1985.html

 

8. SÃO PAULO. Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022 Institui Planos de Carreira e Remuneração para os Professores de Ensino Fundamental e Médio, para os Diretores Escolares e para os Supervisores Educacionais da Secretaria da Educação, altera a Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968 e nº 500, de 13 de novembro de 1974, as Leis Complementares nº 444, de 27 de dezembro de 1985, nº 506, de 27 de janeiro de 1987, nº 669, de 20 de dezembro de 1991, nº 679, de 22 de julho de 1992, nº 687, de 07 de outubro de 1992, nº 836, de 30 de dezembro de 1997, nº 1.018, de 15 de outubro de 2007, nº 1.041, de 14 de abril de 2008, nº 1.144, de 11 de julho de 2011 e nº 1.256, de 6 de janeiro de 2015, revoga as Leis Complementares nº 744, de 28 de dezembro de 1993, nº 1.164 de 04 de janeiro de 2012, e nº 1.191 de 28 de dezembro de 2012, e dá providências correlatas.

Disponível em:

https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2022/lei.complementar137430.03.2022.html#:~:text=Institui%20Planos%20de%20Carreira%20e,444%2C%20de%2027%20de%20dezembro

 

9. SÃO PAULO. Lei nº 16.279, de 08 de julho de 2016. Aprova o Plano Estadual de Educação de São Paulo e dá outras providências.

Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2016/lei-16279-08.07.2016.html

 

10. SÃO PAULO. Decreto nº 55.588, de 17 de março de 2010. Dispõe sobre o tratamento nominal das pessoas transexuais e travestis nos órgãos públicos do Estado de São Paulo e dá providências correlatas.

Disponível em:

https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2010/decreto555887.03.2010.html

 

11. SÃO PAULO. Decreto nº 57.571, de 2 de dezembro de 2011. Institui, junto à Secretaria da Educação, o Programa Educação - Compromisso de São Paulo e dá providências correlatas. (Com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 57.791/12)

Disponível em: www.escoladeformacao.sp.gov.br.

 

12. SÃO PAULO. Decreto nº 59.354, de 15 de julho de 2013. Dispõe sobre o Programa Ensino Integral de que trata a Lei Complementar nº 1.164, de 4 de janeiro de 2012, alterada pela Lei Complementar nº 1.191, de 28 de dezembro de 2012.

Disponível em:

https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2013/decreto5935415.07.2013.html

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

MEC abre vagas para curso gratuito de Pós-Graduação em Educação

 O Ministério da Educação (MEC) divulgou a abertura de 4.320 vagas para os cursos de especialização gratuita em educação profissional e tecnológica, ofertada pelo programa Novos Caminhos, do MEC, em parceria com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).


A especialização lato sensu do MEC é voltada para os docentes das redes públicas estaduais ou distrital, de todo o Brasil, que atuem em disciplinas de áreas técnicas de cursos de educação profissional e tecnológica e que tenham diploma de curso superior em qualquer área do conhecimento.


Com carga horária total de 460 horas, o curso de pós-graduação terá duração de 12 meses. Ele será ofertado na modalidade a distância, sendo que haverá atividades avaliativas a serem aplicadas presencialmente nos polos de apoio presenciais indicados pelas redes de ensino.


As aulas têm início previsto para o dia 26 de outubro deste ano e devem ser encerradas até o dia 17 de dezembro de 2021. As inscrições estarão disponíveis até o dia 24 de setembro. Basta conferir todas informações no edital.



Bolsas de estudo para pós-graduação

Outra oportunidade para os profissionais que desejam se qualificar são as bolsas de estudo para pós-graduação do Educa Mais Brasil. O programa disponibiliza até 70% de desconto nas mensalidades de cursos de especialização em diferentes áreas.

No site do Educa Mais Brasil você encontra bolsas de estudo em diversas faculdades e universidades do país, que são parceiros do programa. A inscrição é gratuita e as vagas ficam disponíveis em qualquer época do ano.

Vamos falar sobre creche noturna.

 Toda época de eleição as mesmas promessas.... mas, precisamos entender pq creche noturna assume uma política assistencialista e não educacional.....

1) creche compreende de 0 a 3 anos e não de 4 meses a 5 anos. Basta uma leitura atenta ao artigo 30 da lei federal 9394/90.

2) educação infantil é ação complementar aos cuidados e obrigações familiares. Ler com atenção ao artigo 29 da lei citada acima.

3) educação infantil é espaço de aprendizagem em suas múltiplas formas.

4) creche ou pré escola (que constituem a educação infantil) não é espaço para deixar filhos para responsáveis trabalharem ou estudarem. 

5) uma rápida leitura ao manual de dúvidas da educação infantil do MEC encontrará a informação que escola não se dá no período noturno em relação a educação infantil, quem deve assumir esse trabalho são outros órgãos haja vista que esse objetivo nesse horário não é e nem poderá ser da educação.

6) cuidar e educar são ações indissociáveis na educação básica. Qdo se foca apenas no cuidar para os responsáveis trabalharem ou estudarem se tira a obrigação da educação.

7) uma breve lida na história da educação infantil se observará que antes a escola tinha um papel muito mais social, contudo hoje isso já não é mais possível, inclusive pela obrigatoriedade de ter professores e auxiliares (profissionais capacitados para por meio do cuidar e educar, garantir mecanismos de ensino e de aprendizagem, que permita o desenvolvimento do processo de construção do conhecimento) nas salas. 

8) se vc entende que o espaço escolar e apenas para depositar criança, contrate babás e não profissionais da educação.

9) enfim, proponha e fiscalize ações para garantir qualidade dessa educação e não fazer média com tanta coisa fora de propósito.

Respeite os profissionais que atuam na educação infantil. Não a banalização desse segmento. 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Promover ou Reter em época de pandemia? O que defender....

  discussão em relação a aprovação ou reprovação deve ser pautada nas questões da aprendizagem, nas oportunidades ofertadas e não na garantia de direitos individuais. Reafirmo não dá para ser contrário ao retorno as aulas e a favor da reprovação. 

Precisa escolher bem o que vc quer defender, o que vc quer alimentar, se quer defender os oprimidos ou alimentar os opressores.

Eu sou contra a reprovação para qualquer ano e qualquer segmento. Que fique claro. 

E por favor não me venha com esse papo que esses dois meses e meio em teletrabalho seria a etapa mais importante, desqualificando tudo que foi feito antes. 

Se por exemplo um aluno que está no ano final do ciclo não aprendeu nada (na fala do Professor) isso não ocorreu de abril a junho, mas sim durante todo o percurso escolar e todo mundo fingiu que não viu.

Aliás inúmeros especialistas já retratam essa questão antes da pandemia, agora então....

 Mas agora como todos são paladinos da educação , e um absurdo aprovar um aluno que está no final de um ciclo, pq justamente esses período de abril a junho e que ele ia aprender tudo que não aprendeu anteriormente. Vamos parar com esse discurso que objetiva o próprio umbigo e na verdade a preocupação com o aluno quase não existe..pq se existisse ela seria desde sempre não exclusivamente agora. 

A pandemia só está reforçando o que cada um é. Não está transformando ninguém.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

OCDE explica entrave do professor brasileiro receber melhores salários

 O Brasil é um dos países cujos professores têm pior remuneração, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre educação divulgado nesta terça-feira, 8. O documento mostra que a remuneração de um docente brasileiro no ensino médio é cerca de metade da média dos países ricos (a maioria entre as nações que compõem a OCDE) e é menor até do que o outro sul-americano do estudo, o Chile.


Pesquisas já mostraram que professores bem preparados elevam significativamente as chances de aprendizagem e sucesso dos estudantes no futuro. Esse efeito é ainda maior entre os alunos mais vulneráveis.

A remuneração mais elevada, segundo parte dos especialistas, é uma estratégia para tornar a carreira mais atrativa para novos profissionais e para reter talentos.

O documento explica que essas quantias refletem os salários reais, incluindo pagamentos adicionais relacionados ao trabalho. É um valor de média, pois o salário de um professor depende do nível de experiência e de sua qualificação profissional, de sua idade e até do lugar em que dá aulas. Desde 2009, a legislação brasileira prevê um piso para o magistério. Esta referência vale para o docente da rede pública em início de carreira, com formação em nível médio (nos casos de professores da educação infantil e dos anos iniciais do fundamental) e carga semanal de 40 horas.

É calculado com base no valor anual mínimo por aluno de repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais do Magistério (Fundeb).

O valor atual deste mínimo é de R$ 2.886,24 (2,7 salários mínimos).

Além da dificuldade de o professor brasileiro receber salários mais altos, outro ponto que a pesquisa aborda é o fato de que muitos educadores estão perto da aposentadoria e há preocupação com a reposição dos quadros docentes. Isso ocorre não apenas no Brasil, mas em diversos países do mundo.

"Uma grande parte dos professores em muitos países da OCDE atingirão a idade de aposentadoria na próxima década, enquanto o tamanho da população em idade escolar deverá aumentar em alguns países, colocando muitos governos sob pressão para recrutar e treinar novos professores. No Brasil, 11% dos professores do ensino fundamental são considerados jovens (com menos de 30 anos), o que é um pouco abaixo da média da OCDE, de 12%", afirma.

"Em média, nos países da OCDE, a proporção de jovens professores diminui em outros níveis de ensino, para 10% no ensino fundamental anos finais e 8% no ensino médio. No Brasil, a proporção de jovens professores permanece a mesma, por volta de 10% em ambos os casos", diz relatório.

Fonte: O Estado de São Paulo

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

De quem deve ser a decisão do retorno escolar?

 Em um país que tem gente que acredita que é a Terra é plana, que vacina é veneno, que a pandemia e o corona vírus não existem, que creche é lugar deixar o filho para trabalhar. 

Como pode deixar nas mãos desses pais a decisão do retorno presencial de seus filhos a escola. 

Existe sim um direito da família. Mas existe um dever do Estado, de garantir vida. 

Não entendo. 

Se o que levou ao fechamento das escolas, foi a transmissão comunitária do vírus, a aglomeração, a exposição, a falta de vacina e até agora nada disso foi resolvido.

Pq esse desespero agora para o retorno. 

Que se resolva todos esses problemas e aí então podemos voltar... Mas a decisão tem que ser do poder executivo. Bem como caberá a ele a responsabilidade pelas desgraças que ocorrer. 

Será que ninguém percebe que o governo quer se isentar de toda e qualquer responsabilidade, aproveitamos das fragilidades sociais e familiares, transferindo essa decisão .....

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Com pandemia, sobe nível de tensão nos professores já sobrecarregados...

 Professores de todas as regiões do Brasil seguem aflitos com a possibilidade de serem contaminados em sala de aula. No Amazonas, 342 professores contraíram Covid-19 poucos dias após o retorno das aulas presenciais.


De acordo com um levantamento do Instituto Península, aumentou o percentual de professores que estão se sentindo cansados, estressados e sobrecarregados durante a pandemia.

Entre maio e agosto, o percentual de profissionais que se disseram sobrecarregados saltou de 35% para 53%.


Outros problemas gerados pela pandemia foram a ansiedade (64%), o cansaço (46%) e o estresse (42%). Além disso, a frustração (34%), o tédio (26%) e a depressão (20%) também foram alguns dos sentimentos mais retratados no estudo. Em contrapartida, os sentimentos positivos como felicidade (5%), satisfação (5%), entusiasmo (4%) e realização (2%) foram os menos vivenciados pelos professores. O estudo foi realizado com 3,8 mil profissionais de todo o país.


Grande parte dos sentimentos negativos vivenciados pelos professores no período de pandemia possui relação com o retorno das aulas presenciais no país. Pois, grande parte desses profissionais estão receosos em relação a possibilidade de serem contaminados pela Covid-19 ou até mesmo contaminarem familiares do grupo de risco da doença.


Segundo a pesquisa do Instituto Península, o maior desafio enfrentado na volta às aulas presenciais pelos professores serão as condições sanitárias. Em seguida, o segundo maior desafio citado na pesquisa foi o receito da contaminação, preocupação que atinge 83% dos profissionais entrevistados.

Fonte: Brasil 123

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Senado aprova PEC do novo Fundeb por unanimidade

 Com 79 votos favoráveis no primeiro e no segundo turno de votações, o Senado Federal aprovou nesta terça-feira (25) a proposta de emenda à Constituição que torna permanente o Fundeb e aumenta seu alcance. Não houve votos contrários ao texto que entrará na Constituição como a Emenda 108. Ao iniciar a sessão remota, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que a reunião era histórica para o país. A PEC 26/2020 será promulgada pelo Congresso Nacional nesta quarta-feira (26), às 11h.


Fundeb é o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Criado em 2007 de forma temporária, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), o Fundeb é uma das principais fontes de financiamento da educação no país.

A PEC aumenta em 13 pontos percentuais a participação da União nos recursos destinados ao Fundo. O texto ainda altera a forma de distribuição dos recursos da União entre os estados.

A proposta começou a tramitar pela Câmara dos Deputados como PEC 15/2015, tendo como primeira signatária a então deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG) e como relatora a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). Ambas presenciaram a votação no Prodasen, de onde são presididas as sessões remotas do Senado.

No Senado, a matéria foi relatada em Plenário pelo senador Flávio Arns (Rede-PR) e foi aprovada da forma como veio da Câmara Federal, com o acréscimo de apenas uma emenda supressiva.

Os recursos do Fundeb são destinados às redes estaduais e municipais de educação. O Fundeb atende tudo que vem antes da faculdade: creche, pré-escola, ensino fundamental e médio, educação de jovens e adultos, educação profissional, indígenas, quilombolas, educação especial. Trata-se de um dos principais instrumentos de redistribuição de recursos do país, realocando valores no âmbito de cada estado, entre o governo estadual e as prefeituras, para tornar o sistema educacional mais equitativo e menos desigual.

"Se não fosse o Fundeb, nós teríamos uma grande disparidade de atendimentos no Brasil. O Fundeb é, de fato, o maior instrumento para tornar o Brasil menos desigual", afirmou Flávio Arns durante a leitura de seu relatório. Segundo ele, o Fundeb atende tudo o que vem antes da faculdade e representa 63% do investimento público em educação básica.

"Hoje é um dia muito importante para a educação do Brasil. É a nossa caminhada em direção ao Brasil do futuro: educação como prioridade absoluta", declarou.

O texto foi fruto de consenso entre os parlamentares e vem sendo debatido de forma sistemática desde o início de 2019. Foram apresentadas 9 emendas em tempo regimental no Senado, sendo que três foram retiradas. Todos os partidos apoiaram a aprovação da PEC no Senado. Por acordo entre as lideranças, o Senado realizou os dois turnos de votação na mesma sessão, que durou cerca de quatro horas. Pela legislação atual, o Fundeb seria extinto no fim do ano, ameaçando a distribuição de recursos para o financiamento educacional no país.


Fonte: Agência Senado

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Vacinar ou não vacinar.... Eis a questão.

 Pessoas morrem de Sarampo, porque não se vacinam e criaram uma cultura que vacina é algo perigoso, esquecendo que política pública de vacinação é para o bem coletivo; mas tem tratamento e cura.

Pessoas morrem de Leptospirose, Disenteria Bacteriana, Esquistossomose, Febre Tifoide, Cólera, por falta de saneamento básico, que o poder público omisso e bandido não proporciona para toda a população; mas tem tratamento e cura.
Pessoas morrem de AIDS, mas tem tratamento como os remédios, e profilaxia como os PrEP, PEP e camisinha.
Pessoas morrem de fome e de frio, mas isso ocorre por omissão do poder público que não tem programas sociais que atendam a demanda, porque preferem roubar e desviar a finalidade das coisas.
Para as gripezinhas e resfriadinhos, tem tratamento e cura de forma muito tranquila e continuamos trabalhando e fazendo tudo.
Pessoas morrem em razão de suas doenças crônicas, mas não de um dia para o outro e devido a um Sistema Único de Saúde (mesmo quando um grupo de pessoas querem acabar com ele) a grande maioria tem tratamento e medicação garantida.
Pessoas estão morrendo e ainda vão morrer de COVID-19. Não tem tratamento, não tem profilaxia. Pq? Simplesmente porque é um vírus novo e por mais que nossa Ciência seja avançada e respeitada (não pelos nossos governantes) demora ainda um pouco para estabelecer protocolos com novas medicações, vacinas e etc.
Nesse momento, profissionais respeitados (Infectologistas, Epidemiologistas entre outros cientistas) estão em uma luta contra o tempo para minimizar todos esses impactos.
Por isso a orientação para o distanciamento e isolamento social, ninguém esta de frescura. Nenhum profissional esta de brincadeira. Já existe uma clareza de quem é esse grupo de risco e claro que temos que cuidar ainda mais dessas pessoas.
As escolas estão fechadas. Sim, estão. Não precisa ser gênio, mas se um dos critérios é evitar aglomeração, como evitar isso em espaços escolares que tem média 5OO pessoas por período. Lembrando que uma escola não tem só alunos, não sei se vocês sabem, mas em uma escola tem professores, auxiliares, gestores, funcionários administrativos, de limpeza, de preparo de alimentação. Infelizmente por falta de educação convencional (aquele que não aprendemos na escola) as pessoas não respeitam os pedidos e muitos ainda desafiam, por isso a necessidade de imposição do fechamento.
É um momento, é claro que pessoas vão morrer, já estão morrendo. A intenção com essas ações é diminuir esses números.
Não somos a Itália, somos pior que a Itália, temos milhões na extrema pobreza, milhões sem saneamento básico e sem contar a falta de educação de muitos, infelizmente.
Por empatia (se isso for possível) coloca-se no lugar de quem perdeu parentes e de quem está na agonia do parente em estado muito grave na UTI. Quem sabe assim você consiga entender melhor.
Claro que é para termos calma. Devemos ficar impacientes com a omissão dos governantes, com o roubo dos políticos e com a ironia e a dissimulação de outros, que usam o momento para fazer política.
Por isso meu respeito aos profissionais da saúde que estão preocupados em diminuir nossas tristezas e pesquisando diuturnamente formas de melhorar esse quadro triste atual.
Meu respeito para com todos que nesse momento estão trabalhando para garantir alimento, medicação, transporte, limpeza.
Vocês sim são heróis.

domingo, 16 de agosto de 2020

26 anos de Magistério.....

 Hoje completo 26 anos de magistério. E claro que vai ter textão...

Sou grato e realizado pelo meu ofício. 

Quantas realizações e quanta coisa eu ganhei com a profissão que escolhi para a vida. 

Já contei em outro momento que fui expulso da sala dos professores no meu primeiro dia de trabalho no Brisabella, dona Zezé brava pediu para sair da sala dos professores pq ali não era lugar de aluno ficar kkkk. Tbem tinha acabado de completar 18 anos, lembro que em junho na sala de aula da faculdade tinha um cartaz. Precisa se de Professor de biologia. Naquela época podia ser Professor a qualquer tempo, ainda existia licenciatura curta (hoje a legislação mudou e não pode mais) e lá vai o menino teimoso até a escola. Descubro que era próximo de casa. Conheço dona Edina, pessoa maravilhosa (nesse ponto sou grato pq em minha jornada sempre teve pessoas boas que me estenderam às mãos e o colo quando necessário), diretora da escola. E digo para ela quero ser Professor. Ela disse então começa em 01 de agosto. Eu disse tá bom. Só que era menor de idade. E já quase chorando, pq tinha medo de perder a oportunidade, ela me disse. Gostei de vc. Espero vc fazer 18 anos, aí vc abre a conta no banco e começa dar aula. E assim foi. Dia 11 de agosto fiz 18 anos e 16 de agosto de 94, comecei a dar aula. Lembro que minha primeira aula foi para alunas do magistério. A grande maioria tinha a mesma idade que eu ou eram mais velhas..... Misericórdia. Nem sabia por onde começar...o que falar? Como falar? O que fazer? Como fazer? Preparar aula? A universidade a licenciatura começaria no próximo ano (o que não acrescentou muito tbem diga se de passagem). Minha sorte e que cai nas graças dos professores da escola, professora Miriam Silva, Joana Manitta, Rose Cavallini, Roseli (LP), Professor Darcy Voltani Darcy Tere, eles dedicavam tempo a me ensinar ser Professor. Como falar com os alunos, como preparar aula, preencher um simples diário, como tratar os alunos. Ali começou não só a minha história no magistério. Ali descobri que Educação se faz com o outro. Ali aprendi que a universidade me ajudaria sim. Mas que deveria ficar atento ao que as outras pessoas podiam oferecer. E aí sim está a belezura da educação e da docência. Curso de teatro, horta, festas, viagem, passeios. Tudo que tinha na escola eu estava lá, como gostava.  Passava o dia na escola. Atividades no final de semana, quanto prazer. Depois fui para o Borges, Casassanta, e fui conhecendo outras pessoas, outras realidades. Tinha dois sonhos. Trabalhar nas escolas onde estudei. Primeiro foi no Secundino, onde fiz o Fundamental (que na minha época era 1 grau), que felicidades, estar ao lado dos meus professores. Maria Ines Tavares Chiarelli Celia Constancia Marchetti minhas diretoras. Mas professora Célia era exemplo de professora, prof Edvaldo, Marcia Slysz, Maria de Fátima (que me inspiraram a fazer biologia), prof Eliane , tantas professoras Rosa, Sônia. Era um orgulho só. Tbem fiz tanta coisa lá no curto período que fiquei. Depois mais tarde fui ser coordenador no EEPAM, que coisa boa poder ser coordenador dos meus professores. Edvaldo, Elaine Polizel, Ernesto Octávio Ferraz Lacava, Lígia, Sônia, como foi bom. Era acarinhado por eles. Lembro que por várias vezes quando ia na sala falar com alunos ou dar bronca (não sei pq mas acham que sou bravo) eles tinham tanto orgulho em falar para os alunos que eu tinha sido aluno deles. Era sempre uma recepção com carinho, abraço, afeto. 

Aí tive minha primeira experiência em escola particular , e sempre digo isso se teve um lugar que fui feliz e realizado como Professor foi no panorama. Rosemeyre Cardoso Rose Cardoso Leite e o Zé, nem sei kkkk mais permitiam todas as minhas loucuras. Apoiam as ideias. O grupo se professores era maravilhoso, os alunos que me ensinaram a ser ainda um melhor Professor e melhor pessoa. Foi a primeira vez que de fato pude acompanhar as famílias. Quantos almoços e jantares nas casas dos pais dos alunos. Viagem. Eu tinha acabado de ir morar sozinho. E ali em 2000. Os alunos e as alunas iam passar o final de semana em casa. Lembro de ter que ficar ligando na sexta para os pais para pedir autorização. E o bacana e que os pais confiavam. Sabiam que eu era bacana. Mas sempre fui o Professor careta , chato. Das broncas. Dos bilhetes de duas páginas. Não vou marcar aqui os alunos. Pq os tenho no face e tenho medo de esquentar alguém. Mas saibam. Vcs foram demais. Aí depois fui para o canal futura ser mobilizador. Péssima experiência. Mas depois na fundação Roberto Marinho encontrei com Vera Ribeiro e Cinthia Araujo que me acolheram e pudemos realizar um projeto muito bacana, e aí a vida deu amigos para a vida , Marcelo de Paula Willian Abreu Silva Aline Vilem Rose Gelmetti Edilene Facholi. Que tbem aprendi muito nessa jornada. 

Depois voltei para o estado.  Fui coordenador pedagogico, vice diretor, diretor de escola. E sempre com a docência em outro cargo. Pq não acumulamos por luxo e sim por necessidade. Depois em 2014 volto para o Borges. Aí encontro Simone, Cleide Braite, Adriana Casagrande Miriam Fantato Ana Maria Machado Valdecir Dani Andrea De Faria da Costa, que tbem me acolheu com ninguém. E conheço tanta gente bacana. Continuo bravo. Mas como não ficar feliz em ver minha ex aluna Elaine Cristina Quesada agora professora na mesma escola. E sempre que nos encontramos , nós olhamos com sorriso de afeto, carinho e admiração. E isso não tem preço. E assim tbem qdo vejo a Elis França. Qdo vejo o trabalho do Marcos Vinicius Andrade Steidle. Me sinto orgulhoso. Qdo recebo até hoje mensagem no WhatsApp do Ronaldo Yamada Eloa Corsatto Moira Gabriela, como não ficar feliz ... Luana Kuschnir Luglio que foi minha aluna em mais de uma época. E eu ainda sou bronca neles kkkk Patrícia, Débora, Rodrigo, Adriano, Jean, Aline, Luanda, Cauê, Camila, poxa são tantos, me perdoem quem não citei... Mas tenho a história com cada um de vcs comigo....

E o Cursao Cursão Santa Rita Vila Prudente quanta  aprendizagem, desde 2002, como sou grato a família Renata D'Atri, pela sempre acolhida. Preocupação. Estar junto em tantos momentos.... Agradeço. 

Depois em 2015 um novo desafio, ser supervisor de ensino. E ali tbem encontrei inúmeros obstáculos, não foram poucos. Mas tbem tive pessoas que me acolheram e me estenderam a mão. Denise Antico, Fatima Ishisaki Maria Alice, Lurdinha, Lairce Aguiar Bel Borges Jô Braga Rita Freitas Ritinha, Luci, e depois veio Eneida Monaco Freitas Sakamoto Lourdinha Zanbrão. E essa caminhado ficou boa. Pq faço com Wagner Cipriano Araujo irmão que a vida me deu. Com Valquiria Toledo, alaide, William Paisano, que são parceiros. Perdoem se esqueci alguém. Aprendi nessa jornada até com que me fez mal. Faz parte. 

Esses 26 anos tbem foram e ainda são repletos de estudo. O resultado tem sido as minhas publicações, meu blog, o meu canal no YouTube. Eu só tenho que agradecer. E aqueles que acham que tem história e só a sua história vale eu super respeito. Mas nunca pensem que vcs tem história e os outros não. Peçam para respeitar a história de vcs. Ok. Justo. Mas respeitem também a história das outras pessoas. 

Gratidão por todos que passaram , cruzaram ou continuam comigo nessa jornada. Hoje tenho certeza que sou um cara muito melhor. Pq pude aprender com muitas pessoas. Obrigado. 

Agradecer tbem aos amigos, poucos, mas presentes que torcem e vibram pelo meu sucesso, inclusive com muito apoio. Cristina Stankeviche Monica, Elisabete Rodrigues Gregório Cristina Lahoz Carmen Silva Miriam Bilardo Ana Lucia Prada.

E nessa jornada preciso agradecer a minha família. Pq por inúmeras vezes meus irmãos abriram mão de muitas coisas para que eu pudesse realizar meus sonhos. Desde a passagem de ônibus para a universidade, a roupa, livros, viagem. Saber que poderia estudar e não ter preocupação com nenhuma conta era uma benção. Mas para isso eles deixaram de fazer coisas. Para que eu pudesse realizar meus sonhos. Tbem minha gratidão para meu pai, minha mãe e meus irmãos. E hoje aos meus sobrinhos tbem que me ajudam e muito...

Obrigado.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

BNCC e Ideologia de Gênero.

 Amigos bom dia. Venho aqui fazer um pedido para todos. Principalmente aos que atuam na educação. Vamos falar sobre BNCC e ideologia de gênero. Tenho visto aqui na universidade das Redes Sociais, muitos vídeos e relatos que a bncc estimula, ensina e aplica a ideologia de gênero. Sendo assim solicito aos mais esclarecidos, aos estudiosos da bncc. Que aponte, de forma explícita em que página, em que campo de experiência, em que disciplina, em que direito de aprendizagem e em que habilidade isso aparece. Venho humildemente pedir ajuda, pq já li a bncc algumas vezes, mas talvez minha ignorância, minha cegueira não permita enxergar. Então peço, por favor, que apontem aonde no texto da bncc aparece essa questão que estão impondo de ideologia de gênero. Muito obrigado.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Professor precisa ser ouvido antes de acolher alunos na volta às aulas

 A sociedade, o MEC (Ministério da Educação), as secretarias e até mesmo as escolas já discutem datas, protocolos sanitários, modelo híbrido de ensino e outras medidas para o retorno presencial das aulas. Mas, diante de tanto debate, será que os professores estão preparados para acolher os estudantes depois de tanto tempo em casa?


De um lado, os estudantes vão trazer inúmeras questões emocionais para a escola. Muitos vão ter perdido parentes por causa do coronavírus (Covid-19) ou os pais ficaram desempregados, o padrão de vida pode ter sofrido uma queda brusca, enfim, os problemas são diversos.


Mas do outro lado, os professores também têm seus próprios problemas. Além da demanda do trabalho remoto para o qual não foram preparados, existe ainda a outra parte da jornada, que inclui cuidar da casa e dos filhos.


Mariana Breim, diretora da plataforma Vivescer e de desenvolvimento integral do Instituto Península, coloca no topo da nova lista de volta às aulas, a necessidade do educador desenvolver empatia. “Isso significa que o professor precisa olhar para o aluno no lugar de vulnerabilidade que ele vai chegar e se reconhecer da mesma maneira. Não existem respostas corretas, mas ele é o adulto que vai se relacionar com a criança”, disse.


Esse trabalho, segundo Marina, encontra respaldo na própria BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que coloca a empatia como uma das 10 Competências Gerais (baixe infográfico do Porvir) a serem desenvolvidas ao longo da educação básica. Mais do que uma explicação teórica, é algo que pode ser desdobrado em diversas situações no ambiente escolar.


Como é que eu crio uma escola mais empática? Por que eu quero empatia e colaboração se as crianças estão o tempo todo enfileiradas, se o professor é o que está lá na frente o tempo inteiro ditando as regras e os alunos não participam, não tomam decisões, não escolhem e não se responsabilizam por nada. É muito difícil que a cooperação seja trabalhada num ambiente desses”, avalia.


Com educadores vendo o ritmo de trabalho dobrar em casa, Mariana reconhece que o super preparo esperado para uma situação como esta será difícil de ser realizado. Por isso, aposta na flexibilização como alternativa para enfrentar os desafios dessa volta às aulas como nenhuma outra já enfrentada pelos professores.


“É flexibilizar rotinas, tempos e espaços para incluir o lugar de acolhimento e rituais para receber as crianças. Isso tudo vai ajudando os pequenos e os próprios professores a elaborar melhor o que viveram”.


Para Telma Vinha, professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e doutora em educação, os professores não estão preparados para essa acolhida simplesmente porque ninguém está.


No primeiro momento, tem que cuidar do trauma. É preciso que a escola seja um espaço que ajude o professor a lidar com o luto, com os problemas da relação
“O professor não está preparado e está precisando de cuidado. Este está sendo um período único e estressante. A escola não pode minimizar o que está acontecendo e pensar em apenas dar conta de repor o conteúdo. No primeiro momento, tem que cuidar do trauma. É preciso que a escola seja um espaço que ajude o professor a lidar com o luto, com os problemas da relação”, afirmou.


A volta às aulas, que deve ocorrer em algumas redes públicas e privadas ainda durante a pandemia, pode ser comparada à reabertura de uma escola depois de uma tragédia local, como um terremoto ou uma enchente, só que em nível nacional. Por isso, Vinha afirma que nesta situação de trauma, de luto e de sofrimento, o papel inicial da escola é de acolher e desenvolver empatia.


Mais do que ser o responsável por repor todo o conteúdo pedagógico perdido e, digamos, correr atrás do tempo perdido, o professor vai precisar, mais do que nunca, olhar para o aluno de forma integral. Isso significa ter que dar voz aos alunos, por meio de círculos de diálogo, atividades de expressão de sentimento, produção de textos e outras ferramentas.


Outra responsabilidade será a de apoiar estudantes a reorganizar sua dinâmica de vida, com horários fixos e um ritmo de aulas que não é visto desde meados de março. Uma coisa é estudar em casa, outra, completamente diferente, vai ser voltar a assistir às aulas na escola. “É importante criar uma rotina de novo na escola. (Enquanto estão em casa) os estudantes perderam isso, acordam tarde e comem qualquer coisa”, afirmou.


É evidente que o professor não tem ou precisa ter formação para ser terapeuta e, para Vinha, nem é essa a ideia. O principal, segundo a professora da Unicamp, é transformar a escola em um espaço de escuta e de apoio mútuo, que necessariamente inclui o corpo docente.


“Se esse espaço não for na escola vai ser onde? É preciso compartilhar, contar fragilidades e ser acolhido. E para isso tem que planejar. Tem que fazer um planejamento de ações para poder ter esse cuidado”, explicou.


Todo esse planejamento de ações para a acolhida aos alunos precisa partir das escolas e, preferencialmente, das secretarias de educação.


Tem que ser um projeto institucional da escola. Isso não pode ser um projeto individual


“Tem que ser um projeto institucional da escola. Isso não pode ser um projeto individual. E aí, do mesmo jeito que as secretarias se organizaram para o ensino remoto, o indicado é que as próprias secretarias cuidem para inspirar as escolas sobre qual caminho seguir”, disse.


Vinha explica que esse planejamento pode ser feito desde já, com ferramentas online. Para a professora da Unicamp, o mesmo cuidado que os professores terão com os alunos, os coordenadores já podem ter com os docentes, montando círculos de diálogo com os professores para que eles se abram e discutam os problemas.


Outra forma de engajar os professores é dando um sentimento de pertencimento a eles. Para Vinha, é importante que nada seja imposto como decreto, mas que os docentes sejam incluídos.

Professores já estão acolhendo alunos

Os professores podem não estar totalmente prontos para acolher os alunos, mas, mesmo no contexto das aulas online, eles já estão amparando seus estudantes. Essa é a opinião de Edmea Oliveira, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), doutora em educação e especialista em cibercultura.

Por meio das interfaces digitais, como os professores já estão escutando seus alunos, já que muitos trazem, mesmo para as aulas online, suas questões familiares, como a perda de pessoas queridas ou as dificuldades materiais impostas pela pandemia.


É criar dinâmicas de grupo onde esses alunos possam ouvir e falar


Oliveira concorda que, na volta à sala de aula, mais importante do que o conteúdo será a escuta aos estudantes. “Quando você fala do acolher no retorno à sala de aula presencial, aí é necessário realmente parar com toda essa discussão de conteúdo e aproveitar essas duas primeiras semanas como uma grande acolhida, um grande abraço que a escola tem que dar nesses alunos do ponto de vista simbólico. É criar dinâmicas de grupo onde esses alunos possam ouvir e falar”, afirmou.

Segundo a professora da UFRRJ, os professores já têm uma certa experiência nisso, já que se deparam com fatalidades no seu cotidiano em sala de aula, como a violência do bullying, casos eventuais de mortes ou outras fatalidades.

Para Oliveira, outra questão que precisará ser colocada na volta às aulas é o auxílio de outros profissionais na escola, o que ela chama de “interdisciplinaridade de pessoas”.

“Lamentavelmente, os sistemas públicos em geral excluíram alguns profissionais importantíssimos na escola, como, por exemplo, os orientadores educacionais, psicólogos, assistentes sociais. É momento de recuperar essas profissões. É momento de fazer gestão de competência nas escolas, porque, mesmo que você não tenha um psicólogo, você pode ter alguém formado em psicologia, um professor, um técnico que possa, nesse momento, mobilizar algumas competências”, explicou.


Escolas mais humanizadas

Para o psicoterapeuta Leo Fraiman, especialista em Psicologia Escolar e mestre em Psicologia Educacional e do Desenvolvimento Humano pela USP, a escola vai precisar ser humanizadora na volta à sala de aula. Os professores vão ter de ser tratados como gente, e não como máquina, por meio de debates, conversas e a construção de um projeto de vida.

Fonte: Porvir