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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Escola privada não terá de fazer prova estadual - SARESP

Ainda bem que a incoerência foi resolvida, pois o governo só poderia obrigar se pagasse os gastos, como isso não aconteceria seria muito autoritarismo junto aos sistemas de ensino privados. Até porque a prova é feita para a realidade da rede pública e acabaria criando um abismo entre as médias das escolas públicas com as privadas. Como já acontece com outras avaliações institucionais.
Fonte: 06/06/2009 - 10h07 - FÁBIO TAKAHASHI - da Folha de S.Paulo
O Conselho Estadual de Educação publicou ontem norma que desobriga as escolas particulares de São Paulo a participarem do Saresp (exame de avaliação de aprendizagem aplicado pelo governo estadual). A princípio, a obrigatoriedade começaria neste ano. A nova deliberação do órgão diz que o Estado não pode exigir que as instituições privadas arquem com os custos, por volta de R$ 10 por aluno, sem que haja uma lei sobre o assunto, aprovada pela Assembleia. Afirma também que não há previsão orçamentária (recursos destinados) para que a Secretaria Estadual da Educação assuma as despesas. A obrigatoriedade havia sido determinada também com uma deliberação do conselho. A ideia era "oferecer elementos para uma atuação mais direcionada da equipe de supervisão, assim como subsidiar as próprias escolas em seu planejamento na busca da qualidade do ensino ministrado". O órgão afirma que enviará, juntamente com a Secretaria da Educação, um projeto de lei ao Legislativo sobre o tema. Atualmente, as escolas privadas de ensino básico só são avaliadas por meio do Enem, exame do governo federal, restrito ao ensino médio. Com a deliberação de ontem do conselho estadual, as escolas privadas podem escolher se participam ou não da prova, criada inicialmente para avaliar a rede estadual. O exame deste ano será em novembro. "Não temos medo de avaliação, mas não podem nos obrigar a arcar com os custos. Nem com uma lei", diz o presidente do Sieeesp (sindicato da rede particular), Benjamin Ribeiro da Silva.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Alunos do ensino fundamental de SP pioram desempenho em português.

09/04/2009 - 13h47 Ana Okada - Em São Paulo - Folha O desempenho em português dos alunos do ensino fundamental do Estado de São Paulo piorou, segundo revelam os dados do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) de 2008. A Secretaria de Estado da Educação divulgou as notas da avaliação nesta quinta-feira (9).As escolas já podem consultar seu desempenho no site do Saresp 2008."Não é um resultado para comemorar. Mas é um bom resultado. Não deixo o governo nem um pouco decepcionada", afirmou a secretária da Educação Maria Helena Guimarães, que deixa o posto por motivos pessoais e será substituída pelo ex-ministro Paulo Renato na próxima segunda-feira (13). Em 2008, a nota de português dos estudantes da 4ª série do ensino fundamental foi de 180 pontos. A média no ano anterior havia sido de 186,8. Na 6ª série, a média do exame mais recente foi de 206 - inferior aos 210,4 obtidos em 2007. E na 8ª série do ensino fundamental, a queda das notas em português foi mais acentuada: de 242,6 para 231,7, de 2007 para 2008.O desempenho nas provas do Saresp do nosso idioma só melhorou entre os alunos do 3º ano do ensino médio. Em 2007, a média havia sido de 263,2 e subiu para 272,5, no último exame.Segundo a secretária, uma mudança na prova ocasionou queda de notas. "A diminuição do desempenho de português se deve à dificuldade que os alunos apresentaram em usar conceitos de gramática, ortografia e compreensão literária", disse Maria Helena. Desempenho em matemática As notas do Saresp 2008, em todos os níveis de ensino avaliados, foram superiores às de 2007.Na 4ª série do ensino fundamental a média da disciplina passou de 182,5 para 190,5, de 2007 a 2008. Na 6ª série, passou de 194,1 para 209,1. Na 8ª série, de 231,5 para 245,7 e no ensino médio a evolução foi de 263,7 para 273,8.A secretaria atribuiu a melhora em matemática às diversas ações da pasta, tais como a recuperação de 42 dias, o uso de material pedagógico específico, a expansão da "Jornada de matemática" (competição de matemática entre alunos da 4ª série), a recuperação paralela e o envio de mais lição de casa para os estudantes. Ciências Em 2008, o Saresp passou a analisar também o desempenho de ciências. Fizeram a prova alunos de 6ªe 8ª série do ensino fundamental e de 3º ano do ensino médio. Como não havia esta avaliação no Saresp 2007, não há possibilidade de comparação.Na 6ª série, a média dos estudantes foi de 229,9; na 8ª, de 250; e, no ensino médio, de 274,4 pontos. As áreas em que os alunos se saíram melhor foram saúde e ambiente. Particulares no Saresp Em março foi anunciado que o Saresp deverá ser obrigatório também para as escolas da rede particular de ensino do Estado de São Paulo. Até o ano passado, somente as instituições públicas tinham de aplicar a avaliação que mede o desempenho dos estudantes; as particulares participavam de forma facultativa.A medida foi aprovada pelo Ceesp (Conselho Estadual de Educação de São Paulo) e seria homologada pela Secretaria da Educação para que pudesse valer já para o exame deste ano, segundo informou o vice-presidente do Ceesp, João Cardoso Palma Filho. O que é o Saresp? A Secretaria da Educação avalia a educação básica no Estado, desde 1996, por meio do Saresp. Participam os alunos do ensino fundamental (2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries) e do ensino médio (3ª série) das escolas urbanas e rurais da rede estadual na modalidade de ensino regular. As provas relativas a 2008 foram aplicadas nos dias 27 e 28 de novembro de 2008, para cerca de 1,8 milhão de estudantes da rede estadual. Todos os alunos são avaliados nas disciplinas de português e matemática, numa escala de nota que vai de 100 a 450.Nesse ano, as 6ª e 8ª séries do ensino fundamental e a 3ª do médio tiveram também avaliação de ciências, disciplina que será substituída por história e geografia em 2009. A cada ano essas matérias serão alternadas.