segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Repetência escolar é polêmica na educação

Vale a pena ler todas as entrevistas. Assim podemos ter clareza em quem votar, o que me deixa triste e que temos que escolher entre os píores o melhor e tá difícil. Pq todos prometem que vão acabar com todos os problemas, mas depois que ganham esquecem do povo e das promessas e o píor e que alguns ainda conseguem se eleger. E pensem bem, pq depois que ganham, não dá para chorar sobre o leite derramado.
Fonte: 13/09/2010 Adriana Ferraz do Agora
Assegurar a aprendizagem de 4,7 milhões de alunos, ampliar os cursos técnicos e devolver credibilidade à escola pública. São muitos os desafios do próximo governador na área da educação. Já no início do mandato, será preciso optar pela manutenção ou não da chamada progressão continuada, na qual os alunos são aprovados automaticamente, bastando para isso frequentar as aulas.
Skaf planeja implantar ensino em tempo integral http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u797724.shtml
Alckmin quer alterar regra da progressão continuada http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u797723.shtml
Mercadante propõe bolsa para jovem poder estudar http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u797721.shtml
Russomanno diz que vai colocar policial nas escolas http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u797720.shtml
O modelo é adotado nas escolas estaduais desde 1997. Ele permite a repetência só ao fim dos ciclos do ensino fundamental, ou seja, na 4ª e 8ªs séries. Para uma parte dos estudiosos --e para a maioria dos pais-- a progressão continuada é a responsável pela estagnação da educação, especialmente no ensino médio.
O último Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar de São Paulo) revelou que matemática é a disciplina que registra as médias mais baixas. Quase 60% dos estudantes do 3º ano do ensino médio têm conhecimento insuficiente da matéria. O resultado no exame levou o atual governo a oferecer curso aos professores.
A polêmica em torno da progressão é um dos temas da campanha eleitoral. Os candidatos da oposição consideram o modelo um entrave ao avanço do ensino e prometem suspendê-lo. A atual gestão o defende, apesar de o candidato governista sinalizar que vai alterá-lo, se eleito.
Para a professora Maria Marcia Malavasi, coordenadora do curso de pedagogia da Faculdade de Educação da Unicamp, os esforços devem ser concentrados na oferta do ensino de qualidade, que faz com que o aluno aprenda.
"Passar mais tempo na escola ajudaria muito o aluno, que ampliaria suas possibilidades com aulas de esportes ou de música, por exemplo. Mas o ensino integral só funciona com organização. Não adianta manter a criança na escola sem atividades", diz.
Infraestrutura
Melhorar as condições de ensino é outra prioridade, diz a professora Neide Noffs, coordenadora do curso de psicopedagogia da Faculdade de Educação da PUC. "Propiciar segurança e infraestrutura é fundamental. Quando o ambiente não é ameaçador, o professor se sente estimulado a produzir melhor."

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