Imaginem quando estas crianças tiverem 15, 16, 17 anos... Uma pena, mas é importante termos clareza se o incêndio foi de fato provocado pelos alunos. Vamos esperar novas notícias e a confirmação. Infelizmente este é o retrato da violência gratuita que acontece em várias escolas, independentemente de localização, condição social e etc. Precisamos de políticas públicas claras no combate a este tipo de ação. Afinal de contas alguém precisa ser responsabilizado. Mas daqui duas, três semanas, todos esquecem, e quando acontecer outro ato, então as pessoas voltam a ficar perplexas.
Fonte: CRISTINA MORENO DE CASTRO - DA AGÊNCIA FOLHA | Henrique Higino/"Alfenas Hoje"
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Equipamentos em corredor de escola em Alfenas (MG) que foram destruídos por um incêndio
    Três meninos -dois de nove  e um de 11 anos- são suspeitos  de atear fogo a uma escola de  Alfenas (378 km de Belo Horizonte) na Páscoa, destruindo  um depósito e danificando várias portas de salas de aula, de  acordo com a Polícia Civil.
O presidente do Conselho Tutelar da cidade, Paulo Aparecido  Silvério, diz que os três admitiram ter iniciado o incêndio. Eles  estudam na própria escola municipal Tereza Paulino da Costa.
Para incendiar o prédio, as  crianças tiveram que pular o  muro e arrombar a despensa do  colégio. Não há vigilância na escola e o alarme estava desativado, segundo a chefe de gabinete  da Secretaria Municipal da  Educação, Aliene Carvalho.
O incêndio começou domingo à tarde e durou cerca de duas  horas, atingindo o forro do galpão, portas, materiais de educação física e diários escolares,  entre outros. Carvalho estima  um prejuízo de até R$ 10 mil.
Com o material inflamável  usado para acender o fogo  -que pode ter sido achado na  escola-, as crianças também  mataram peixes da fonte do jardim interno, segundo a diretora Márcia Helena Rodrigues. As  aulas não foram suspensas e os  danos estão reparados, diz ela.
O presidente do Conselho  Tutelar diz que os meninos  passam necessidades e não têm  estrutura familiar.
Por terem menos de 12 anos, eles não podem ser submetidos a medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, que abrange jovens de 12 a 18 anos -como prestação de serviços à comunidade e internação. Eles estão em casa e recebem acompanhamento psicológico. Os meninos não têm histórico de infrações anteriores. Seus responsáveis poderão ser penalizados.
O Conselho Tutelar de Alfenas -que tem cerca de 72 mil  habitantes- possui cinco conselheiros, quantidade que Silvério considera insuficiente.
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