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sábado, 13 de junho de 2009

Haddad pede aprovação rápida de proposta que aumenta recursos da educação

Não tenham duvidas que se fosse aumento de salário já teria sido aprovado e como os filhos dos nobres congressistas não estudam em escola pública, não tem porque pressionar. Se fosse interessante de verdade para eles já teria sido votado, mas como o benefício é do e para o povo, esse que espere. Por isso continuamos ainda em um país em desenvolvimento e sem data para ser desenvolvido.
Fonte: 10/06/2009 - 17h39 - Da Agência Brasil
O ministro da Educação, Fernando Haddad, pediu nsta quarta (10) que o Congresso aprove em segundo turno a proposta de emenda à Constituição (PEC) que poderá aumentar os recursos para a àrea. Na terça, após divulgação de um relatório sobre o direito de aprender no país, o Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância) recomendou que o país invista pelo menos 8% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação. Hoje esse patamar está em 4,6%. A PEC acaba com a incidência da DRU (Desvinculação de Receita da União) sobre os recursos da educação. A DRU é um mecanismo que permite ao governo federal gastar 20% de qualquer arrecadação sem justificar a destinação dos recursos. A proposta já foi aprovada em primeiro turno na Câmara. Sem a DRU, a educação terá cerca de R$ 8 bilhões a mais por ano em seu orçamento. O relatório do Unicef alerta para o fato de que o Brasil ainda tem 680 mil crianças em idade escolar que não tem acesso à educação. Segundo a organização, são os grupos mais vulneráveis da população que enfrentam dificuldades para ter acesso à educação e concluir os estudos. Entre eles estão as crianças e adolescentes indígenas, negros, moradores da zona rural e portadores de de deficiência. "É difícil chegar a 100% do atendimento e exige muito investimento. Não basta construir escolas, você tem que construir um certo tipo de escola apropriada para a comunidade indígena, a comunidade ribeirinha, filhos de trabalhadores do campo com mobilidade, como os cortadores de cana-de-açúcar. São situações muito especificas", ressaltou o ministro. Haddad apontou que grande parte das crianças que estão fora da escola moram na Região Norte. Para resolver o problema de acesso, ele destacou que o programa Caminhos da Escola firmou um convênio com a Marinha para aquisição de barcos escolares. "Nós sabemos que essas crianças têm grande dificuldade de acessibilidade. Elas vivem em comunidades indígenas, ribeirinhas e dependem de um transporte mais ágil", afirmou. O ministro defendeu que os indicadores educacionais têm melhorado no país e que as metas previstas no PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) estão sendo cumpridas.
Amanda Cieglinski, com colaboração de Roberta Lopes

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