quinta-feira, 25 de junho de 2009

15 mil professores perderão o cargo em 2011

Se estas atitudes e decisões de fato melhorassem a educação, tenho certeza que todos validariam a postura do governo, mas quem esta na rede sabe que esse tipo de postura não ajuda, apenas cria um clima de mal estar entre os professores.
Fonte: 25/06/2009 - Vinícius Segalla - do Agora
Os professores temporários da rede estadual que foram contratados depois de 1º de junho de 2007 terão que deixar seus cargos no fim de 2011. Isso ocorre porque foi aprovado anteontem, na Assembleia Legislativa, um projeto de lei que prevê o tempo máximo de dois anos de trabalho para docentes temporários contratados a partir de junho de 2007.
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, porém, o prazo de dois anos para esses temporários só vai começar a contar a partir do momento em que os profissionais fizerem um prova de avaliação de desempenho, o que está previsto para acontecer até o final deste ano. O Agora apurou que são cerca de 15 mil professores na rede que estão nessa condição. Após o fim do contrato, o professor temporário será obrigado a passar por um período de "quarentena" de 200 dias para se tornar apto novamente a concorrer a uma nova vaga na rede pública.
Pacote da Educação
As mudanças nas regras de contratação dos temporários fazem parte de um pacote criado pelo governo para tentar melhorar a qualidade do ensino público no Estado. De acordo com os dados do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), apenas 40,5% das escolas com ciclo de 1ª a 4ª série do ensino fundamental --administradas pela Secretaria de Estado da Educação-- atingiram suas metas de melhoria de qualidade de ensino de 2007 para 2008. Já entre as escolas de 5ª a 8ª série, o índice é um pouco melhor: 44,8%. O governo estadual quer reduzir o número de temporários a quase zero, na medida que aumenta a quantidade de concursados, que vão passar por um curso de formação.

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