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terça-feira, 3 de abril de 2012

Escola de São Jose dos Campos (SP) instala câmeras em banheiros com aprovação dos pais

Se a grande maioria concordou, essa mãe quer mais chamar a atenção. Apenas 6 pais foram contra, nesse caso sugiro a estes que procurem uma escola em que os filhos podem fazer tudo sem vigilância, segurança. Sei que isso apenas não basta, que é algo paliativo, que o problema e muito maior. Mas não podemos ficar nesse argumento e não agir. A escola precisa tomar algumas decisões e foi correto ao ouvir os pais. Assim toma uma decisão coletiva. Uma pena a mãe ter permitido a exposição de sua filha nos meios de comunicação. Mas já teve seu cincos minutos de fama. Agora espero que essa mãe brigue também para melhores condições de ensino e de aprendizagem. Nesse caso muito mais importante do que querer aparecer para reclamar de uma câmera de segurança na escola. O que me deixa indignado e que essa mãe poderia primeiro ir na secretaria de educação, mas aparecer na TV Globo vale qualquer exposição.
Fonte: 03/04/2012 20h12 Suellen Smosinski Do UOL, em São Paulo
A pedido dos pais de alunos, a escola municipal Sebastiana Cobra, em São José dos Campos (SP), instalou dezesseis câmeras de segurança pelo prédio, inclusive nos banheiros utilizados pelos estudantes. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, os equipamentos são fixos e voltados para os lavatórios, o que garante a privacidade. Ainda de acordo com o órgão, apenas uma mãe reclamou da ação e teria solicitado a retirada dos equipamentos.
O pedido específico das câmeras no banheiro teria sido feito para evitar depredações no espaço, como lixos espalhados pelo chão e entupimento de vasos e pias, e também para coibir intimidações e situações de bullying entre alunos de diferentes idades. “Os alunos se sentem mais seguros com o monitoramento. Antes havia pichações e intimidação dos alunos maiores com os menores”, afirmou a chefe de divisão de ensino fundamental da Secretaria da Educação, Glícia Maria Figueira.
Para Cleide Bezerra Soares, 48, mãe de um aluno do 6º ano, as câmeras significam segurança, pois “evitam drogas e evitam brigas”. “Estou ‘passada’ com a mãe que foi fazer essa reclamação. Estamos fazendo um abaixo assinado para não permitir que tirem as câmeras, porque está muito bom assim”, disse Cleide. Ela também afirmou que “seria bom colocarem câmeras dentro das salas de aula para os pais terem acesso às imagens de casa e poderem monitorar as atitudes dos filhos e dos professores”.
Heliana Lopes, 38, é mãe de uma aluna do 9º ano e também concorda com o monitoramento: “Essa história das câmeras é uma reivindicação dos pais há muito tempo, não é uma coisa que surgiu agora. A gente optou por essas instalações pela segurança dos nossos filhos e pela manutenção do patrimônio público”. Heliana disse que a aprovação das filmagens foi feita em uma reunião com mais de 350 pais e que todos foram a favor. Segundo ela, há um “pequeno número de pais reclamando agora”, mas eles não teriam participado das discussões.
A reportagem do UOL tentou falar com a mãe que seria contra a instalação das câmeras, porém a Secretaria Municipal de Educação da cidade não disponibilizou o contato e um número de telefone encontrado não atendeu durante todo o dia.
Invasão de privacidade
Para Miriam Abramovay, Coordenadora da Área de Juventude e Políticas Públicas da FLACSO (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), o uso de câmeras e sistemas de monitoramento nas escolas é uma forma de se tirar o foco da discussão sobre a violência e colocá-lo nas medidas repressivas.
“É muito mais fácil colocar polícia, câmera e circuito interno, mas não melhora tudo, só piora. Porque não se discute o problema estrutural das más relações, das pessoas se bateram e se xingarem no ambiente estudantil. Agora, colocam câmeras e acham que tudo vai ficar maravilhoso. No começo pode até ser, mas não vai resolver o problema, ele só vai mudar de lugar”, afirmou.
Ela ainda destaca que os pais deveriam pensar que essas filmagens são uma invasão da privacidade nas escolas. “As pessoas passam a ser monitoradas todo o tempo e isso não é escola, isso é prisão, é caverna”, disse Miriam.
A chefe de divisão da secretaria de educação afirmou que os pais que desaprovam a medida são convidados a dialogar com a comunidade escolar, mas também disse que não está em discussão a retirada dos equipamentos, já que foi uma decisão aprovada pela maioria.
Quanto custou
Segundo a Secretaria Municipal de Educação o custo para instalar cada câmera foi de R$ 3.600. Quase R$ 58 mil foram gastos na instalação dos 16 equipamentos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

MP RECEBE DENÚNCIA DE CÂMERAS EM BANHEIRO DE ESCOLA INFANTIL EM SÃO SEBASTIÃO

Um absurdo expor as crianças a esse tipo de situação. Que se puna o responsável por esse ato.
Fonte: 06/10/2011, 16:49:13 - Jornal O Estado de São Paulo
O Sindserv (Sindicato Dos Servidores Públicos Municipais) de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, apresentou ao Ministério Público estadual denúncia de que uma escola infantil na periferia da cidade teria instalado câmeras nos banheiros feminino e masculino. O MP instaurou procedimento para apurar o caso.
As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (6) pelo jornal “O Estado de S.Paulo”. Em entrevista ao jornal, o presidente do Sindserv, Ivan Moreira Silva, afirmou que ao menos nove câmeras estavam instaladas em dois banheiros da escola municipal de educação infantil Mundo Encantado, localizada no bairro Canto do Mar.
De posse de fotos das câmeras, que estavam camufladas, o dirigente encaminhou o material com a denúncia ao MP. Ele afirma que o sindicato foi procurado por professores e funcionários. "Uma professora me perguntou se os funcionários eram filmados quando usavam o banheiro para se trocar, após chegarem molhados na escola por causa da chuva", relatou ao jornal.
Conforme o Sindserv, as imagens gravadas são observadas por operadores do sistema da própria prefeitura. Em nota, a prefeitura de São Sebastião confirmou a existência da câmeras "tendo em vista a formulação de uma denúncia de que um vigia, supostamente pedófilo, manteria relações sexuais com uma adolescente nas dependências da escola durante a noite."
“Diante da circunstância, a Segur (Secretaria de Segurança Urbana) relatou os fatos tanto ao Ministério Público quanto à delegacia de polícia e tomou as providências de instalar duas câmeras no interior do estabelecimento, porém, em momento algum no banheiro como afirmou o presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores), Ivan Moreira”, continua a nota, conforme a qual as câmeras já foram retiradas e, as imagens, "disponibilizadas aos professores e à diretora da emei, bem como encaminhadas ao ministério público e à delegacia da mulher como peças de investigações".