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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Haddad volta a defender Enem como substituto do vestibular

Fonte: 10/10/2011 - 18h28 Da Agência Brasil
A menos de duas semanas da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro da Educação, Fernando Haddad, voltou a defender o teste como a forma mais moderna de avaliação do desempenho dos alunos. Segundo ele, registros de problemas são comuns em diversos lugares do mundo, já que se trata de uma prova com “escala monumental”.
Haddad destacou que a substituição do vestibular pelo Enem é fundamental para garantir a implementação prática da reforma do ensino médio no país. “É preciso acabar com o vestibular, que é um grande mal que se fez à educação brasileira, porque você não organiza o ensino médio com cada instituição fazendo um programa de vestibular diferente. O Exame Nacional [do Ensino Médio] é o que há de mais moderno no mundo e tem problemas em diversos países, mas temos que aprender a enfrentar esse negócio”, disse.
Ver em tamanho maiorVeja temas de atualidades que podem cair no Enem e nos vestibularesFoto 7 de 15 - Tumultos em Londres - Entre os dias 6 e 10 de agosto, tumultos tomaram conta das ruas de Londres e outras cidades da Grã-Bretanha. Grupos de jovens atearam fogo em prédios e veículos, saquearam lojas e enfrentaram a polícia com bombas caseiras. Foram os mais graves desde os distúrbios ocorridos em Brixton, em 1995. Na foto, prédio é incendiado no bairro de Croydon, sul de Londres Mais Lewis Whyld/PA Wire/APO ministro da Educação participou hoje (10), no Rio, de seminário sobre os desafios da educação básica no país, promovido pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Ele citou a China e a Inglaterra como países que também tiveram problemas na aplicação de exames equivalentes ao Enem. Na China, 62 pessoas foram presas por cola eletrônica e na Inglaterra foi registrado número recorde de itens cancelados porque não tinham resposta correta. “Não estou dizendo que vai acontecer alguma coisa [no Enem deste ano], mas é um grande programa fazer uma prova em um fim de semana para 5 milhões de pessoas”, ressaltou, destacando que o ministério está “somando inteligência ao processo, a cada edição”.
Haddad também voltou a garantir que a greve dos funcionários dos Correios não vai afetar a realização das provas. “Estamos em contato permanente com a direção dos Correios desde o início do movimento. A garantia que se tem é que está tendo uma operação especializada e dedicada à distribuição das provas e cartões”, enfatizou.
O ministro reiterou sua posição favorável às aulas em tempo integral para o ensino médio nas escolas públicas, conforme previsto no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que está sendo avaliado no Senado. “Vamos ter que oferecer segundo turno com outras perspectivas de desenvolvimento cognitivo. A ideia é ter uma matriz de conteúdo um pouco mais enxuta no primeiro turno, para que o professor possa aprofundar mais as aulas, e um segundo turno que abra possibilidade de conteúdos profissionalizantes, de cultura, inclusão digital, entre outros”, explicou.
Segundo ministro, o governo já implementou esse projeto, em caráter experimental, em 600 escolas e a expectativa é ampliar o programa nos próximos anos. “Vamos começar com mais força em 2012. Queremos avançar para oferecer um ensino médio mais coerente com as expectativas dos estudantes”, disse.
O ministro informou, ainda, que o governo não decidiu como será a ampliação da carga horária mínima das redes de ensino, proposta pela pasta. Atualmente, os alunos cumprem jornada de 800 horas distribuídas em 200 dias. Haddad disse que a mudança só será definida após todas as entidades convidadas pelo MEC opinarem sobre o assunto. Ele ressaltou, no entanto, que a maioria dos educadores e gestores que já se manifestaram prefere que haja ampliação na carga horária diária e não no número de dias letivos.
A alternativa, que a princípio poderia prejudicar as escolas com horário noturno, porque teriam dificuldade de se organizar para oferecer cinco horas de aula, torna-se viável com a implementação de atividades à distância, de acordo com o ministro. “Como o [horário] noturno está bastante concentrado no ensino médio e a resolução do Conselho Nacional de Educação, a ser homologada, prevê 20% da carga horária em atividades semipresenciais, as pessoas estão enxergando nisso uma alternativa de resolver o problema”, explicou.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Vestibular é mais simples em universidades privadas

A qualidade não esta necessariamente na quantidade, não podemos pensar que só a USP, Unicamp, UNESP, Unifesp, tem os melhores cursos, até porque em muitas universidade privadas tem os mesmos professores da universidades públicas. Claro que nem de longe penso em tirar o mérito das universidades públicas que são referência não apenas no Estado, mas no Brasil e no mundo. Penso apenas que não podemos banalizar as outras instituições, claro que existem muitas UNISQUINA (Universidade de Esquina), mas não podemos nivelar por baixo. Mas precisamos refletir sobre a quantidade de informação oferecida no ensino médio e cobrado nos vestibulares, a escola precisa ensinar o que é útil e sabemos que muitas coisas que é estabelecido como conteúdo do ensino médio é puxado, porque os alunos não utilizarão no seu futuro ou prática cotidiana, por isso a necessidade de mudança e a perspectiva no horizonte de um novo ensino médio, com conteúdos significativos.
Fonte: 02/06/2009 - 08h59 - RAFAEL SAMPAIO - da Folha de S.Paulo
Os vestibulares de faculdades particulares seguem orientação diferente das provas para ingresso em universidade pública, afirmam coordenadores de exames ouvidos pela Folha. Segundo eles, o critério que deve nortear a Fuvest, a Unicamp e exames similares é o de filtrar a maior parte dos candidatos já na primeira fase, porque há milhares de inscritos. "A prova da Fuvest é longa, porque há poucas vagas e o corte tem que ser grande. Na Metodista, a ideia é cobrar só uma fase, com menos questões. O exame é mais classificatório e menos eliminatório", afirma Eduardo Stambassi, coordenador do vestibular da Metodista. A situação se repete em outras particulares: as provas são curtas, com 40 a 60 questões, em média, e uma redação. O conteúdo, entretanto, continua sendo o do ensino médio, tanto em vestibulares de instituições públicas quanto de privadas. Provas curtas não significam que o vestibular seja ruim, de acordo com o diretor de graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Alexandre Gracioso. "O exame tem que ser adequado para escolher o perfil desejado. Há provas mais e menos difíceis. Considero que o vestibular da ESPM é um dos mais difíceis entre as escolas de comunicação e negócios."
Atrativo
Um dos atrativos nos exames de meio de ano de particulares é a concorrência menor do que no vestibular de fim de ano, diz a coordenadora do vestibular da PUC-SP, Ana Maria Zilocchi. "Por exemplo, temos o curso de relações internacionais, que é bem disputado. Mas, nessa época do ano, a concorrência cai, e os alunos aproveitam." Outra razão para fazer o exame de inverno é a impaciência. "Não quero gastar dois ou três anos estudando para uma vaga em uma graduação que posso começar agora, com qualidade semelhante à da USP", ressalta Gianne Morbidelli, 17, aluna do Hexag (cursinho especializado em Mackenzie), candidata a uma vaga em arquitetura. Uma opção que muitas escolas oferecem é o vestibular programado, em que o aluno faz a prova no meio do ano mas só ingressa no início do ano seguinte, após terminar o ensino médio, por exemplo. É o caso da Faap, que recebe inscrições até o dia 12 de junho e realiza o exame no dia 21. A taxa de inscrição é de R$ 170 (mais dados no quadro ao lado). Várias particulares utilizam a nota do Enem no vestibular. No Mackenzie, por exemplo, o estudante precisa manifestar no ato da inscrição a vontade de usar a nota do exame.