A ideia é necessária e importante, contudo o grande problema não é o diagnóstico da escrita alfabética e sim a qualidade dessa escrita. O erro é sempre querer a quantidade e não a qualidade. E inegável a qualidade do programa ler e escrever, bem como o material didático, contudo ainda falta muita formação básica para os professores que estão em sala de aula e estes sim com a obrigação de garantir esta alfabetização até os 7 anos de idade.
Fonte: SEE/SP
O bom desempenho apresentado pelos alunos dos anos iniciais do Ensino
Fundamental resultou em um novo compromisso para o Estado de São Paulo. A partir
desse ano, o objetivo da Secretaria da Educação é alfabetizar plenamente os
estudantes até os 7 anos. A meta é inovadora no País, que considera os 8 anos
como idade ideal para que crianças aprendam a ler e escrever.
A principal ação para o avanço desse
compromisso já será colocada em prática em 2013. Em novembro desse ano, os
alunos do 2º ano do Ensino Fundamental participam, pela primeira vez, da prova
do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). “A partir dos resultados da
avaliação de 2013 e, observando também os resultados da avaliação de 2014, será
possível traçar objetivos e metas concretas de evolução ano a ano”, afirma Maria
Lúcia Guardia, coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação.
Com a mudança, a expectativa é avaliar, no mínimo, mais 300 mil crianças e
aferir as estratégias de ensino adotadas para promover a habilidade em leitura e
escrita. “O Estado de São Paulo tem um programa consistente, o Ler e Escrever, e
uma avaliação consistente, o Saresp. Dessa forma, a rede tem instrumentos que
nos permitem perseguir essa nova meta de alfabetização”, explica.
Desempenho
O novo compromisso assumido pela
Secretaria da Educação é resultado da evolução obtida no decorrer dos anos.
Dados da última avaliação estadual, o Saresp, revelam que 95%
das crianças já estão alfabetizadas aos oito anos.
Esse número vem evoluindo desde
2007, quando começou na rede estadual o programa Ler e
Escrever. Naquele ano, a mesma avaliação apontava que 88% das crianças do 3º
ano do Ensino Fundamental estavam plenamente alfabetizadas. Com a implantação do
Ler e Escrever, o índice saltou sete pontos percentuais em quatro anos,
alcançando a marca de 95% em 2011.
“A estratégia do programa está focada
em oferecer acompanhamento e orientação especifica e pontual para o professor
que está em sala de aula”, explica a coordenadora da Gestão da Educação Básica
(CGEB), Maria Elizabete da Costa.
O Ler e Escrever é um conjunto
de ações que inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de
materiais pedagógicos, com o objetivo de promover a melhoria do ensino e
garantir a alfabetização de todas as crianças.
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