domingo, 12 de setembro de 2010

Prefeitura colocará auxiliar para alunos com deficiência

Parabéns, excelente iniciativa. As profissionais que trabalham na área de inclusão da SME são excelentes e a elas tbém meus parabéns.
Fonte: 12/09/2010 - 10h13 Agência Estado
Este é o primeiro ano de Lucas Ribeiro, de 14 anos, na escola. Matriculado na 4.ª série, ele, que tem síndrome de Down e é surdo, progride a cada dia, interagindo com colegas e professores. Lucas é um dos 14 mil alunos com deficiência na rede regular municipal de São Paulo que, a partir de outubro, serão beneficiados com as iniciativas do projeto Inclui, que prevê a expansão da quantidade e da qualidade dos serviços de educação inclusiva, integrando-os com a saúde pública e a assistência social.
Entre as principais metas do programa, que será lançado na terça-feira, está a contratação de 500 auxiliares de vida escolar para cuidar dos 697 estudantes com deficiências graves que, sem a ajuda, não conseguiriam frequentar a escola. Esses profissionais serão responsáveis pela higiene, locomoção e socialização das crianças. "Algumas crianças usam fraldas, sondas. O professor não tem condições de cuidar disso. É esse profissional, selecionado na própria comunidade, que vai apoiar o aluno", explica o secretário de Educação, Alexandre Schneider.
O Inclui é uma parceria entre a secretaria e a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, entidade ligada à Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O projeto prevê uma equipe multidisciplinar com 57 profissionais da saúde - como neurologistas, psiquiatras, nutricionistas, enfermeiros e pediatras - para apoiar o Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão, órgão da Prefeitura.
"A ideia é acompanhar o desenvolvimento das crianças, verificando se os pais estão marcando e comparecendo às consultas indicadas por esses médicos", afirma Silvana Drago, responsável pela educação especial na secretaria.
A compra de mobiliário e materiais e a reforma das escolas também entram no Inclui. As seis escolas especiais da rede devem ser reformuladas para funcionar como escolas bilíngues para surdos e surdos com múltiplas deficiências. A verba para educação especial da pasta para este ano é de R$ 55,7 milhões. Para o ano que vem, estão previstos R$ 76,9 milhões.

Um comentário:

  1. Olá João,

    Muito bonita esta reportagem sobre o Lucas. Sou de Minas Gerais, e estou passando por uma situação mais ou menos parecida. Sou professora do 2º ano do ensino fundamental (1ª serie) tenho uma aluna com deficiência mental severa. Mas não consigo desenvolver uma trabalho pedagógico com qualidade com ela. Gostaria de saber se existe uma lei federal para solicitar junto a secretaria municipal de educação de mau município um professor auxiliar na sala de aula.

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